• Composição do custo dos financiamentos do BNDES

O custo dos financiamentos com recursos do BNDES é composto por:

  • Para operações diretas = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito.
  • Para operações indiretas = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada.

A explicação de cada um dos componentes de custo de financiamento pode ser encontrado no site do BNDES (www.bndes.gov.br), bem como as condições para cada uma das linhas disponibilizadas.

Na divulgação para a imprensa datada de 26/01/2011 o Banco Central do Brasil informou que os desembolsos realizados pelo BNDES totalizaram R$153,6 bilhões no período compreendido entre janeiro e novembro, volume 30,8% superior ao registrado em igual período de 2009. Coube destaque à evolução dos financiamentos a micro, pequenas e médias empresas, que responderam por 26,8% do total de desembolsos e registraram expansão de 96% no período. Os financiamentos ao segmento de comércio e serviços, impulsionados pela demanda de transporte terrestre e comércio, aumentaram 31,5%, somando R$71,3 bilhões. Os recursos destinados à indústria atingiram R$73,2 bilhões, com acréscimo de 28,2%, destacando-se as operações para os ramos de produtos alimentícios e coque, petróleo e combustível. O setor agropecuário, por sua vez, cresceu 48,2%, alcançando R$9,1 bilhões.

  • Exemplos de operação com o BNDES

A empresa Deib Otoch que atua no comércio varejista com as bandeiras “Esplanada” e “By Express” com sede na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, com trinta lojas de departamento espalhadas por oito estados da região Nordeste e no Distrito Federal, apresentou um projeto de expansão para o BNDES, via Banco Brasdesco, no valor de $58 milhões. O projeto de expansão tem como objetivo a abertura de dez novas lojas nas regiões Norte e Nordeste. O BNDES, em fins de fevereiro de 2008, aprovou a solicitação da empresa, em que o banco de fomento irá participar com 66% do investimento total, ficando o restante por conta da empresa.  

A empresa Bioenergética Vale do Paracatu S/A (Bevap) no dia 26/01/2009 teve uma linha de financiamento de R$392 milhões aprovada pelo BNDES. Os recursos foram destinados à construção de uma unidade industrial com capacidade de processamento de três milhões de toneladas por ano de cana-de-açúcar, a partir de 2010, voltada para a produção de etanol hidratado e cogeração de energia elétrica, no município de João Pinheiro no Estado de Minas Gerais.

O BNDES participava com 60% do valor total do projeto, de R$653,6 milhões. Do valor total do financiamento, R$97 milhões foram repassados diretamente pelo BNDES para a Bevap; ficando os restantes R$295 milhões por intermédio de um consórcio de bancos liderados pelo Banco do Brasil.



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