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- Comportamento Gerencial e o Fator Humano
Desde que
surgiu a Administração Científica, muito tem sido
escrito sobre o processo gerencial e a forma de envolver os subordinados
com o trabalho.
Cada teoria
ou modelo, com fórmulas que delimitam como se comportar nas situações
gerenciais vivenciadas propõe uma alternativa para se obter maiores
e melhores resultados com a ação gerencial.
Se analisarmos
o “pano de fundo” dos diversos modelos teóricos,
vamos perceber que a base conceitual das posições novas
ou antigas está em utilizar dois elementos básicos como
guias para estabelecer o comportamento gerencial adequado que se fazem
presentes em qualquer situação a ser administrada:
O primeiro elemento é o grau de preocupação que
o gerente tem com as atividades, no que tange aos instrumentos
disponíveis para alcançar os objetivos, ou seja, como
ele vê as tarefas que sua área precisa executar, como organiza
sua execução, como relaciona isso com os objetivos estratégicos
e operacionais e qual a sua contribuição efetiva para
que a empresa alcance as metas de negócio estipuladas.
O segundo elemento é o grau de importância que ele, como
gerente, dá às pessoas que trabalham
em sua equipe e em toda a empresa, como meios autônomos para contribuir
e responsabilizar-se pelos resultados efetivos que, em síntese,
são as ferramentas básicas à disposição
de um gerente para seu trabalho, ou seja, até que ponto ele tem
consciência de que seu trabalho gerencial depende quase exclusivamente
do envolvimento das pessoas com os objetivos traçados, como encara
o impacto do comportamento dessas pessoas nos resultados e como ele,
sendo gerente responsável pela condução de pessoas,
relaciona-se com elas para o alcance das metas de negócios estipuladas.
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