| Tal sistema
funcionava bem quando os negócios andavam lentamente. Hoje, as mudanças
são tão aceleradas e a informação necessária
tão complexa, que os canais também estão sobrecarregados,
congestionados com as mensagens, muitas das quais são enviadas para
o lugar errado.
Devido a isso, um número de executivos maior do que nunca está saindo dos canais para contornar o sistema, reter informações que deveriam ser passadas a seus superiores e pares, passando-as lateralmente de forma oficiosa, comunicando-se por “canais clandestinos”, operando em “duas pistas” (uma formal, a outra não), acrescentando fogo e confusão às guerras cruentas que agora destroçam mesmo as burocracias de melhor direção. O que vemos, então, é uma crise que brota no coração da burocracia. A mudança em alta velocidade não apenas sobrecarrega a sua estrutura de cubículos e canais, mas ataca o pressuposto no qual se baseava o sistema. Esse pressuposto é a teoria de que é possível preespecificar quem, na companhia, precisa saber o quê.
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