O principal mérito dessa hipótese é o destaque dado aos efeitos indiretos da comunicação (diferentemente da Teoria Hipodérmica), na forma da influência das relações interpessoais sobre o seu fluxo.


Paul F. Lazarsfeld (1901-1976)
Fonte: http://www.infoamerica.org/teoria/lazarsfeld1.htm


Elihu Katz (1926)
Fonte: http://www.infoamerica.org/teoria/katz1.htm

Já nos anos 70, o mesmo Katz e outros estudiosos, como Blumler e Elliott, desenvolvem análises a partir de uma corrente de estudos denominada dos Usos e Gratificações. Por meio delas, a questão central passa a ser uso que as pessoas fazem do meio – e não mais o que os meios fazem ou que influência exercem sobre as pessoas.

Surge a ideia de uma “leitura negociada”, na qual o receptor passa a ser visto como um agente capaz de praticar processos de interpretação e satisfação de suas próprias necessidades – ou seja, utilizar-se dos meios e obter gratificações por intermédio deles.

Esses e outros modelos (como o agenda setting – conhecida em português como Teoria dos Efeitos a Longo Prazo – e a Teoria dos Efeitos Limitados, por exemplo) constituíram a Escola Norte-Americana de estudos sobre a comunicação de massa.



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