3 - Positivismo Científico

O positivismo científico, hegemônico, da segunda metade do séc. XIX até meados do séc. XX, ainda exerce forte influência sobre o pensamento científico da atualidade. O termo positivismo, atribuído ao filósofo francês Augusto Comte (1798-1857), determinou critérios rigorosos para a ciência, condicionando sua validade à observação e à experimentação.

Até constituir-se na concepção de ciência dominante da atualidade, sofreu influência marcante dos neopositivistas do Círculo de Viena (1928), que combinaram ideias empiristas do séc. XVII com a lógica moderna, que advoga o conhecimento positivo, ou seja, o que expressa uma experiência sensível é verificável pela experimentação.


O positivismo é mais complexo que o empirismo e está ligado a ele mais por seu aspecto lógico e pela descrença na filosofia e na especulação.

O positivismo enfatiza os seguintes aspectos:

  • crença na neutralidade e na objetividade;
  • acredita no progresso das ciências, em direção à objetividade;
  • entende que as verdades científicas são definitivas e supra-históricas;
  • reproduz nas ciências humanas o modelo das ciências naturais; e
  • tem, como modelo fundamental, a lógica matemática.


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