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| O principal mérito dessa hipótese é o destaque dado aos efeitos indiretos da comunicação (diferentemente da Teoria Hipodérmica), na forma da influência das relações interpessoais sobre o seu fluxo.
Já nos anos 70, o mesmo Katz e outros estudiosos, como Blumler e Elliott, desenvolvem análises a partir de uma corrente de estudos denominada dos Usos e Gratificações. Por meio delas, a questão central passa a ser uso que as pessoas fazem do meio – e não mais o que os meios fazem ou que influência exercem sobre as pessoas. Surge a ideia de uma “leitura negociada”, na qual o receptor passa a ser visto como um agente capaz de praticar processos de interpretação e satisfação de suas próprias necessidades – ou seja, utilizar-se dos meios e obter gratificações por intermédio deles. Esses e outros
modelos (como o agenda setting – conhecida em português
como Teoria
dos Efeitos a Longo Prazo – e a Teoria
dos Efeitos Limitados, por exemplo) constituíram a Escola Norte-Americana
de estudos sobre a comunicação de massa. |
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