Não
se pode dar pouca importância ao tempo de casa e os fatores de
conduta citados, mas estes não podem ser referência principal
para diferenciar salário-base ou nominal, porque tal vinculação
é contraproducente. Esse novo modelo requer, além de mais
envolvimento e comprometimento dos gerentes e supervisores, maior esforço
e empenho na definição das referências e parâmetros
que servirão de base para a remuneração, espírito
de melhoria contínua e profissionalismo (oposto de paternalismo)
na gestão das políticas e critérios de recompensa
salarial.
Conclui-se
este item com duas observações que são importantes
a respeito do modelo de remuneração e carreira baseadas
em competências e habilidades:
• não se trata de modismo. Constitui uma evolução
do modelo tradicional, corrigindo algumas de suas deficiências
em termos de pressupostos e metodologias e acrescentando-lhe
alguns aspectos inovadores. Embora fundamentais e de grande
significância, as mudanças relacionadas com remuneração
ocorrem mais na parte referente à diferenciação
salarial entre pessoas e menos nos critérios de determinação
do valor relativo dos cargos;
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• a quantidade e significação dos novos
paradigmas de remuneração e também de carreira
introduzidos pelo novo modelo agregam muitos e efetivos valores
e resultados à gestão de pessoas, o que nos faz
acreditar ser uma das mais importantes evoluções
já ocorridas na Administração de Recursos
humanos em todos os tempos.
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