| Unidade 1 | Módulo 1 | Tela 1 |
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1
- Administração na era digital
Chamamos
de problema qualquer situação indesejada. Por exemplo,
você está viajando de carro, o seu pneu fura e o carro
está sem o estepe. No caso de uma empresa, poderia ser o de um
fornecedor que não entregará a mercadoria dentro do prazo
estabelecido. Nos dois casos, você poderia tomar medidas preventivas
se tivesse um bom planejamento. |
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Tela 2 |
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Como podemos ver, além de um problema poder ser previsto e evitado (na maioria dos casos), o problema também pode ser resolvido de diversas formas. Ou seja, podem ser tomadas diversas decisões para um determinado problema. Raramente, encontraremos em uma empresa um problema do tipo “1+1=2”. Você, como gerente, diretor ou presidente de uma empresa, deverá se perguntar sempre: “Diante de tal problema, qual é a melhor decisão? Qual a decisão mais eficaz para a minha empresa?” A globalização, a crescente complexidade das organizações e da própria sociedade, as novas tecnologias, como a Internet e os computadores pessoais entre outros fatores, favorecem a criação de um cenário no qual a informação ganha importância.
Para tomar decisões e resolver problemas, é necessário ter informação. A informação deve estar disponível dentro de uma empresa, deve ser facilmente encontrada e manipulada para que ela possa ajudar a empresa a atingir os seus objetivos e ter sucesso nos negócios. |
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Tela 3 |
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Um administrador
eficiente precisa compreender o cenário que transformou a informação
em mais um recurso básico para as organizações,
como a mão de obra e a matéria-prima. Ela é elemento
decisivo na determinação do êxito e do fracasso
de um empreendimento. |
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2
- Dados x Informações |
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Tela 5 |
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Vamos ver um exemplo: uma empresa varejista pode guardar os dados de quanto cada uma das lojas vende por dia. Supondo que essa empresa tenha 20 lojas, imagine a quantidade de números após um ano de atuação.
Olhando para esses dados, fica difícil fazer qualquer observação a respeito do desempenho de cada loja. Porém, pode-se organizá-los com a realização de apenas uma operação de adição, de forma que se possa observar quanto cada loja vendeu ao ano. Assim, fica fácil comparar os seus desempenhos.
O simples
fato de se organizarem os dados para chegar às conclusões
transformou-os em informações.
Podemos verificar, de maneira rápida e clara, que a loja de Copacabana vendeu mais e que a da Sé vendeu menos. Vemos que, com exceção da loja da Sé, todas venderam mais que R$400.000,00 no ano. |
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Tela 6 |
Como vimos,
informação é um conjunto de dados selecionados,
coletados e organizados, e que se tornaram, dessa forma, significativos
e úteis.
Poderíamos analisar dessa forma o impacto das compras de fim de ano para a empresa e o impacto do aumento do turismo nas vendas nos meses de férias. Se representássemos essas mesmas informações em outro formato visual, como o gráfico de pizza, poderíamos verificar que a distribuição de vendas é bastante uniforme e que as vendas nos meses de janeiro e dezembro representam quase 25% das vendas do ano. Agora responda: se você tivesse que investir em propaganda, em que meses você intensificaria a sua campanha de Marketing?
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Tela 7 |
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No exemplo
anterior, nós manipulamos os dados (adicionamos para obter totais
anuais e mensais), essa manipulação é chamada de
processo, que consiste em qualquer manipulação de dados
que tenham por objetivo produzir informação. Vimos então
que o fato de adicionarmos os dados possibilitou uma análise
mais aprofundada do desempenho de cada loja, logo a adição
foi o processo que teve que ser realizado sobre os dados para possibilitar
a geração da informação relevante.
Esse gráfico é relevante para analisar o desempenho de cada loja? A resposta é não. Para analisar o desempenho, seriam utilizados os números de receita total, logo esse gráfico seria apenas um dado. Entretanto, se a empresa decidisse realizar uma campanha de marketing, o gráfico seria uma informação importante para conhecer o perfil do consumidor da empresa e direcionar a campanha para esse público. |
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Tela 8 |
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3
- Transformando informações em conhecimento
Imagine uma pilha de tijolos jogados no chão de qualquer maneira e pouco úteis: são os dados. Porém, é possível organizá-los de forma a construir uma parede: essa sim, útil – é a informação. Mas posso organizá-los de diversas maneiras e alcançar, assim, diferentes resultados. Posso empilhá-los e criar uma escada, uma pequena churrasqueira, um banco, uma mesa, um muro. Analogamente, com os mesmos dados, podemos obter diversas informações. |
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Entretanto, como vimos, não basta manipulá-los e organizá-los adequadamente para chegar a boas informações. É necessário traçar relações entre os diferentes tipos para se adicionar valor ao resultado pretendido. No nosso exemplo dos tijolos, se acrescentarmos cimento, tinta e outros materiais – outros dados –, podemos obter um resultado muito melhor. Essas relações, contudo, não são feitas automaticamente: é preciso saber construir uma mesa ou uma escada.
Como
dissemos, é preciso saber construir cada relação,
ou seja, é necessário conhecimento. Dessa forma, a informação
pode ser considerada um dado que recebeu utilidade como efeito da aplicação
de conhecimento. |
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Portanto, podemos propor um complemento do desenho visto anteriormente:
Vamos então sintetizar e complementar a relação entre os dados, a informação e o conhecimento. As pessoas usam conhecimento sobre como formatar, filtrar e resumir dados como parte de um processo de conversão de dados em informação útil em uma determinada situação. Elas interpretam essa informação para tomar decisões e agir. Os resultados das decisões e ações resultantes do processo ajudam a acumular conhecimento para utilizar em decisões futuras. O desenho representa esse relacionamento.
Além de apresentar a conversão dos dados em informação, a figura representa o processo de acumulação e uso do conhecimento. Ela mostra que as pessoas se baseiam nas informações disponíveis sobre a situação corrente e no conhecimento acumulado sobre o uso da informação para agirem. Além disso, demonstra como a ação e seus resultados alimentam o processo de acumulação de mais conhecimento, o que torna as pessoas mais habilitadas tanto para definir o processo de transformação de dados em informação como para o uso da informação resultante no futuro. |
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4 - Gerando informações Existem muitas maneiras
de converter dados em informação para a tomada de decisão.
Por exemplo, selecionar aqueles pertinentes a uma situação,
desprezando os irrelevantes. Pode-se combiná-los, resumindo-os
para que se tornem úteis. Pode-se também enfatizar exceções
que podem levar a um viés nos resultados ou explicar mais claramente
o que os dados dizem.
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Tela 12 |
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Características da Informação É
importante estar atento à qualidade da informação.
Uma informação que contenha inconsistências pode
levar os administradores a tomarem decisões equivocadas, que
resultariam em prejuízos e danos para a empresa. Para evitá-los,
é necessário cuidar tanto da coleta quanto do processo
de transformação dos dados em informação.
Características da informação:
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Tela 13 |
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Outro atributo
importante da informação é que ela deve ser econômica.
Assim, é importante verificar quanto se ganha e quanto se gasta
com sua produção, pois sua busca e oferecimento nem sempre
são um processo barato. Muitas vezes, depende de tecnologias
complexas e de muito tempo do pessoal envolvido. Há o risco de
os resultados obtidos não compensarem o investimento.
Além
disso, é importante que a informação seja simples,
para evitar confusão e dispêndio de muito tempo para analisá-la.
Pessoas diferentes podem ter interpretações distintas
da mesma informação.
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| Busca da informação Os sistemas
de busca são formas organizadas de se obter informação.
Três sistemas de busca podem ser apontados como principais:
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Prospecção
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Busca
focada
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Tela 15 |
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Resumo
A informação é um recurso fundamental
para as organizações, elemento decisivo na determinação
do êxito e do fracasso de um empreendimento. Para se tornar competitiva,
uma empresa deve ter um eficaz gerenciamento dela. Para isso, é
preciso, antes de tudo, entender as diferenças entre dados,
informação e conhecimento.
Os dados são os fatos em sua forma primária, como observamos
na realidade. Eles podem assumir a forma de palavras, números,
imagens, sons, entre outras. Informação
é um conjunto de dados organizados de tal maneira que se tornam
significativos e úteis, adquirindo valor. E conhecimento
é o que possibilita selecionar, organizar e manipular os dados
para extração da informação. Portanto, esta
pode ser considerada como um dado tornado mais útil por meio
da aplicação de conhecimento. Além disso, esse
é necessário para interpretar, decidir e agir em cima
das informações geradas. A ação e seus resultados
alimentam o processo de acumulação de mais conhecimento.
Podem ser adquiridas de diversas maneiras, por exemplo: |
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| Unidade 1 | Módulo 2 | Tela 16 |
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1 - Sistemas Um sistema é o conjunto de componentes que trabalham juntos para chegar a um resultado comum, recebendo entradas, processando-as e produzindo saídas de uma maneira organizada. Podemos citar como exemplo de sistema uma ONG em que todos os membros contribuem de forma organizada para que se obtenha um objetivo comum. Outros exemplos: agências do governo, empresas e organizações de modo geral, pois são formadas por pessoas e organizadas em departamentos ou divisões que trabalham para obter um resultado comum. Por exemplo, uma linha de produção de uma empresa tem como elementos um conjunto de máquinas, pessoas, energia elétrica, matéria-prima, instalações, entre outros. O objetivo desse sistema é fabricar produtos dentro de um padrão determinado.
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Componentes de um sistema Os sistemas têm: entradas, mecanismos de processamento, saídas e feedback.
Vamos considerar o processo de fazer pão. Para fazer pão, precisamos de farinha, leite, água, sal e de outros ingredientes, que constituem o que chamamos de entradas. Mas existem outras entradas, menos perceptíveis, que compõem o sistema: energia, tempo e informações. Os mecanismos de processamento são as ações necessárias para se fazer o pão: colocar os ingredientes em um recipiente, misturá-los, levar a massa ao forno, assá-la durante um determinado tempo. O pão pronto, acabado, será a saída. |
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Se
o pão sair queimado, por exemplo, o padeiro diminuirá, da
próxima vez, o tempo de permanência da massa no forno. Essa
informação que nasce da saída do sistema para corrigir
um problema identificado chama-se feedback ou retroação.
Observe a figura ilustrativa de um sistema.
Veremos agora, mais detalhadamente, os conceitos de entrada, saída, processamento e feedback.
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- Entradas e Saídas Existem três tipos de entradas: informação, energia e materiais. A informação proporciona orientação, instrução e conhecimento, fazendo com que o sistema possa processar e atingir seus objetivos. Quanto maior a informação disponível, menor será o grau de incerteza quanto à saída do sistema.
No exemplo do pão, as informações necessárias são a receita, com os procedimentos de execução, e o conhecimento da pessoa que realizará a tarefa. Uma pessoa experiente, com uma boa receita, provavelmente fará um bom pão. Quanto maior e melhor for a informação que uma pessoa possui sobre como fazer um pão, menores são as chances de algo ocorrer errado - menor a incerteza. |
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Tela 20 |
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Já a energia é o que movimenta o sistema e o faz funcionar. Sem ela, um sistema ficaria estático e não produziria nada. No nosso exemplo, a energia necessária é a que a pessoa emprega na execução das tarefas e a energia elétrica é a proveniente da combustão do gás para o forno.
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Tela 21 |
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Finalmente,
os materiais são os outros recursos utilizados no processamento
do sistema. Voltando ao nosso exemplo, os materiais seriam a farinha,
o leite, a água, o sal e o fermento, tudo o que é transformado
para ser convertido em saída. Esse tipo de material é
chamado de produtivo: são as matérias-primas do sistema.
Outros materiais importantes são utilizados para transformar
os recursos produtivos, como máquinas, equipamentos, utensílios,
entre outros. No nosso caso, seriam o forno, os recipientes e os talheres
utilizados. Esses recursos são chamados de operacionais.
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A saída ou output é o resultado final do processamento de um sistema. É o pão pronto do nosso exemplo. Se, no momento da entrada, o sistema importa informações, energia e materiais do meio ambiente, na saída, o sistema exporta o resultado de suas operações. De forma análoga às entradas, as saídas também podem ser compostas por informações, energia e/ou materiais, dependendo do objetivo do sistema. Se o pão pronto é uma saída que podemos classificar como um material, o calor produzido pelo forno que escapa para o meio ambiente também pode ser considerado uma saída. No caso do calor, ele é essencialmente energia.
Posteriormente, aprofundaremos o conceito de Sistema de Informação nas organizações. Nesse tipo de sistema, a saída é a informação útil, de acordo com as características vistas no primeiro módulo. |
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3
- Processamento e Feedback
No
processo de fazer pão, o processamento consiste nas atividades
de juntar os ingredientes, misturá-los, deixar a massa crescer,
colocá-la no forno, esperar o cozimento e retirar o pão.
Poderíamos detalhar ainda mais cada atividade, mas não
é necessário no momento.
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Caixa-preta refere-se ao sistema cujo funcionamento é desconhecido. Frequentemente, para compreender o funcionamento de uma caixa-preta, procura-se conhecer as manipulações externas, em vez se tentar desvendar seu funcionamento interno. Para isso, aplicam-se estímulos ou ações na entrada e verifica-se a saída, para ver quais são as reações ou efeitos.
Um
exemplo de caixa-preta são os testes de novas drogas com ratos
de laboratório. Os cientistas esperam que a droga cause algum
efeito, mas não sabem exatamente qual. Nesse caso, a caixa preta
é o organismo do rato. Eles injetam a droga no rato – o
que consiste em um estímulo, ou em uma entrada –, e observam
as reações, ou saídas.Com base nas saídas,
procuram inferir
o que aconteceu dentro da caixa-preta, ou seja, como funciona o organismo
do rato. |
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Tela 25 |
Os mecanismos de feedback funcionam sempre a partir de um padrão ou de um objetivo. Assim, a saída do sistema é comparada a um padrão preestabelecido ou aos objetivos do sistema. Com base nessa conferência, um mecanismo regulador envia informação à entrada do mesmo para que se efetue a correção, se algo estiver errado – diferente do padrão –, ou para que se confirme que tudo está correto.
Portanto, sempre que houver diferenças entre o padrão preestabelecido e as saídas do sistema, o mecanismo de feedback irá eliminá-las, modificando as entradas. O feedback é elemento fundamental para a sobrevivência de um sistema. Ele mantém a estabilidade de operação quando o sistema é influenciado por variáveis externas que podem provocar alterações e desvios. |
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4
- Subsistemas O objetivo desse departamento consiste em obter matérias-primas de qualidade a um preço baixo. Esse departamento contribui para que a empresa mantenha o seu padrão de qualidade e que possa reduzir o preço do produto final, de forma a contribuir para que a empresa aumente os seus lucros e aumente a sua área de atuação no mercado. Em muitos casos, as saídas se tornam entradas de outros sistemas. Por exemplo, o resultado de um sistema que processa pedidos de vendas pode ser usado como entrada de um sistema de faturamento ao cliente. |
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Sistemas
Simples x Complexos Como o próprio nome sugere, os sistemas simples são aqueles formados por poucos elementos e de fácil compreensão. O processamento, ou as interações entre eles, não apresenta complexidade. O processo de fabricação de pão, citado como exemplo, constitui um sistema simples, uma vez que todos os elementos e interações do processo são perfeitamente conhecidos.
Sistemas
complexos são formados por muitos elementos interdependentes,
cujas relações são muitas e dificilmente compreendidas.
Grande parte deles, por exemplo, são constituídos de subsistemas. |
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Tela 28 |
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Sistemas abertos x sistemas fechados Os sistemas
podem ser abertos ou fechados dependendo de como é o fluxo de
informações no sistema. Podemos verificar que os subsistemas vistos anteriormente são sempre sistemas abertos, pois a informação gerada pelos subsistemas devem ser compartilhadas para outros subsistemas.
O fluxo de materiais, informação e energia é permanente e se realiza de diferentes maneiras: um telefonema pode ser tanto uma entrada quanto uma saída de informação; a energia elétrica é uma entrada de energia assim como o calor emitido pela chaminé de uma fábrica é uma saída de energia. Em um sistema fechado, não existe conexão com outros sistemas, nada é compartilhado com outros sistemas, nenhuma informação é recebida de outros sistemas, não existindo interação com o mundo exterior. Ou melhor, interagem muito pouco, porque são raros os sistemas totalmente fechados.
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Sistemas
estáveis x Sistemas dinâmicos
Algumas vinícolas tradicionais no Chile e na Argentina são sistemas muito estáveis, porque desenvolvem os mesmos vinhos por muitos anos, sem grandes alterações no processo de fabricação. Em algumas regiões desses países, inclusive, o próprio clima é mais constante, não existindo necessidades de ‘correções’ no vinho durante sua produção, como acontece em outros locais.
Já as empresas de alta tecnologia, como os fabricantes de computadores, são exemplo de sistema dinâmico. Nesse cenário, os avanços – que provocam mudanças – são tantos, que os produtos se tornam obsoletos rapidamente. Para construir um novo modelo de computador, baseado em novas tecnologias desenvolvidas, as empresas têm de estar constantemente modificando sua unidade produtiva.
Empresas que conseguem assimilar as mudanças no mercado têm maiores chances de permanecer competitivas. |
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Resumo |
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| Unidade 1 | Módulo 3 | Tela 31 |
| 1
- Sistemas de Informação
Conhecendo a definição da palavra informação e da palavra sistema é fácil compreender o significado da expressão "Sistemas de Informação" que é um conjunto de componentes que trabalham juntos para processar dados e produzir informação. É comum também que os sistemas de informação sejam compostos por diversos subsistemas com objetivos específicos, mas todos contribuindo para um objetivo comum. As tarefas básicas de um sistema de informações são:
Para fins gerenciais, as informações advindas da saída de um sistema auxiliam gerentes e funcionários a:
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Os dados que servem de entrada para os sistemas de informação são símbolos (textos, tabelas, gráficos, fatos sobre pessoas ou lugares, observações, números, estatísticas, notícias entre outros) que representam eventos ocorridos na organização ou no seu ambiente. Eles são transformados ou processados, de modo que as pessoas possam entendê-los e usá-los. Os sistemas de informação podem conter informação de diversos tipos: de pessoas, de lugares, de concorrentes, da própria empresa, de setores internos e de organizações externas.
Além disso, os sistemas de informação também possuem mecanismos de feedback. O feedback significa uma saída direcionada para algumas pessoas dentro da organização, para auxiliá-las na avaliação ou na correção das entradas do SI. |
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Tela 33 |
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Pensando
em sistemas
Uma das maiores contribuições que um sistema de informações pode fazer para a empresa é automatizar o compartilhamento de informações entre os diversos subsistemas. Por exemplo, quando realizamos um pedido para uma empresa via internet, esse pedido deve ser faturado, deve ser enviada a informação ao estoque para que o produto seja retirado, embalado e enviado ao cliente. Ou seja, a informação do pedido deve ser compartilhada entre vários subsistemas para que a venda seja concretizada. |
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2
- Tecnologia da Informação (TI)
Alguns sistemas de informação são simples e outros complexos. Podemos imaginar, por exemplo, um vendedor que anota em uma agenda alguns dados de seus clientes: quanto cada um compra, do que mais gosta, quando este recebe seus vencimentos. O vendedor, ao chegar em casa depois de uma venda, pode analisar os dados para estabelecer uma nova estratégia para as próximas vendas.
O aumento
da complexidade das organizações tornou os sistemas de
informação também mais complexos. Atualmente, todas
as médias e grandes empresas e muitas pequenas possuem sistemas
de informação baseados em computador. |
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Tela 35 |
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A entrada
e a saída em um sistema de computador podem ser obtidas por meio
de dispositivos que são todos os recursos fora da CPU do computador.
Como dispositivos de entrada, podemos citar; o teclado, o scanner,
e leitores de códigos de barra, e como dispositivos de saída
à impressora, o monitor e os alto-falantes.
Então
a Tecnologia da Informação é formada pelo conjunto
de hardware e software que permite processar e compartilhar
dados e informações dentro da empresa.
Essa crescente complexidade das organizações também tem provocado mudanças no relacionamento entre os sistemas e as organizações. Construir sistemas hoje requer muito mais da organização do que há 10 ou 20 anos.
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As informações geradas pelos primeiros sistemas de informação produziam mudanças técnicas que afetavam poucas pessoas. As produzidas pelos sistemas atuais provocam uma variedade de mudanças gerenciais e centrais nas organizações. A alteração de produtos e serviços, as condições de produção e os profissionais envolvidos na produção e nos serviços podem ser determinados por informações providas pelo sistema de informação.
Examine a definição atentamente, porque ela enfatiza a natureza organizacional e gerencial dos sistemas de informação: para entender os sistemas de informação, o gestor deve compreender as dimensões do sistema relacionadas à organização, ao gerenciamento e à tecnologia de informação e sua capacidade de prover soluções a desafios e problemas do ambiente de negócio. |
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Tela 37 |
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3
- O administrador e os sistemas de informação Diversas pesquisas comprovam que o envolvimento dos administradores com os sistemas de informação afeta diretamente o desempenho da organização. Assim, é fundamental conhecer o seu funcionamento. Por esse motivo, esta disciplina é de grande relevância para o curso de graduação em Administração. Até recentemente, a própria informação não era considerada importante para a empresa. O processo de gerenciamento era concebido como uma arte pessoal e não um processo coordenado. Hoje, porém, está amplamente disseminada a consciência de que os sistemas de informação são essenciais para os administradores, porque grande parte das empresas necessita deles para sobreviver e crescer. Observamos que as tecnologias digitais estão transformando as empresas. Hoje, os sistemas afetam diretamente o modo de os administradores decidirem e planejarem e, em muitos casos, a definição de produtos e serviços. Eles têm um papel estratégico na vida das empresas. Assim, a responsabilidade sobre os sistemas de informação não pode ser delegada para pessoal técnico: deve ser da direção da empresa. Alguns sistemas estão ligados à realização mais rápida e automatizada de tarefas rotineiras, outros – mais importantes para esta disciplina – se relacionam à tomada de decisão. Eles proveem informações que visam a facilitar, agilizar e otimizar o processo decisório. |
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Tela 38 |
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Uma organização, ao refletir sobre seus sistemas de informação, deve considerar alguns elementos importantes da tomada de decisão:
Todos esses
elementos interferirão na determinação da maneira
como as informações devem ser apresentadas.
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Tela 39 |
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O relacionamento entre organização e sistema de informação torna-se crítico quando se planeja o futuro da empresa. O que se quer fazer nos próximos cinco anos, muitas vezes, depende do que os sistemas de informação serão capazes de fornecer. Aumentar a participação de mercado, tornar-se referencial em qualidade, baixar custos de produção ou desenvolver novos produtos – todos esses objetivos demandam mais dos tipos e da qualidade dos sistemas de informação nas organizações.
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Tela 40 |
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Existem
diversos sistemas de informação dentro das organizações.
Para cada um deles, há determinados tipos de entradas, de processamento,
de saída e de feedback. Por exemplo, muitos caixas de
supermercados atualmente possuem scanners.
Quando este faz a leitura (entrada), o sistema apresenta na tela da caixa
registradora a descrição do produto, com respectivo preço
(saída). O processamento que ocorre não fica muito visível, pois ele acontece instantaneamente. Mas a informação (em formato de número) captada pelo scanner foi comparada a diversas outras existentes em um banco de dados, para verificar a qual produto se referia, de modo que sejam obtidos preço e descrição do artigo. Em alguns locais, o sistema também verifica a quantidade do produto em estoque. Quando a leitura é feita, o sistema é automaticamente atualizado, e a quantidade que está sendo comprada é subtraída do total de itens do produto estocado. Então os sistemas de informação podem ser utilizados desde tarefas simples, como registros de venda como vimos, até tarefas mais complexas que exigem o uso de sistemas de informação mais complexos que utilizam regras complexas de análise de dados e tomam decisões sem a necessidade de um especialista. Veremos no próximo módulo os principais tipos. |
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Tela 41 |
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Resumo Um sistema de informação pode ser definido como um conjunto de componentes relacionados entre si, que coletam, processam, armazenam e distribuem informação nas organizações. Existem diversos deles dentro das organizações. Para cada um, há diferentes tipos de entradas, de processamento, de saída e de feedback. O aumento da complexidade das organizações tornou-os também mais complexos. Atualmente, todas as médias e grandes empresas e muitas pequenas possuem sistemas de informação baseados em computador. Estes são compostos por Hardware, Software, Banco de dados, Telecomunicações, Pessoas e Procedimentos. Diversas pesquisas comprovam que o envolvimento dos administradores com os sistemas de informação afeta diretamente o desempenho da organização. Hoje, os sistemas afetam diretamente o modo de os administradores decidirem e planejarem e, em muitos casos, a definição de produtos e serviços. Eles têm um papel estratégico na vida das empresas. |
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| Unidade 1 | Módulo 4 | Tela 42 |
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1
- Gestão da Informação na organização
A seguir, veremos em detalhes cada um dos tipos de sistemas. |
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Tela 43 |
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Sistemas
de Informação Transações (SIT) Vimos anteriormente que os sistemas de informação auxiliam as empresas a enfrentar um grande problema dos dias de hoje: a necessidade de informações. Ao longo do tempo, observou-se o desenvolvimento de diferentes tipos deles baseados em computador. Eles começaram a surgir nos anos 50, focando o lado operacional da organização. Com o passar do tempo, diversos tipos de sistemas vieram se agregaram aos anteriores, atendendo a diferentes necessidades das empresas. Vamos agora estudar os quatro tipos clássicos de sistemas de informação. O primeiro sistema desenvolvido foi o Sistema de Informação Transacional (SIT), também conhecido como Sistema de Processamento de Transações. O SIT é um exemplo importante de sistema de apoio, pois ele é responsável pelo registro e processamento de todas as transações da organização. |
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Tela 44 |
| O SIT trabalha de dois modos:
Esse sistema é de extrema importância para o funcionamento das organizações, pois dá suporte a diversas operações centrais, como compra de materiais, controle de estoque, faturamento, preparação da folha de pagamento, entre outras. Toda vez que a empresa produz ou presta um serviço, ocorre uma transação que será armazenada no SIT. |
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Tela 45 |
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O objetivo
principal do SIT é fornecer todas as informações
legais ou organizacionais para manter eficientemente os negócios
da empresa. As principais vantagens de utilização desse
tipo de sistema são a precisão e a confiabilidade, a redução
no custo e a rapidez de obtenção das informações.
O Sistema de Informação Transacional processa um grande
volume de dados para funções rotineiras, como, folha de
pagamento dos funcionários.
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Tela 46 |
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2
- Sistemas de Informação Gerencial (MIS ou SIG)
Um SIG coleta, valida,
executa operações, transforma, armazena e apresenta informações
para o uso do planejamento e orçamento, entre outras situações
gerenciais. |
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Tela 47 |
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O objetivo é orientar o gerente para as tomadas de decisão, assegurando que as estratégias do negócio sejam eficientes e que os objetivos sejam alcançados de modo satisfatório. O SIG influencia as diferentes áreas funcionais dentro da organização no nível tático e reúne informações pertinentes a cada uma delas.
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Tela 48 |
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| 3
- Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
O Sistema de Apoio à Decisão computadorizado fornece, normalmente, suporte às decisões semiestruturadas e não estruturadas.
A preocupação
com o estilo do administrador é importante, uma vez que as formas
de percepção dos dados e a formulação do
conhecimento diferem de pessoa para pessoa. |
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Tela 49 |
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4
- Sistemas Especialistas Para que
tais atividades possam ser realizadas por pessoas que não detêm
o conhecimento necessário, começaram a ser desenvolvidos,
em meados dos anos 80, os Sistemas Especialistas. De fato, os Sistemas Especialistas (SE) são concebidos utilizando técnicas de Inteligência Artificial. São fundamentadas também nessas técnicas a linguagem natural e a robótica. Algumas vantagens desse tipo de sistema:
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Tela 50 |
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Os SE também apresentam algumas limitações:
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Tela 51 |
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5
- Sistemas de informações para executivos (SIE) Acrescentamos alguns tipos importantes de sistemas ao nosso grupo inicial, destacando-os em ordem cronológica de surgimento.
Ao tratar dos diferentes tipos de sistemas, podem-se observar tendências e alterações de prioridades:
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Tela 52 |
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Resumo Os primeiros sistemas de informação surgiram nos anos 50 e focavam o lado operacional da organização. Com o passar do tempo, diversos tipos foram sendo criados, atendendo a diferentes necessidades das organizações: Sistemas de Processamento de Transações (SIT) - automatiza as transações da empresa e serve de base para outros sistemas. Sistemas de Informação Gerencial (MIS ou SIG) - utilizados na estrutura decisória da empresa, apoia os gerentes na otimização dos resultados esperados. Tem por principal função prover o gerente com informações passadas e presentes sobre as operações internas e sobre o ambiente da empresa. Sistemas de Apoio à Decisão (DSS ou SAD) - apoio a tomada de decisões semiestruturadas e não estruturadas. Usa modelos e dados de diferentes fontes, considera o estilo do decisor e possibilita simulações. A preocupação com o estilo do decisor é importante, uma vez que as formas de percepção dos dados e a formulação do conhecimento diferem de pessoa para pessoa. Sistemas Especialistas (ES ou SE) – executam, muitas vezes com o auxílio de Inteligência Artificial, atividades específicas, normalmente, realizadas por especialistas. Além desses quatro tipos de sistemas, há diversos outros nas organizações. Vale destacar: Sistemas de Informação para Executivos (EIS ou SIE) - foco na visão global da organização utilizando fatores críticos de sucesso. Sistemas de Gestão Empresarial (ERP ou SGE) - foco na integração das informações nas organizações, especialmente do setor produtivo e da área contábil-financeira. Data-Warehouse e o Data-Mining (DW e DM) - foco na exploração de dados gerados na empresa. Customer Relationship Management (CRM) - foco no relacionamento com o cliente, de forma individual. |
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