| Unidade 3 | Módulo 1 | Tela 1 |
1 - Introdução Na perspectiva empirista, a ciência é definida como a acumulação de conhecimentos sistematizados, para compreender o mundo empírico no qual o homem vive. Ou seja, a ciência é um método de abordagem do mundo empírico, suscetível de ser experimentado pelo homem. O contexto básico da ciência moderna é a relação entre teoria e fato. Na falsa concepção popular, a ciência se refere somente a fatos.
O modo de o cientista considerar a teoria e o fato é, na verdade, bem diferente da concepção popular. Um fato é considerado como uma observação empiricamente controlada, ao passo que a teoria se refere a relações entre fatos, ou à ordenação significativa desses fatos.
Os fatos ou observações, empiricamente verificadas, nunca teriam produzido a moderna ciência se tivessem sido obtidas ao acaso. No entanto, sem teoria, a ciência não poderia apresentar previsões. Sem previsão, não existiria controle do mundo material. |
|
|
Tela 2 |
|
|
A teoria não é o conhecimento, ela possibilita o conhecimento. Teoria não é uma solução, é a possibilidade de tratar um problema de pesquisa. Teoria só ganha vida com o pleno emprego da atividade mental do pesquisador. É essa intervenção do sujeito que dá ao termo método seu papel indispensável. Teoria pode ser definida como um conjunto de hipóteses estruturadas por uma relação de implicação (análise funcional, correlacional e causal). O investigador não deve parar quando encerra o teste de hipóteses, ao contrário ele deve ampliar o conhecimento teórico existente. Isto implica em identificar a teoria como científica. Toda teoria dotada de alguma complexidade só pode conservar sua complexidade à custa de uma recriação intelectual permanente. A teoria é vista como um conjunto de hipóteses estruturadas por uma relação de implicação.
|
|
Tela 3 |
|
2 - Funções da Teoria A teoria tem como principais funções:
Veja as diversas funções em mais detalhes:
A existência de uma teoria sugere que o nosso conhecimento seja deficiente. Portanto, o início da investigação científica exige que se conheça a teoria existente. Assim, tornar-se-á claro, porque um problema de pesquisa é produtivo e outro é estéril. A formulação de uma adequada questão de pesquisa é o principal passo no desenvolvimento da investigação científica. |
|
Tela 4 |
|
O desenvolvimento da ciência pode ser considerado como inter-relação entre a teoria e os fatos que nela adquirem significado definitivo.
A ciência contemporânea centra-se em torno de teorias e não em função da coleta de dados. Os dados são obtidos à luz das teorias, com o objetivo de conceber novas hipóteses que podem ampliar as teorias.
A observação e a experimentação se realizam não somente para coletar informações e produzir hipóteses, mas também para testar teorias no sentido de verificar os seus domínios, validades e predições. Quando não se pode interpretar um dado não se pode saber se ele é relevante. Sua interpretação requer o emprego de teorias.
|
|
|
Tela 5 |
|
Resumo A teoria é o fundamento da prática científica. Não existe trabalho científico sem o emprego de pressupostos teóricos. A lógica investiga os princípios formais do conhecimento, as formas e as leis gerais do pensamento humano, ao passo que a teoria do conhecimento volta-se aos pressupostos mais gerais do conhecimento científico. O processo criativo desenvolvido pelo pesquisador, no contexto do método científico, se fundamenta em teorias que condicionam as escolhas conscientes ou inconscientes do investigador. A teoria fundamenta o problema e as hipóteses de pesquisa e dá sentido aos resultados empíricos da investigação científica. |
|
|
| Unidade 3 | Módulo 2 | Tela 6 |
|
1 - Formulação do Problema Caso a investigação científica fosse limitada simplesmente à coleta de dados, o conhecimento científico não poderia avançar, logo é importante a formulação de problemas e hipóteses de pesquisa. O método científico parte de um problema, para o qual existe uma solução provisória, uma teoria tentativa. Passa-se à critica e à solução, com vistas à eliminação de erro. Nesse processo, vão surgindo novos problemas, como mostra o esquema.
A observação não é feita no vácuo social. Ao contrário ela tem um papel decisivo na prática científica. Toda observação é precedida por um problema, uma hipótese, enfim, numa perspectiva de natureza teórica. A observação somente pode ser desenvolvida a partir do conhecimento prévio, ou seja, do referencial teórico existente.
Na primeira etapa da investigação científica propriamente dita, é que se considera o problema. Ele que direciona a pesquisa.
Toda investigação deriva de um problema teórico ou prático e, a partir dele, define-se o que é relevante observar nas diversas etapas da pesquisa. Em razão desta seleção, define-se uma hipótese que servirá de guia ao pesquisador. |
|
Tela 7 |
|
Inicialmente, o pesquisador identifica a situação problemática (confronto entre a realidade e o conhecimento existente) e procura formular o problema a ser investigado. Um problema de pesquisa é um problema que se pode solucionar com conhecimentos e dados já disponíveis ou com aqueles factíveis de serem obtidos. O método é um instrumento do pensamento e não se confunde com técnicas de pesquisa, que são instrumentos de ação. Questão e resposta são dois aspectos de um mesmo processo de pensar, eles se acham relacionados e condicionados entre si. A formulação de questões se inicia, abrangendo o campo inteiro da situação problemática. O questionar se vai concentrando em um raio de ação cada vez mais reduzido e mais diretamente vinculado ao problema - processo chamado delimitação do problema. |
|
Tela 8 |
| 2 -
Construção do Problema Quanto à diferenciação do problema, pode-se dizer que a pesquisa inicia a sua trajetória no "o que é" orientando-se para o que "deveria ser", num determinado aspecto da realidade. Na prática, o problema científico permanece nesta trajetória como várias alternativas "do que pode ser" em razão das limitações técnicas e institucionais.
|
|
Tela 9 |
|
3 - Problemas ou Estudos Exploratórios Os problemas de pesquisa podem ser exploratórios, descritivos e experimentais - sendo que o principal objetivo dos estudos exploratórios é a descoberta de ideias que podem ser obtidas em forma quantitativa ou qualitativa. Os estudos exploratórios permitem ao investigador aumentar a sua experiência em torno de determinado problema. Têm como objetivo principal desenvolver ideias e hipóteses. Os estudos exploratórios fundamentam-se no pressuposto de que, por meio de procedimentos relativamente sistemáticos, podem se desenvolver hipóteses relevantes sobre determinado fenômeno. |
|
Tela 10 |
|
Os estudos exploratórios têm como principais objetivos:
Os estudos exploratórios objetivam:
|
|
Tela 11 |
|
Os estudos exploratórios têm como finalidade:
Na prática, as diferenças entre os diversos tipos de estudos (exploratórios, descritivos e experimentais) nem sempre são visíveis. Qualquer pesquisa pode conter elementos dos diferentes tipos de estudos. É possível fazer a distinção entre os diferentes estudos, tendo em vista o planejamento e as características de cada pesquisa. No caso de problemas em que o conhecimento é muito reduzido, geralmente o estudo exploratório é o mais recomendado. Sabe-se que as ciências sociais estão em formação em face do seu pouco tempo de exercício. A pesquisa exploratória é necessária e recomendável para a obtenção de experiências que auxiliem na formulação de hipóteses significativas para uma pesquisa mais definitiva. |
|
|
Tela 12 |
| Há tendência para subestimar a importância da pesquisa exploratória e considerar, como "científico", apenas o trabalho experimental. Embora se verifique, na prática, que a parte mais difícil da pesquisa é o seu início. Qualquer que seja a razão para a realização de estudo exploratório, a capacidade criadora do pesquisador, e a "sorte" no desenvolvimento da investigação, desempenharão importante papel no processo investigativo.
Os estudos exploratórios possibilitam ao pesquisador encontrar os elementos necessários que lhe permitam estar em contato com determinada população, levantar problemas e hipóteses e obter os resultados desejados, sejam eles quantitativos ou qualitativos. |
|
|
Tela 13 |
|
Os estudos exploratórios podem gerar grande quantidade de informações, dificultando o trabalho do pesquisador. Eles podem ser identificados como estudos que:
Finalmente, o estudo exploratório exige o tratamento científico e deve ser utilizado seguindo os passos dos marcos teóricos e empíricos da investigação científica:
|
|
|
Tela 14 |
|
4 - Problemas ou Estudos Descritivos Os estudos descritivos não se limitam apenas ao método de coleta de dados, eles podem empregar diversos outros métodos, a exemplo dos estudos descritivo-quantitativos. Isto não significa que tenham a mesma flexibilidade dos estudos exploratórios, ao contrário, os estudos descritivos devem ser cuidadosamente planejados. Nos estudos descritivos advindos de problemas descritivos, identifica-se grande conjunto de pontos de interesses para pesquisa, as questões da pesquisa pressupõem conhecimentos anteriores do problema a ser pesquisado, ao contrário do que ocorre com as questões que fundamentam os estudos exploratórios. Uma grande quantidade de pesquisa na área social se volta para a descrição de características das comunidades: idade, raça, gênero, nacionalidade, nível de escolaridade, dentre outros. Nesses estudos descritivos, o pesquisador precisa ser capaz de definir claramente o que deseja estudar e encontrar os meios adequados para responder às suas questões de pesquisa. |
|
|
Tela 15 |
| Os estudos descritivos pretendem descrever, com exatidão, os fatos e fenômenos de determinada realidade. Estão agrupados como descritivos os estudos que se referem a predições específicas, por exemplo, de preferência eleitoral. Os estudos descritivos podem ser identificados como:
|
|
Tela 16 |
| Estudo
de casos - é um tipo de estudo descritivo que tem por
objetivo aprofundar a descrição de determinada realidade.
Por exemplo, pode-se estudar o baixo desempenho dos funcionários
da filial de uma empresa localizada num estado do norte do Brasil, distante
da matriz que fica no Rio Grande do Sul. É possível analisar
todas as variáveis dessa empresa, no seu aspecto pessoal: nível
de escolaridade, faixa salarial, tempo de serviço, horário
de trabalho, faltas ao trabalho, número de dependentes, localização
da empresa, relacionamento entre companheiros de trabalho, participação
nos eventos sociais da empresa, oportunidades de treinamento, incentivo
salarial por produtividade, reuniões de trabalho, comunicação
na empresa, contactos com as chefias de média e alta gerência,
etc. |
|
|
Tela 17 |
| A Análise documental é outro tipo de estudo descritivo que fornece ao investigador a possibilidade de reunir uma grande quantidade de informação sobre leis federais, estaduais e municipais de administração, processos e situações administrativas, planilha de custos, planejamento empresarial, cronograma financeiro, livros, arquivos, etc. No caso do estudo post facto, procura-se não só determinar como é um fenômeno, mas também de que maneira ocorre e por que ocorre. Essa busca pode levar o pesquisador a elaborar estudos experimentais, sendo possível controlar as variáveis da pesquisa. Estudos descritivos não envolvem necessariamente a formulação de hipóteses. As questões de pesquisa pressupõem conhecimentos anteriores do problema a ser pesquisado e podem utilizar várias estratégias de coleta de dados, como: entrevistas e questionários. Em virtude da grande quantidade de dados coletados, o plano de pesquisa deve ser cuidadosamente planejado, para evitar vieses. No contexto dos estudos descritivos, têm-se os chamados estudos quantitativo-descritivos, que são identificados como investigações empíricas, com a principal finalidade de delineamento ou análise das características dos fenômenos. Estes estudos podem usar métodos formais com características de precisão e controle estatísticos a fim de fornecer dados para verificação de hipóteses. |
|
Tela 18 |
|
São identificados quatro subtipos de estudos quantitativo-descritivos, de acordo com o propósito da investigação: 1. estudos
de verificação de hipóteses; A principal técnica de pesquisa usada em estudos quantitativo-descritivos é o método survey (levantamento) que trabalha com variáveis mensuráveis e utiliza entrevistas pessoais, questionários e outros procedimentos de amostragem. |
|
Tela 19 |
|
5 - Estudos ou Problemas Explicativos Entende-se por estudo explicativo ou experimento um tipo de pesquisa empírica oriunda de um problema explicativo, que manipula (no sentido metodológico) as variáveis e observa os seus efeitos sobre outras variáveis. A noção central do estudo experimental diz respeito à necessidade de especificar os referenciais empíricos dos conceitos diretos ou indiretos no mundo físico, os quais são potencialmente observáveis pelos sentidos dos homens.
O propósito da experimentação é fornecer dados que digam respeito diretamente à extensão em que as hipóteses podem ser refutadas. Nos estudos experimentais, deve haver uma hipótese sendo investigada. As variáveis que compõem as hipóteses devem ser operacionalmente definidas para que a mensuração seja possível de ser efetuada. O estudo experimental exige planejamento rigoroso e envolve grupos de controle e grupos experimentais. Nos experimentos, é fundamental a distinção entre a(s) variável(is) independente(s) e a variável dependente. Logo, nos estudos experimentais, são de suma importância a devida formulação, definição e operacionalização das hipóteses. |
|
Tela 20 |
| Nos experimentos, é indispensável a identificação das principais evidências para testar hipóteses sobre relações causais dos seguintes tipos: |
|
Tela 21 |
|
Resumo O chamado marco teórico da pesquisa é representado pelo problema, pelas hipóteses e pelos objetivos da pesquisa. Por sua vez, o problema é a primeira e mais importante etapa da pesquisa. A investigação científica inicia-se com a formulação de um problema de pesquisa. O pesquisador deve localizar o problema da pesquisa numa determinada área do conhecimento, buscando significados teóricos, metodológicos e aplicados. O problema de pesquisa é formulado como uma pergunta sobre algo que se deseja responder e compõe-se de uma relação entre variáveis. O problema pode ser definido como uma situação confusa, duvidosa ou incerta. Formular problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade a que o pesquisador se defronta e que pretende resolver. Problemas de pesquisa podem ser exploratórios, descritivos e experimentais. |
|
|
| Unidade 3 | Módulo 3 | Tela 22 |
|
1 - Hipóteses Após a formulação do problema de pesquisa, o passo seguinte é a construção de hipóteses, que é a proposta do pesquisador para solucionar o problema. As hipóteses estão sempre na forma de sentenças declarativas e relacionam, tanto de maneira geral como específica, variáveis a variáveis. A hipótese deve conter a teoria ou base científica, a predição e a maneira como essa predição é testada. O confronto de uma realidade (problema observado) com uma teoria científica de pleno conhecimento do pesquisador é essencial à formulação de uma hipótese. Os critérios para a formulação de hipóteses devem seguir os seguintes princípios:
|
|
Tela 23 |
| Ao explicitar a hipótese, usa-se uma proposição condicionada da forma:
As hipóteses são instrumentos importantes e indispensáveis à pesquisa científica. Elas são princípios fundamentais do método científico, pois:
Hipóteses são instrumentos poderosos para o avanço do conhecimento, elas são formuladas, testadas e demonstradas como corretas ou incorretas (falsas e verdadeiras) independentemente dos valores e opiniões dos pesquisadores. Elas significam uma explicação plausível, embora provisória, de um problema de pesquisa. Essa explicação deve ser verificada nos fatos.
|
|
|
Tela 24 |
|
2 - Tipos de Hipóteses
As hipóteses bem elaboradas conduzem à verificação empírica, que é o propósito da pesquisa científica. As hipóteses originam-se de diferentes fontes, a exemplo da observação dos fatos, de teorias e do senso comum do pesquisador. As hipóteses testáveis devem possuir as seguintes características:
|
|
Tela 25 |
|
As hipóteses possuem dimensões que as caracterizam no contexto da investigação científica:
|
|
Tela 26 |
|
3 - Variáveis de Pesquisa Variável é algo que "varia", que muda, que apresenta valores e atributos. Variável é um símbolo ao qual são atribuídos algarismos. Em outras palavras, variável significa um aspecto da realidade que está sendo estudado e, por isso, deve ser observado em diferentes intensidades ou categorias. É um valor que pode ser dado por quantidade, qualidade, característica, magnitude, variando em cada caso individual. As variáveis podem ser:
Variável é um conceito oriundo da matemática, que serve para designar uma quantidade que pode tomar diversos valores, geralmente considerados em relação a outros valores. |
|
|
Tela 27 |
|
Tela 28 |
|
Numa investigação científica, a variável independente é o antecedente, e a variável dependente é o consequente. Dois fatores encontram-se presentes e influenciam as variáveis:
As variáveis devem ser operacionalizadas. Isto significa que se deve conceituar as variáveis, dizer o que elas significam (a exemplo de nível sócioeconômico) e identificar as suas dimensões. Para operacionalização, as variáveis podem ter indicadores. Exemplos de variáveis comuns em muitas pesquisas: Idade (anos de vida); Sexo (masculino e feminino), Índice de Inteligência (QI); Peso (kg); e Cor (preto, branco, amarelo). Por exemplo: os lucros das empresas (dependente) aumentam com os níveis de qualificação dos seus gerentes (independente).
|
|
Tela 29 |
|
A escolha das medidas das variáveis dependerá do conhecimento técnico que se tenha das variações do objeto, da disponibilidade de recursos tecnológicos para a mensuração e da habilidade do observador para o reconhecimento das medidas. E a operacionalização das variáveis pode ser definida como o processo que sofre uma variável a fim de se encontrar os correlatos empíricos que possibilitem sua mensuração ou classificação. Os indicadores são os elementos empíricos contidos nas definições operacionais das variáveis. É o nível empírico das variáveis. Quanto mais abstrata uma variável, tanto maior o número de indicadores necessários para operacionalizá-la convenientemente.
Para que uma escala seja considerada adequada para mensurar objetivamente as variáveis, deve apresentar dois requisitos básicos: 1. Fidedignidade:
refere-se à capacidade para discriminar de forma constante entre
um valor e outro. Pode-se dizer que (uma) a escala é fidedigna
quando, aplicada à mesma amostra, produz os mesmos resultados. |
|
Tela 30 |
| A forma como os cientistas operam os constructos, as hipóteses e as observações é assim esquematizada:
O trabalho do pesquisador vai e volta entre os dois níveis I e II. Virtualmente, todos os cientistas operam em ambos os níveis. Finalmente, a importância das variáveis poder ser resumida na seguinte afirmativa: "uma teoria é um conjunto de constructos inter-relacionados (variáveis), definições e proposições que apresentam uma visão sistemática de um problema especificando relações entre variáveis, com a finalidade de explicar fenômenos naturais". |
|
|
Tela 31 |
|
4 - Objetivos da Pesquisa A definição dos objetivos da investigação científica é a explicitação do que se deseja realizar. Sugere-se usar verbos no infinitivo para definir os objetivos. Os objetivos são identificados como Gerais e Específicos.
|
|
Tela 32 |
|
Os objetivos buscam responder quais são os alvos da pesquisa e se eles estão relacionados ao problema e às hipóteses da pesquisa. Portanto, devem mostrar de modo claro, preciso e conciso, os caminhos para se resolver o problema da pesquisa. Devem ser enunciados de maneira resumida e, se possível, descritos em até cinco itens.
Com os objetivos, pretende-se descrever as metas almejadas com o processo de investigação. É importante que os objetivos sejam formulados de maneira que possam ser atingidos.
|
|
|
Tela 33 |
|
Resumo O pesquisador, na sua prática científica, deve trabalhar com problemas significativos e formular hipóteses efetivas, se desejar deduzir consequências relevantes. Identifica-se como hipótese a solução provisória que o pesquisador encontra para um problema de pesquisa. A base da pesquisa e os seus fundamentos baseiam-se em uma situação problemática, de cuja solução emana a desejada verdade sobre os fenômenos observados na natureza pelo pesquisador. Hipóteses são compostas de conteúdos teóricos e de uma relação entre variáveis, as quais promovem a viabilidade da prova. O método científico resume-se em teste de hipóteses. É pela análise das hipóteses que se tem avanço do conhecimento científico. |
|
|