Com o advento da revolução industrial, não só as pessoas dentro das organizações como também as próprias organizações passaram a depender umas das outras para trabalhar de forma mais previsível. Na metade do século XX, surgiram as primeiras organizações globais, que começaram a prometer a seus empregados maior segurança econômica, realização pessoal e respeito, em contrapartida ao desempenho de atividades repetitivas e claramente delineadas. Os empregados estavam dispostos a fazer sacrifícios, e os empregadores a investir em treinamento, na expectativa de recompensas futuras para ambos os lados.

Com o desenvolvimento da Administração Científica, ficou mais claro para cada empregado o que se esperava do trabalho de cada um, o padrão de desempenho esperado. As novas gerações de gurus impeliram os gerentes a desenvolverem uma cultura organizacional que envolve gradativamente os empregados no processo decisório. Como resultado, os gerentes aprenderam a ajudar os empregados a calcularem as consequências de suas ações e a estimarem quais atividades poderiam melhorar seus desempenhos na empresa. O aumento da previsibilidade levou os empregados a aceitarem sacrifícios em troca de recompensas futuras. Os administradores passaram a investir em treinamento, certos de que os empregados continuariam na empresa tempo suficiente para recompensarem o investimento. A previsibilidade construiu a confiança que permitiu às pessoas sincronizarem suas ações em caminhos mutuamente produtivos.



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