Na verdade é difícil o acompanhamento aos padrões éticos. Suponha uma empresa prestadora de serviços de informática. Agora pense na assinatura de um contrato de prestação de serviços entre esta empresa e uma empresa estatal qualquer. A empresa de serviços para manter o contrato, todo início de mês tem que gerar uma mala, dita de executivo, cheia de dólares dos EUA, é evidente que este ato não está especificado no contrato. Muito bem, cabe ao gerente financeiro, da empresa prestadora de serviços, trocar moeda nacional por moeda externa, sempre em espécie, todo início de mês.

Vamos imaginar que este contrato de prestação de serviço absorva mais de mil funcionários da empresa prestadora de serviço, correspondendo a mais de 25% das receitas operacionais. O gerente financeiro sabe o motivo desta conversão dos reais para dólares, mas, não sabe quem recebe a mala, já que a mesma é entregue pelo proprietário da empresa.

Partindo da hipótese de que o gerente financeiro tenha uma paixão enorme por finanças, além de gostar muito de trabalhar naquela empresa, até que ponto ele deveria ficar perturbado com o fato de ter que trocar divisas todo mês, já que ele não tem qualquer envolvimento com a entrega da mala? E com relação ao proprietário da empresa, até que ponto é interessante este tipo de operação?



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