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Há o mesmo problema na mensuração da competência e nos conceitos de produção, produtividade e custos. É possível verificar quanto custa a fabricação de um carro numa fábrica e noutra (embora mesmo nesse caso existam problemas difíceis, como o cálculo da amortização do equipamento e as mudanças na moral dos operários). Mas quando se procura comparar a competência de dois hospitais (medida, às vezes, pelo custo por paciente) ou de duas escolas, o conceito torna-se consideravelmente vago: um hospital, uma escola ou uma igreja são mais competentes que outros somente se produzirem o mesmo produto ou serviço? Por menor custo, é muito difícil verificar essa “igualdade”. A mensuração frequente pode deformar os esforços da organização porque, geralmente, alguns aspectos de sua produção são mais mensuráveis do que outros. A mensuração frequente tende a encorajar a superprodução de itens de fácil mensuração e o descaso pelo de difícil medição. Quando uma fábrica faz grande pressão sobre seu pessoal de produção, a fim de aumentar sua capacidade produtiva, sabe que competência pode produzir mais itens, porém, de qualidade inferior. Se acentuar o controle da qualidade, o pessoal da produção pode descuidar da manutenção dos equipamentos, a fim de concentrar os esforços no sentido de satisfazer a manutenção da qualidade.
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