e) a Gestão
de Pessoas trabalha em ambientes e em condições que não
escolheu e sobre os quais possui grau de poder e controle muito pequeno.
Daí estar geralmente destinada à acomodação,
adaptação e transigência. Somente com perfeita noção
da finalidade principal da organização e com muito esforço
e perspicácia, o executivo de Gestão de Pessoas poderá
conseguir razoável poder e controle sobre os destinos da organização;
f) os padrões de desempenho e de qualidade dos recursos humanos
são extremamente complexos e diferenciados, variando de acordo
com o nível hierárquico, a área de atividade, com
a tecnologia aplicada e o tipo de tarefa ou atribuição.
O controle de qualidade é feito desde o processo inicial de seleção
do pessoal e estende-se continuamente ao longo do desempenho cotidiano;
g) a Gestão de Pessoas não lida com fontes de receita.
Aliás, existe o preconceito de que ter pessoal forçosamente
implica ter despesa. A maioria das empresas aloca os recursos humanos
em termos de centros de custos e não centros de lucros, como
realmente devem ser considerados;
h) um dos aspectos mais críticos da Gestão de Pessoas
está na dificuldade de saber se ela está fazendo ou não
um bom trabalho. É uma área cheia de desafios e de riscos
não controlados ou não controláveis, não
padronizados e imprevisíveis. É um terreno firme e de
visão nebulosa em que se pode cometer erros desastrosos ainda
que na certeza de se estar jogando corretamente.