Nota-se que algumas atividades não podem ser iniciadas até que tarefas predecessoras tenham sido executadas. A relação entre tarefas pode ser representada por um gráfico ou rede, como na figura abaixo. Essa rede segue a convenção particular conhecida como atividade-nó-nó, que é intuitiva e menos confusa que a convenção alternativa, conhecida como atividade-na-seta.

O ponto principal do conceito de caminho crítico está no fato de que o projeto não pode ser completado mais rapidamente do que o caminho de maior duração, entre o início e o fim do projeto.

Analisando a rede acima, verifica-se que o caminho mais longo, do início ao final, demarca o caminho E-D-C, total de 14 dias. É denominado caminho crítico, pois qualquer atraso das atividades ao longo deste caminho atrasa todo o projeto. Portanto é o caminho que merece a maior atenção de gerenciamento.

Os demais caminhos desfrutam de folgas, e alguns atrasos não comprometem o cronograma. Mas deve-se observar que, se existir uma tarefa em caminho que pertença também ao caminho crítico, seu tempo de execução deve ser respeitado para que não afete o caminho crítico. Por exemplo, o caminho A-B-C, com duração de 12 dias tem folga de 2 dias, que pode ser utilizada em A ou B, mas não em C, pois faz parte do caminho crítico. O caminho E-F tem duração de 9 dias; estando E no caminho crítico, a atividade F pode ser atrasada em 5 dias sem causar atraso no cronograma.



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