Este é
o tipo mais comum de arranjo físico utilizado nas empresas industriais.
São projetados para acomodar a variedade de projetos de produto
e etapas de processamento.
Os arranjos físicos por processo tipicamente usam máquinas
de uso geral que podem ser mudadas rapidamente para novas operações.
O arranjo físico por processo é aquele em que os recursos
são arranjados considerando sua função. Recursos
com função simular ficam agrupados juntos. A sequência
de operações não é fixa, portanto este tipo
de arranjo físico é mais adequado a sistemas de operações
que prestam serviços variados, cujas atividades elementares não
necessariamente não são, necessariamente, executadas na
mesma sequência. Em um supermercado, por exemplo, a sequência
em que os clientes percorrem os diversos setores que têm produtos
similares: laticínios, produtos de limpeza, importados etc. não
é fixa (embora alguns supermercados busquem direcionar o fluxo
para maximizar a exposição dos produtos aos clientes).
Produtos similares estão agrupados e os clientes fazem roteiros
de compras entre os diversos setores de acordo com sua melhor conveniência.
Os diversos setores “funcionais” não são conectados
e os fluxos são seguem uma sequência predeterminada.
Fonte:
Gianesi, Irineu G. N. e Correia, Henrique Luiz. Administração
Estratégica de Serviços. São Paulo: Ed. Atlas,
1994, p.142.
Suas características
são:
(a)
máquinas e equipamentos fixos, em que o produto se movimenta;
(b) produtos e roteiros muito variados;
(c) utilizados em sistemas de produção intermitente;
(d) máquinas e equipamentos agrupados por função
(soldagem, montagem, usinagem etc.);
(e) equipamentos de média flexibilidade;
(f) programação e controle da produção mais
complexa;
(g) problemas de qualidade detectados após a produção
do lote inteiro;
(h) formação de filas de lotes nas máquinas (conforme
esquema a seguir).