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Fracassos causam atordoamentos nas pessoas, produzindo um abalo em seu autoconceito. O fracasso, no entanto, pode ser produtivamente utilizado como fonte de informações para reformular idéias e aprimorar desempenhos, sendo um fator importante de determinação das possibilidades de novos êxitos no futuro. O fracasso de diversos novos negócios, produtos ou serviços lançados no mercado é atribuído à ausência de planejamento ou a fatores externos de política econômica do País. Em parte, isso pode ser verdade, mas a taxa de mortalidade de novos negócios (cerca de 90% no Brasil) que desaparecem após o segundo ano de criação, não pode ser atribuída somente a fatores externos ou à excessiva interferência do Estado plenipotenciário, mas ao despreparo pessoal ou à ausência de espírito empreendedor. Alguns empresários dispõem de capacitação e de conhecimento técnico de engenharia de produção ou de vendas, mas desconhecem outras áreas necessárias como finanças, administração geral, legal e fiscal e outras informações gerenciais, que serão aplicadas na prática, exigindo preparo e planejamento anterior. Outros empresários têm somente espírito empreendedor, mas não têm preparo anterior. A ausência de uma dessas condições aumenta os riscos de fracasso. |
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