Esse rigor ou exagero técnico aplicado aos planos de cargos e salários foi responsável, inúmeras vezes, pela não aprovação ou retardamento da implantação dos planos, exceto em organizações estatais e em empresas multinacionais mais ricas. Houve tentativas fracassadas de implantação de planos de cargos e salários, especialmente por falta de flexibilidade, concessões à realidade cultural, gerencial e financeira, em aproximadamente 70% das empresas.

Os modelos modernos e planos de salários-base estão focados nas pessoas, e especialmente nos fatores competências e habilidades. São construídos com necessários critérios técnicos. É preciso continuar fazendo descrições e avaliações de cargos, pesquisas salariais, elaborando estruturas e definindo políticas, mas com características, desenhos e fatores diferentes e com maior sentido de flexibilidade. Conceber, elaborar e implementar estes novos modelos implica levar em conta outras estratégias, forte envolvimento das áreas e, objetivos claros de valores agregados. O foco vem se direcionando mais para os resultados do que para os meios.



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