Alguns fatores influenciam a decisão sobre o momento quando deve dar-se o incremento de capacidade. Um deles é a conveniência econômica de se postergarem os investimentos. Isso leva a que a política de seguimento da demanda seja a mais desejável. Além disso, a política de seguimento da demanda também garante que a ocupação da capacidade seja praticamente 100%. A decisão de incrementar a capacidade ocorre apenas quando há garantia de que a nova quantidade de capacidade adquirida seja utilizada em 100%.
Isso compele a se trabalhar com custos baixos.

Esses dois motivos de ordem econômica parecem indicar que a política de seguimento da demanda seja o mais recomendável, entretanto, cuidado! Não se deve esquecer que as análises em gestão de operações nunca devem obedecer a critérios exclusivamente econômicos. Devem obedecer também a critérios estratégicos, os quais refletem como a empresa compete no mercado

Se, por um lado, a política de seguimento da demanda favorece os custos baixos, por outro penaliza o nível de serviço oferecido ao cliente. Trabalhar muito próximo do limite de capacidade pode significar um mau serviço prestado a todos os clientes, além de traduzir também que uma parcela substancial de clientes simplesmente não é atendida, nos momentos em que a demanda excede a capacidade. A menos que seja monopolista ou ofereça serviço realmente diferenciado, há o risco claro de perda de venda e possível perda de cliente pela empresa.



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