| Unidade 1 | Módulo 1 | Tela 1 |
1 - Conceitos fundamentais A Análise
de Balanços tem por objetivo extrair informações
das demonstrações financeiras para a tomada de decisões.
Para o
contador a preocupação básica é o registro
das operações. Para adquirir uma máquina, por exemplo,
quais os custos que irão compor o custo de aquisição,
qual a taxa de depreciação, qual será sua classificação
no balanço? O contador procura captar, organizar e compilar dados.
Suas matérias-primas são fatos de significado econômico-financeiro
expressos em moeda e o produto final é a elaboração
das demonstrações financeiras.
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Tela 2 |
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O processo de tomada de decisão relacionada a uma empresa tem início a partir da análise das suas demonstrações financeiras. Por meio dela podem ser avaliados os efeitos de certos eventos sobre a situação financeira de uma empresa. Suponha a questão: como o aumento de vendas afetou a situação financeira da empresa? Estará ela em posição mais sólida após a obtenção de financiamento para a automação da produção?
Os
eventos econômicos podem manifestar-se das mais
variadas formas, desde a paralisação de uma fábrica
até o aparecimento de um novo concorrente. O diagnóstico
de uma empresa quase sempre começa com uma rigorosa Análise
de Balanços, cuja finalidade é determinar quais são
os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboço
das prioridades para a solução de seus problemas. |
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Tela 3 |
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2
- Análise
de Balanços
A análise não se restringe à política de crescimento. A análise de Duplicatas a Receber, por exemplo, poderia apontar uma nova política de marketing (de crédito irrestrito a clientes ou de financiamentos a consumidores).
Alguns interessados na análise de balanços:
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Tela 4 |
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O
estudo Análise de Balanços será
dividido em duas etapas:
A Contabilidade
é o instrumento que fornece o máximo de informações
úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa.
Entretanto não deve ser feita visando basicamente atender às
exigências do Governo, mas, o que é muito mais importante,
auxiliar as pessoas a tomarem decisões.
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Tela 5 |
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- Relatórios obrigatórios
Um relatório Contábil é a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela Contabilidade com o objetivo de relatar aos seus usuários os principais fatos registrados.
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Tela 6 |
| Tipos de relatórios - O artigo 176 da Lei nº. 6.404/76, alterado pela Lei 11.638, de 28/12/2007, estabelece: “Ao
fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar,
com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir
com clareza a situação do patrimônio da companhia
e as mutações ocorridas no exercício: Sendo
que: Por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as S/A de Capital Aberto apresentam a Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL) em substituição a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Outros relatórios são também utilizados:
O Balanço
Patrimonial (BP) é a demonstração contábil
que evidencia o saldo das contas que representam os bens, direitos e obrigações
da empresa. |
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Tela 7 |
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Resumo A contabilidade
tem a função básica de fornecer informações
que auxiliem o processo de tomada de decisão por pessoas interessadas
na situação econômica e financeira da empresa, tais
como acionistas, empregados, governo, concorrentes, financiadores etc.
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| Unidade 1 | Módulo 2 | Tela 8 |
| 1- Balanço Patrimonial
Segundo a Lei das
S/A é composto de duas colunas: “Lei
das S/A – A sociedade será designada por denominação
acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade
anônima", expressas por extenso ou abreviadamente, vedada
à utilização da primeira ao final”. Na coluna da direita, ou coluna do Passivo, são apresentadas as contas referentes às obrigações da entidade e também ao seu patrimônio líquido, bem como os valores correspondentes.
A Lei das S/A considera o Patrimônio Líquido como parte integrante do passivo. Todavia, o passivo representa as obrigações exigíveis, ou seja, as obrigações com terceiros, enquanto que o Patrimônio Líquido representa as obrigações não exigíveis, ou seja, as obrigações com os proprietários. |
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Tela 9 |
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Pode-se ver o balanço patrimonial de maneira mais simples:
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Tela 10 |
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2 - Classificação das contas Ao classificarmos as contas no ativo devemos ter atenção especial a dois itens:
Ao estudarmos o passivo, especial destaque deve ser atribuído ao aspecto da exigibilidade.
É denominado de Capital de Terceiros, sendo formado pela soma do passivo circulante com o passivo exigível a longo prazo. |
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Tela 11 |
| Patrimônio Líquido – evidencia os recursos dos proprietários que são aplicados no empreendimento. Ao investimento inicial denominamos Capital Social. Caracteriza-se por não ser exigível. É denominado de Capital Próprio. O Patrimônio Líquido aumenta a partir de:
O lucro pertence aos proprietários. É a remuneração do capital investido, embora não seja totalmente retirado da empresa. Após a apuração do lucro ocorre sua destinação:
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Tela 12 |
| 3 - Estrutura do Balanço Patrimonial Com a alteração da Lei 6.404/76 pela Lei 11.941/09, o Balanço Patrimonial passou a ter a seguinte divisão: ATIVO: CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE, sendo o não circulante subdividido em Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível. PASSIVO:
CIRCULANTE, NÃO CIRCULANTE E PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
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Tela 13 |
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| 4 - Grupo de Contas
Os grupos investimentos, imobilizado e intangível eram conhecidos como ativo permanente. É importante destacar que o Balanço Patrimonial é uma demonstração estática. Reflete o saldo das contas em determinado momento (normalmente 31/12 de cada ano), sem, contudo explicar o que ocasionou a variação destes saldos de um exercício financeiro para outro. Existem empresas que apresentam um ciclo operacional curto (supermercado), outras com um ciclo operacional um pouco maior (indústria naval, construção civil) e outras, nas quais este ciclo é bastante longo, como no caso da atividade pecuária (quatro anos). Pela Lei das S/A, se o Ciclo Operacional de uma empresa for superior a um ano, para a classificação de contas no Balanço Patrimonial, passa a ser considerado este ciclo como curto prazo.
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Tela 14 |
| Resumo Ele é apresentado sob a forma de um quadro ou tabela dividido em duas colunas. Na coluna da esquerda, ou coluna do Ativo, são apresentadas as contas referentes aos bens e direitos da entidade e seus respectivos valores. Na coluna da direita, ou coluna do Passivo, são apresentadas as contas referentes às obrigações da entidade e também ao seu patrimônio líquido com seus valores correspondentes. O ativo é dividido
em dois grupos: circulante e não circulante. O passivo é dividido em três grupos: circulante, não circulante (exigível a longo prazo) e patrimônio líquido. Um dos aspectos mais
importantes do Balanço Patrimonial é a estrutura do passivo,
seu endividamento, dividido em dívidas exigíveis (capitais
de terceiros= passivo circulante + passivo exigível a longo prazo)
e dívidas não exigíveis (capital próprio =
patrimônio líquido). |
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| Unidade 1 | Módulo 3 | Tela 15 |
| 1
- Receita e despesa
A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo (além do caixa), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outros.
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Tela 16 |
| 2 - Estrutura da DRE
A preocupação na elaboração de um Relatório Contábil é a riqueza de detalhes, sem complicações, no sentido de propiciar um maior número de informações para a tomada de decisões. As parcelas dedutivas (subtrativas) são agrupadas de acordo com suas características.
Observe que, enquanto o Balanço Patrimonial é uma demonstração estática (posição em determinada data) a Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dinâmica (somatório das receitas e despesas ocorridas entre 01/01 e 31/12).
Se a empresa efetua vendas a prazo em janeiro para receber em 90 dias, o reconhecimento da receita (fato gerador) e um acréscimo em duplicatas a receber ocorrem em janeiro. Desta forma, esta receita irá proporcionar um lucro em janeiro que se converterá em dinheiro somente dentro de 90 dias (fator caixa).
Da mesma forma, temos também na DRE despesas que somente serão pagas em outro momento, mas que influenciaram na apuração do lucro. É importante lembrar que algumas despesas não representam para a empresa sacrifícios financeiros,mas reduzem o lucro. É o caso, por exemplo, das depreciações, amortizações, exaustões e do resultado da equivalência patrimonial. |
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Tela 17 |
| O que pretendemos destacar é que lucro é resultado econômico, não representa necessariamente dinheiro. Vamos fazer uma analogia. Você trabalhou em janeiro (fato gerador do seu direito de receber o salário), contudo a empresa irá pagar seu salário somente no quinto dia útil do mês subseqüente. Você teve uma receita em janeiro (irá proporcionar um lucro) que somente será recebido financeiramente em fevereiro. Mas, ainda, você estava devendo o cheque especial, e ao entrar o depósito do salário este não foi suficiente para cobrir o saldo devedor. Apesar do lucro você continua com uma situação financeira negativa. A estrutura de uma DRE completa e os principais grupos são:
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Tela 18 |
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| 3 - Como apurar a receita líquida
Exemplo do cálculo da Receita Líquida
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Tela 19 |
| 4 - Como apurar o lucro bruto
Antes de
continuarmos vamos identificar a diferença entre despesa
e custo.
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Tela 20 |
| 5 - Como apurar o Lucro Operacional
Os principais grupos de Despesas operacionais são:
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Tela 21 |
| 6 - Como calcular o Lucro Antes do IR Ao Lucro Operacional adicionamos as receitas não operacionais e subtraímos as despesas não operacionais, obtendo-se o Lucro Antes do Imposto de Renda. Consideram-se como não-operacionais as despesas e receitas não diretamente relacionadas com o objetivo do negócio da empresa, como por exemplo, lucro ou prejuízo na venda de ativos permanentes.
Para cálculo do Lucro Real, o LAIR é levado para um livro não contábil reservado exclusivamente para fins fiscais, conhecido como LALUR, isto é, Livro de Apuração do Lucro Real mantido pela empresa para atender a Legislação do Imposto de Renda.
Junto com o Imposto de Renda também é calculada a Contribuição Social, que é uma taxa sobre o lucro (9%) para o governo atender ao auxílio-desemprego e outras finalidades sociais. |
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Tela 22 |
| Alguns
ajustes no lucro - Vamos admitir que um fiscal qualquer passe
pela empresa e a autua por sonegação, aplicando-lhe uma
multa de $ 1.000. A empresa paga a multa e deduz como despesa na DRE.
Dessa forma, o lucro contábil que seria de $ 5.000,00 foi reduzido
para $ 4.000,00. Exemplo de cálculo do Imposto de Renda
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Tela 23 |
| 7 - Dados para cálculos do Lucro Real • No
Custo do Produto Vendido – CPV a empresa calculou a Depreciação
das Máquinas e Equipamentos tendo como base 15%, e não 10%,
como o Imposto de Renda determina. O valor das Máquinas e Equipamentos
é de $ 60 milhões. Cálculo do Lucro Real: Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR)
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Tela 24 |
Como apurar o lucro líquido:
Ano-base e exercício financeiro
O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa. Quando a empresa apura no exercício social “X” um lucro de $ 200.000, declara-se e recolhe-se aos cofres públicos, 15% sobre o lucro ($ 30.000), no Exercício “X+1”. O exercício social em que é gerado o lucro (ano X) denomina-se “Ano-base”. O exercício social em que se paga o Imposto de Renda (ano X+1) denomina-se “Exercício financeiro”. Ressalte-se
que as grandes empresas pagam Imposto de Renda trimestralmente. |
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Tela 25 |
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Resumo A Demonstração
do Resultado do Exercício é um resumo das receitas e despesas
incorridas durante o exercício financeiro. É uma demonstração
dinâmica, essencialmente econômica que apura o lucro ou prejuízo
da entidade.
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| Unidade 1 | Módulo 4 | Tela 26 |
| 1
- DLPA e o Balanço Patrimonial
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) é obrigatória para as empresas; todavia, deverá ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido no caso das Companhias Abertas, conforme exigência da Comissão de Valores Mobiliários.
O Balanço Patrimonial, como se pode constatar é uma demonstração estática, onde são evidenciados o Ativo, o Passivo e o Patrimônio Líquido em uma determinada data. Balanço Patrimonial
Podemos verificar os saldos que a empresa tinha no início e no final do período, sem, contudo sabermos as razões das variações. Pode-se verificar que ao final do ano 2005 o saldo da conta Reservas de Lucro era de $ 1.200,00 e que ao final do ano 2006 era de $ 1.400,00 Novamente observa-se o aspecto estático do Balanço Patrimonial, que evidencia os saldos no início e no final do exercício, mas não destaca os motivos da variação. |
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Tela 27 |
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| A Demonstração do Resultado do Exercício – a DRE é uma demonstração dinâmica que informa os resultados das operações ocorridas ao longo de um determinado período. Podemos observar o total de vendas ocorrido ao longo de um período, bem como o total de despesas. Não é uma situação estática de um momento, mas a somatória de todas as operações (Receitas e Despesas) no período em análise.
O Lucro Líquido Apurado na Demonstração do Resultado do Exercício pertence aos proprietários da empresa. Contudo não é totalmente retirado da mesma:
Pode-se concluir que o lucro apurado na DRE irá então para o BP, uma parte para o passivo (dividendos a pagar) e outra parte para o Patrimônio Líquido (lucro retido). |
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Tela 28 |
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2
- A integração entre o BP e a DRE
O lucro
do período pertence aos acionistas. Contudo parcela do lucro
é reinvestida na empresa (reservas de lucro) e outra parcela
é destinada a remunerar aos acionistas (dividendos) pelo investimento
efetuado na empresa.
Estrutura da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados:
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Tela 29 |
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Ajustes de Exercícios Anteriores
A nossa legislação estabelece que o Lucro Líquido do Exercício não deve ser influenciado por valores oriundos de outros exercícios. Dessa forma, teremos o Lucro Líquido realmente obtido com as operações num determinado ano. Encontramos respaldo para esta disposição legal, considerando o princípio de Competência de Exercícios. Assim,
se, por exemplo, constatássemos um erro de soma de cálculo
na apuração dos Estoques em X0, não poderíamos
considerá-lo na DRE em 19x1 (ano em que o erro foi descoberto),
pois estaríamos sendo incoerentes.
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Tela 30 |
| 3
- Proposta da Administração para destinação
do lucro
Após a apuração do montante disponível
do lucro, será destacada a proposta dos órgãos da
administração da companhia, apresentada aos acionistas (Assembléia
Geral), sobre a destinação a ser dada ao Lucro Líquido
do Exercício, que é o lucro do período apurado na
demonstração do resultado do exercício. Reserva
Legal – Do Lucro Líquido do exercício, 5%
(cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer destinação,
na constituição da Reserva Legal, que não excederá
20% (vinte por cento) do Capital Social.
O estatuto poderá criar reservas, desde que para cada uma:
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Tela 31 |
A proposta
dos órgãos da administração deverá
indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões
de prudência que a recomendem, a constituição da
Reserva.
Dessa forma
não é justo pagar dividendos sobre a parcela não
realizada financeiramente, caso contrário enfraqueceria a situação
financeira da empresa. |
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Tela 32 |
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Resumo
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados evidencia a distribuição do lucro. Tem a finalidade de realizar a interligação da Demonstração do Resultado do Exercício com o Balanço Patrimonial, uma vez que o lucro apurado na DRE retorna ao BP na forma de dividendos (passivo circulante) ou lucros retidos (patrimônio líquido). O lucro pertence ao acionista que não pode retirá-lo integralmente da empresa. A parcela do lucro distribuída aos acionistas é denomina de dividendos. O lucro não distribuído fica registrado como reservas de lucros. As reservas de lucro são a legal, estatutária, contingência, orçamentária e de lucros a realizar. Tais reservas são constituídas na forma dos Estatutos e de acordo também com a Proposta da Administração para a destinação do lucro. A Reserva legal é tratada no art. 193 da Lei 6.404/76 e deverá ser constituída com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício. Será constituída obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou poderá, a critério da companhia, deixar de receber créditos, quando o saldo desta reserva, somando ao montante das reservas de capital, atingir 30% do capital social. Sua utilização está restrita à compensação de prejuízos e ao aumento do capital social. A reserva estatutária é constituída por determinação do estatuto da companhia. Essas reservas não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório. A reserva para contingência, segundo o artigo 196 de Lei 6.404/76 é constituída por proposta dos órgãos da administração, e tem a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. O objetivo de constituição dessa reserva é separar uma parcela de lucros, inclusive com a finalidade de não distribuir como dividendo, o valor correspondente a prováveis perdas extraordinárias futuras. A reserva orçamentária constitui-se na retenção de lucros para expansão da empresa, quando prevista em orçamento de capital aprovado pela Assembléia Geral. A reserva de lucros a realizar é constituída com o objetivo de evidenciar a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente, evitando a distribuição de dividendos de valores não realizados financeiramente. |
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| Unidade 1 | Módulo 5 | Tela 33 |
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| 1 - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR):
Apesar de não ser obrigatória a DOAR é de grande importância para o planejamento da empresa, pois evidencia a variação do Capital Circulante Líquido (CCL), ou seja, a situação financeira da empresa no curto prazo.
Ao final de 2006 o CCL era de R$100 (AC = $300 – PC = $200). |
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Tela 34 |
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Podemos obter este CCL de uma outra forma:
Podemos concluir que o CCL de R$100,00 trata-se de recursos obtidos a longo prazo ou com os proprietários (financiamentos) investidos no ativo circulante. Vejamos: O Patrimônio Líquido no valor de R$900,00 financiou totalmente o Ativo Não Circulante Imobilizado no valor de R$800,00. Sobraram, ainda, $100 que foram aplicados no Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo (R$100,00). Sobraram então R$100,00, do Passivo não circulante (Exigível a Longo Prazo), que foram aplicados no ativo circulante.
Podemos concluir
que o CCL de – R$100,00 trata-se de recursos obtidos a curto prazo
(passivo circulante) aplicados no ativo não circulante. Vejamos: Para complementar o financiamento do Ativo Não Circulante Imobilizado, faltaram, ainda, R$100,00 que foram obtidos no Passivo Não Circulante (Exigível a Longo Prazo.) Para financiar o Ativo Não Circulante realizável a longo prazo, foram obtidos R$100,00 por meio de dívidas de curto prazo (passivo circulante). O que temos são dívidas de curto prazo (R$100,00) utilizadas para financiar o ativo não circulante.
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Tela 35 |
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2
- Como elaborar a DOAR Entende-se como não circulante:
Na elaboração da DOAR devemos analisar as variações ocorridas no grupo não circulante e no Patrimônio Líquido, visto que as operações cujos reflexos ocorrem dentro do grupo circulante não afetam o CCL. Exemplificando:
A empresa
possui $100 de ativo circulante e R$70,00 de passivo circulante, seu CCL
(AC – PC) será de R$30,00. |
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Tela 36 |
A finalidade da DOAR
a) Ativo Não
Circulante Realizável a Longo Prazo – ARLP:
b) Ativo Não
Circulante Investimento –Inv:
c) Ativo Não
Circulante Imobilizado –Imob:
d) Passivo
Exigível a Longo Prazo:
e) Patrimônio
Líquido – PL
A Doar
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Tela 37 |
| 3 - Estrutura completa a DOAR Costumamos afirmar que o aluno tem três formas de obter recursos (origem) para financiar seus estudos: 1) Trabalhando. O
valor do seu trabalho é expresso por sua remuneração
que pode ser visualizada em seu contracheque; Fazendo uma
analogia com a empresa, podemos dizer que as três principais origens
de recursos são:
Contudo existem valores que influenciam na apuração do lucro na DRE, mas cujos reflexos são não operacionais ou não afetam o CCL. O Resultado não operacional (positivo ou negativo) deve ser ajustado ao lucro líquido e considerado nas origens/aplicações de terceiros (conforme o caso), pois buscamos no momento o resultado provocado pelas atividades operacionais. Outros valores influenciam o lucro líquido apurado na DRE, mas não afetam o CCL. É o caso do Resultado com Equivalência Patrimonial (cujo reflexo é no Ativo Não Circulante Investimento) e as depreciações (cujo reflexo é no Ativo Não Circulante Imobilizado). |
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Tela 38 |
Pode, também, vender seus ativos não circulantes, o que provocará um aumento de ativos (pela entrada do recurso ou do direito a receber). Verifica-se, então, que as origens de terceiros pode ocorrer pelo aumento do passivo não circulante ou pela diminuição do ativo não circulante.
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Tela 39 |
Exemplo: Considere as demonstrações contábeis abaixo e atente para o fato de que não houve distribuição do lucro (dividendos):
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
Pela análise da DOAR podemos observar que:
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Tela 40 |
Resumo A Demonstração
das Origens e Aplicações de Recursos tem a finalidade de
evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido
(diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante).
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