Tela 1 |
| 1 - Espírito empreendedor
O ser humano
é, por natureza, um empreendedor, ou seja, um inovador. Seu impulso
em criar vem continuamente sofrendo limitações de diversas
espécies, que impossibilitam a realização de suas
vontades e talentos. O fato relevante é que, pela primeira vez
na História, um número cada vez maior de profissionais,
tem a possibilidade de fazer escolhas. Pela primeira vez, as pessoas terão
de administrar a si próprias, assumir o controle de sua carreira,
ser empreendedores de seu próprio futuro (Jacomino, 2001). |
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Peter Drucker, referência mundial da área de administração, guru dos gurus dos executivos do planeta, sustenta que o grande evento que está acontecendo nos dias de hoje não é a revolução tecnológica, nem o surgimento da Internet. Pela primeira vez na história da civilização, as pessoas estão sendo convocadas a controlar a sua própria vida profissional, a serem empreendedoras de seu próprio futuro. Nunca o mercado brasileiro esteve tão aberto aos profissionais com histórias e carreiras diferenciadas. As empresas estão contratando profissionais de experiências diversificadas. Cada vez mais o mundo econômico dá maior importância às pessoas com espírito empreendedor, pois são elas que fazem os fatos novos acontecerem. Entusiasmo e garra num empreendimento são de suma importância para o desenvolvimento sócio-econômico de um país novo como o Brasil. O mesmo se aplica ao executivo de uma empresa que decidir tornar-se um empreendedor. O texto de Dalen Jacomino, descreve esse novo cenário empresarial. Leia e compare com a realidade do seu estado ou da área econômica em que você pretende atuar. |
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- Significado do termo empreendedorismo
A palavra entrepeneur, de origem francesa, significava no século XII, dentro de determinado contexto, a pessoa que incentivava brigas. No século XVIII, o termo passou a designar, na Inglaterra, as pessoas que adquiriam matéria-prima, via de regra um produto agrícola, processando-o e vendendo-o para terceiros, identificando uma oportunidade de negócio e assumindo riscos. Posteriormente, a palavra adquiriu novo sentido, caracterizando a pessoa que criava e conduzia projetos e empreendimentos. Atualmente, empreendedorismo é termo utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, compreendendo-lhe a origem, a forma de atuação dentro de determinado contexto e o perfil psicológico e comportamental.
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Dolabela diz:
Duas grandes
vertentes do empreendedorismo desembocam no empreendimento
em nível de negócios ou no empreendimento
em nível de pesquisa. No primeiro caso, a avaliação
do sucesso ou não do empreendedorismo é função
direta da obtenção de lucro na atividade negocial. Por
outro lado, na área da pesquisa, a avaliação do
empreendedorismo engloba variáveis de mensuração
mais refinada, visto tratar-se da aplicação potencial
de novos conhecimentos ou novas tecnologias que, não raras vezes,
passam ao largo da simples avaliação pelo mercado. |
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Alguns autores consideram o empreendedorismo como um ramo do curso de administração de empresas, respeitando-se suas características e peculiaridades, vez que aborda as novas formas de aprendizagem e relacionamento. Outros estudiosos, no entanto, contrariamente, consideram a administração de empresas um ramo do empreendedorismo, conceituando o segundo numa esfera mais abrangente que a primeira. Para esses autores, o empreendedorismo engloba a administração de empresas, visto ela tratar da formação para o gerenciamento de empresas ou sistemas já existentes. No empreendedorismo, além da função de operar sistemas já existentes, o empreendedor pode também criar novos sistemas nos quais o administrador vai atuar. Dessa forma, é a existência do empreendedor que possibilita a existência da função gerencial.
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Atualmente, as escolas de administração de empresas apresentam, como opção ao aluno interessado, cursos, matérias específicas ou áreas de concentração em empreendedorismo. Algumas
universidades de países desenvolvidos criaram “centros
de empreendedorismo”, objetivando dar suporte às
empresas emergentes e estabelecendo elos entre a pesquisa e o ensino,
face aos problemas específicos enfrentados pela empresa, no dia
a dia. Embora válidos, tais centros não substituem o verdadeiro
ambiente empresarial que abarca, além do empreendedor, um sem-número
de participantes e colaboradores, dentre os quais, empregados, fornecedores,
bancos, financiadores, sócios, contadores, advogados, sócios,
concorrentes, publicitários etc. Nesse ecossistema econômico-empresarial,
o verdadeiro habitat do empreendedor, é que devem ser estabelecidos
e implementados os conhecimentos e as relações que possibilitarão
o crescimento e fortalecimento do empreendimento. |
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3 - Por que o ensino de empreendedorismo? Você vai conhecer, agora, as 10 principais razões que justificam o ensino do empreendedorismo:
Razão
1 - Mortalidade precoce das empresas |
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4 - O empreendedor e seu campo de atuação Antes do início do estudo sistêmico do empreendedorismo, em alguns meios era aceita a tese de que as características comportamentais do empreendedor seriam fruto de herança genética. Atualmente, essa tese não encontra acolhida, visto ser possível e factível que as pessoas possam tornar-se empreendedoras por intermédio de um sistema especial de aprendizagem. Se uma pessoa possui naturalmente as características comportamentais básicas de um empreendedor, tanto menor será o grau de dificuldade na absorção dos saberes específicos. O conhecimento atual sobre o empreendedorismo permite a identificação, tanto pelos empreendedores de fato como pelos empreendedores em potencial, das características que necessitam ser desenvolvidas e/ou aperfeiçoadas com o objetivo de formar um empreendedor mais eficiente. |
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Mas o que é realmente um empreendedor? O empreendedor é um agente de mudanças. De acordo com Filion
Dada sua
postura dinâmica, o empreendedor é considerado como o “agente
motor” da economia.
Na mesma visão, Dornelas acrescenta que essas definições evidenciam o aspecto da inovação, descoberta e aproveitamento das oportunidades de negócio, associando o empreendedor ao desenvolvimento econômico.
Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:
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O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas com a criação de novas empresas e com a introdução de inovações nos processos produtivos de uma empresa já existente, provocando o surgimento e a incorporação de valores adicionais. O empreendedor cria algo novo orientando sua atuação, tempo e esforço para crescimento e fortalecimento da empresa. A postura do empreendedor requer ousadia e assunção de riscos calculados no processo de tomada de decisões críticas, não se deixando abater pelos erros e falhas, utilizando-os no aperfeiçoamento do processo. O empreendedor revolucionário é aquele que cria novos mercados, ou seja, o indivíduo que cria algo único. Não é esta, no entanto, a regra geral visto que a maioria dos empreendedores cria negócios em mercados já existentes. Empreendedores são pessoas motivadas por desafios. São profissionais inquietos e inovadores que conhecem as regras, mas não se prendem demasiadamente a elas, correm atrás de seus sonhos e percebem com nitidez o aparecimento de oportunidades. O empreendedor, com sua criatividade, associa as observações dos mais diversos tipos e formas de empreendimentos, para transformar uma simples oportunidade em um grande sucesso empresarial. A diferenciação que ele vai conseguir em relação aos seus concorrentes é fruto direto de sua criatividade. Como tudo na vida, o mundo dos negócios não difere do mundo dos esportes ou das artes. O sucesso de Pelé ou de Arthur Moreira Lima é função direta do exercício cotidiano da criatividade. |
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O empreendedor, tanto o funcionário de uma empresa como o que está gerindo seu próprio negócio, deve ter a mente aberta e voltada para a possibilidade de inovar, ser capaz de encarar novos desafios como postura de vida, independentemente do lugar onde esteja trabalhando. O campo de atuação do empreendedor dono do próprio negócio difere do empreendedor funcionário, no que diz respeito a algumas variáveis, a seguir explicitadas (Dalen Jacomino):
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Resumo A natureza inovadora do Homem caracteriza-o como um ser dotado de espírito empreendedor. No entanto, é importante considerar as influências culturais que fazem do empreendedorismo um fenômeno regional. Empreendedorismo é o termo utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, compreendendo sua origem, sua forma de atuação dentro de determinado contexto e seu perfil psicológico e comportamental. As novas empresas da atual sociedade da informação estão exigindo profissionais qualificados e inovadores, ou seja, com perfil de comportamento empreendedor. A necessidade de formar esses profissionais provocou o ensino do empreendedorismo. Entre as razões que justificam esse ensino destacamos: mortalidade precoce das empresas; mudança nas relações de trabalho; necessidade de empregados empreendedores; inadequação do ensino tradicional; relações universidade-empresa incipientes; valores culturais do ensino; importância das micro, pequena e média empresas; predomínio da cultura da "grande empresa" no ensino; formação ética do empreendedor e importância do exercício da cidadania na atividade empresarial. O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas com a criação de novas empresas e com a introdução de inovações nos processos produtivos de uma empresa já existente, provocando o surgimento e incorporação de valores adicionais. A criatividade é, portanto, um fator essencial na atividade empreendedora. Ser empreendedor é uma questão de atitude que pode estar presente tanto no dono de um negócio, quanto no funcionário que está sempre buscando alternativas diferentes para solucionar seus problemas de trabalho. |
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1 - Abordagens e mitos sobre o empreendedor Em várias definições correntes de empreendedor, defini-lo é uma questão de enquadramento psicológico sob um perfil dado. Normalmente, são realçadas as características de inovação, liderança, carisma, capacidade de organização etc. Esse tipo de definição se preocupa em como é o empreendedor, chegando a um conjunto de características no qual outros indivíduos possam basear-se para obter igualmente sucesso em suas iniciativas. Não é difícil verificar que, para a chamada literatura de auto-ajuda, infelizmente tão em moda, este é um filão inesgotável, permitindo a elaboração de livros intermináveis sobre o perfil psicológico de quem venceu na vida. Algumas dessas abordagens, que relacionam o perfil aos resultados obtidos na ação empreendedora, tornam-se apodícticas, ou seja, só podem se dar a posteriori: só podemos reconhecer o empreendedor após a realização do empreendimento e somente a obtenção do sucesso confirma o enquadramento do indivíduo no perfil elaborado para o empreendedor.
Quando a abordagem se prende ao perfil psicológico, podem ser enfatizadas algumas características da personalidade individual, a partir de um modelo de perfeição (um empreendedor deve reunir um conjunto de características de perfeição que o tornam uma espécie de super-homem), ou a partir do exame de casos reais (a análise de empreendedores de sucesso). Outra abordagem é examinar, por exemplo, quais os atributos que os próprios empresários consideram relevantes para definir o empreendedor, o que seria uma forma de fazer com que os próprios empreendedores ajudassem a desenhar seus próprios retratos. |
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| Há, também, muitas idéias erradas sobre o que significa ser empreendedor. É comum a ilusão de que ser “patrão” é a solução para todos os problemas. O empreendedor nato é aquele que possui aguçada sensibilidade econômica para identificar oportunidades de mercado, buscando tanto atender ao consumidor em seus desejos de novos produtos e/ou serviços, quanto satisfazer às suas necessidades de realização profissional. É necessário compreender que existem muitos mitos sobre o que significa ser um empresário:
Somente homens de iniciativa e garra terão a capacidade de produzir em quantidade e qualidade bens e serviços necessários ao bem-estar do ser humano. A imaginação e a criatividade irão torná-lo um empreendedor, desde que a sua vontade de realizar sonhos e pôr em prática idéias novas seja mais forte que as dificuldades encontradas pelo caminho. Um bom negócio é aquele que satisfaz aos desejos do consumidor e do empreendedor complementarmente.
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2 - Ação empreendedora
Para construir uma ação empreendedora, é preciso saber enfrentar os desafios que se encontram entre o fracasso e o sucesso do seu negócio. O empreendedor moderno, faz cálculos detalhando chances do empreendimento para ser bem sucedido. Aceita assumir riscos, contando com que as chances de sucesso sejam maiores do que as de fracasso, principalmente quando conhece e tem controle dos fatores determinantes do sucesso.
Com os estudos de viabilidade técnico-econômica, o empreendedor é alguém com capacidade de assumir riscos além daqueles já calculados. A capacidade fundamental do empreendedor é aceitar os desafios, assumindo a possibilidade de fracasso como um elemento motivador, mas não se arrisca em aventuras, pois não se admite depender da sorte ou estar submetido a fatores externos sobre os quais não possa ter controle. |
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Fracassos causam atordoamentos nas pessoas, produzindo um abalo em seu autoconceito. O fracasso, no entanto, pode ser produtivamente utilizado como fonte de informações para reformular idéias e aprimorar desempenhos, sendo um fator importante de determinação das possibilidades de novos êxitos no futuro. O fracasso de diversos novos negócios, produtos ou serviços lançados no mercado é atribuído à ausência de planejamento ou a fatores externos de política econômica do País. Em parte, isso pode ser verdade, mas a taxa de mortalidade de novos negócios (cerca de 90% no Brasil) que desaparecem após o segundo ano de criação, não pode ser atribuída somente a fatores externos ou à excessiva interferência do Estado plenipotenciário, mas ao despreparo pessoal ou à ausência de espírito empreendedor. Alguns empresários dispõem de capacitação e de conhecimento técnico de engenharia de produção ou de vendas, mas desconhecem outras áreas necessárias como finanças, administração geral, legal e fiscal e outras informações gerenciais, que serão aplicadas na prática, exigindo preparo e planejamento anterior. Outros empresários têm somente espírito empreendedor, mas não têm preparo anterior. A ausência de uma dessas condições aumenta os riscos de fracasso. |
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| Para atingir os objetivos de um futuro empresário, é necessária boa margem de segurança para se alcançar o sucesso, sendo que a preparação curricular, a garra de empresário e o estudo ou projeto de viabilidade técnico-econômica dão maior segurança ao investir seus recursos no atendimento dos objetivos empresariais. Para tanto, é necessário fixar objetivos a longo prazo e definir metas de curto prazo pois, geralmente, as pessoas têm sonhos mas não conseguem definir os objetivos claramente. Com esse tipo de comportamento sistemático, a tendência será o empreendedor alcançar condições de realizar projetos mais amplos e duradouros. Tome o
seu tempo para preparar metódica e progressivamente o seu novo
empreendimento, pois um bom planejamento, por mais demorado que seja,
vai economizar-lhe muito tempo e dinheiro, diminuindo os riscos na criação
e no desenvolvimento de seu negócio.
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- Sucesso do projeto do empreendimento
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- Características de personalidade do empreendedor |
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- Uma pesquisa sobre as características dos empreendedores As pesquisas de Timmons constataram ainda os seguintes fatos relativos a empreendedores e empreendimentos:
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- O comportamento empreendedor no contexto atual
As inovações, tanto em nível de produtos como de processos, constituem constante desafio às abordagens tradicionais de gestão e estratégia de negócios. A luta pela competitividade induz os empreendedores a criarem produtos, idealizarem estratégias e desenvolverem processos que permitam a continuidade da empresa no mundo dos negócios. Os desafios e as oportunidades caminham passo a passo e, na conquista do mercado, detêm as melhores armas aqueles que possuem os conhecimentos requeridos. A postura empreendedora requer pragmatismo e vigilância constante nas tendências do mercado. |
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O capital
humano materializado nos conhecimentos e na forma de atuação
dos empreendedores deve estar internalizado nos procedimentos e sistemas
de negócios adotados pela empresa e deve ser do conhecimento
do cliente que, em última análise, é quem consumirá
seus produtos e serviços finais.
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A era
industrial, caracterizada pelas mega-corporações
que abarcavam todo o processo industrial, produzindo desde os parafusos
até os aviões, vem dando lugar à era da
informação, caracterizada por uma nova forma
de fazer negócios.
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Uma avaliação do mercado, a mais próxima possível da realidade, é pré-condição que pode determinar o sucesso ou não do empreendimento. Muitos negócios não prosperaram pelas mais variadas razões, que vão desde o desconhecimento do mercado, conceito distorcido do produto, financiamento subdimensionado, dificuldades na distribuição, falta de diferenciação do produto em relação aos que se encontram no mercado, desconhecimento de aspectos legais, localização inadequada, escolha errada de sócios, problemas técnicos não previstos etc.
A materialização
da visão passa pela disponibilidade de recursos financeiros.
O empreendimento só toma corpo se houver capital financeiro suficiente
para efetivar os investimentos materiais e intelectuais necessários. |
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Resumo |
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1
- O processo empreendedor
A decisão
de tornar-se empreendedor pode ocorrer aparentemente
por acaso. Na realidade, porém, essa decisão ocorre devido
a fatores externos, ambientais e sociais, a aptidões
pessoais ou a um somatório de todos esses fatores, que
são críticos para o surgimento e o crescimento de uma
nova empresa.
O processo de inovação empresarial possui quatro pilares:
É raro que esses quatro ingredientes ocorram simultaneamente. No empreendedorismo, primeiro vem a paixão pelo negócio e depois o dinheiro, o que, de certa forma, contradiz a corrente que diz que “dinheiro atrai dinheiro”. |
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| O processo empreendedor ocorre nas seguintes fases:
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2 - Diferenciando idéias de oportunidades
De acordo
com Dolabela, a idéia causa grande fascínio ao seu criador.
O apego à idéia impede sua análise para que seja
devidamente validada e, freqüentemente, transforma-se na razão
do insucesso. O distanciamento emocional é imprescindível
ao jovem empreendedor.
As oportunidades, geralmente, são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver novo produto, ganhar novo mercado e estabelecer uma parceria que o diferencie de seus concorrentes. A oportunidade tem algo de novo, é atrativa, atende a uma demanda dos clientes, está vinculada a um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor. A idéia, como foi dito no início, pode transformar-se numa armadilha que leve o empreendedor ao fracasso. Ela nasce de um estado de paixão e somente estudo profundo poderá indicar seu potencial verdadeiro. |
Copyright © 2010 AIEC. |
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| É
aconselhável que o empreendedor teste sua idéia
ou conceito de negócio junto a clientes em potencial, empreendedores
mais experientes (conselheiros) e amigos próximos, evitando assim
que a paixão pela idéia cegue sua visão analítica
do negócio. Além do mais, a idéia em si, sozinha,
não vale nada. No empreendedorismo, importante é saber
desenvolvê-la, implementá-la e construir a partir dela
um negócio de sucesso.
Se você e seus sócios não conseguirem responder a essas perguntas básicas, iniciais, com dados concretos, vocês têm apenas uma idéia e não uma oportunidade de mercado. Outro fator que deve ser considerado é o timing da idéia. Principalmente em empresas de base tecnológica, o timing é crucial, pois a tecnologia evolui muito rapidamente e, com isso, o ciclo de vida de produtos de base tecnológica é cada vez mais curto, exigindo ainda maior inovação e agilidade das empresas para se manterem competitivas no mercado. |
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Existem,
porém, mercados com desempenho em menor velocidade que os de alta
tecnologia; o que mais importa, nesses casos, é o serviço
prestado aos clientes.
É a situação, por exemplo, do mercado de turismo no Brasil, praticamente inexplorado. Um negócio bem estruturado para esse nicho de mercado pode alcançar sucesso rapidamente. O Brasil não tem tradição de receber muitos turistas estrangeiros, apesar de suas belezas naturais exuberantes, que podem constituir forte apelo turístico. Essa visível oportunidade de mercado, para ser bem aproveitada, depende de fatores como, por exemplo, maior criatividade e excelência nos serviços prestados, além de fatores que estariam fora da competência privada e sim na área governamental (segurança, câmbio compatível etc.). Freqüentemente ocorre, o candidato a empreendedor ter idéia brilhante, dirigida a um mercado que ele conhece pouco ou em ramo de negócios no qual nunca atuou profissionalmente. As chances de sucesso, em tais hipóteses são mínimas.
Não é prudente arriscar tudo, em negócios cuja dinâmica do mercado e forma operacional de tocar a empresa você desconhece, ou pelos quais simpatiza por serem de área na qual você acredita que poderá fazer muito dinheiro. Lembre-se que em primeiro lugar vem a paixão pelo negócio; ganhar dinheiro é a conseqüência. |
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| 3
- Gerando idéias
Apesar
de existirem muitas fontes de informação, identificar
uma nova oportunidade pode não ser fácil. No entanto,
há algumas dicas que auxiliam o empreendedor
nessa tarefa.
Para se estruturar o brainstorming, aconselham-se as seguintes regras:
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| Existem outras formas e técnicas para gerar idéias, mas é requisito básico que o empreendedor tenha sua mente estimulada e esteja preparado para transpor as idéias novas para o ambiente em que deseja efetuar modificações. O assunto será aprofundado com o estudo das oportunidades na próxima Unidade; mas veja algumas atitudes que favorecem o surgimento de idéias:
Você
é criativo? Então faça o Teste. |
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Há
algum tempo, criatividade era algo de gênio ou de publicitário.
Hoje, pessoas cheias de idéias são bem-vindas em todas as
seções de uma empresa. As organizações precisam investir em seus funcionários, se quiserem fugir das soluções já conhecidas e experimentadas. O estímulo, no entanto, não se limita aos aspectos técnicos. Aguçar a criatividade de um empregado pode ser mais lucrativo do que matriculá-lo em um curso de informática.
O insight pode surgir, a partir de um serviço prestado pelo concorrente, de uma falha detectada no local de trabalho ou até mesmo durante um "cineminha" de fim de semana. Tudo depende do tamanho da ousadia e da visão de futuro do empregado. Chefe que cerceia a imaginação de seus empregados é chefe ultrapassado. O estímulo à inovação exige postura mais branda com relação às falhas.
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Tela 34 |
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Não
deve haver a preocupação inicial de se avaliar se uma idéia
é viável ou não, se ela é boa ou ruim, se
ela é potencialmente uma boa oportunidade de negócio. Essa
análise deve ser feita em uma segunda etapa, após a seleção
natural de várias idéias e deve ter como base o “feeling”
do empreendedor de acordo com sua identificação com cada
idéia.
Para estimular sua criatividade e gerar novas idéias, o empreendedor deve observar tudo e todos, de forma dinâmica.
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Tela 35 |
Embora não haja regras infalíveis para identificar oportunidades, conhecer suas características é o primeiro passo desse processo. De acordo com Dolabela (1999), os seguintes aspectos caracterizam as oportunidades:
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Tela 36 |
Resumo |
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