2. O modelo de sistema

Outra forma de considerar o desempenho de uma organização, além de se deter exclusivamente nos objetivos, é por meio do modelo de sistema. A análise, nesse modelo, se dá a partir de várias possibilidades para se explicar o porquê de a organização apresentar determinado resultado.

Em vez de comparar as organizações existentes com ideais, do que elas poderiam ser, avaliam-se suas realizações relativas. Constitui afirmação a respeito de relações que devem existir, a fim de que a organização funcione.


O modelo de sistema leva a concluir que pode haver distribuição muito pequena de recursos para atingir os objetivos. Nesse modelo, reconhece-se explicitamente que a organização resolve alguns problemas e que a preocupação excessiva com o objetivo pode provocar a insuficiência em outras atividades necessárias da organização.

Um banco pode concentrar toda a sua atenção em ganhar dinheiro e ignorar completamente o moral de seus empregados. Essa falta de atenção às atividades não dirigidas para o objetivo pode provocar a insatisfação do grupo dirigente e exprimir-se em mau desempenho dos empregados. Isso pode provocar a redução da competência, ou mesmo uma onda de desvios de dinheiro que, finalmente, reduzem a eficiência do banco.

O modelo de sistema não está livre de obstáculos; é mais rigoroso e dispendioso, quando utilizado para pesquisa. O modelo de objetivos exige, tão somente, que o pesquisador verifique os objetivos da organização. Se forem escolhidos objetivos explícitos, isso se torna comparativamente fácil. É mais difícil verificar os objetivos reais que a organização de fato procura atingir.

A pesquisa realizada com base no modelo de sistema exige mais esforço que o estudo de modelo de objetivo, mesmo quando este se centraliza em objetivos reais.



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