Por exemplo, ocorreram atos ilógicos, porque são incoerentes em relação aos fins visados. Admitindo-se que o administrador tenha o objetivo de obter o máximo de cooperação e produtividade de seus subordinados, o pagamento de salários iguais a duas pessoas com desempenhos diferentes seria irracional; não estaria sendo coerente em relação àquele objetivo. No segundo exemplo, haveria também incoerência entre o meio e o fim; o administrador que procedeu a contratação teve sua ação orientada pela afetividade (ação racional com relação à afetividade).

A inadequação dos meios para atingir os fins desejados não deve ser de tal ordem que impeça o alcance dos objetivos. Entretanto, caso haja inadaptação dos meios em relação aos fins, os objetivos poderão ser atingidos, mas certamente com maior custo e esforço.

Portanto, o que distingue o ato racional do irracional é a coerência em relação aos fins visados. O ato será racional na medida em que:

(a) represente o meio mais adaptado para se atingir um determinado objetivo,
(b) sua coerência, em relação aos objetivos, se traduza na exigência de um mínimo de esforço para se atingi-los.


O ato racional deve ser coerente em relação aos fins visados. O ato eficiente ou produtivo é aquele que não só é coerente em relação aos fins visados, como também exige o mínimo de esforços e custos - entendidos esses termos em seu sentido amplo - para o máximo de resultados.



Copyright © 2010 AIEC.