4 - Novos problemas e desafios

As necessidades de mudanças começam quando as turbulências no mercado, na economia ou na sociedade despertam tipos de problemas e oportunidades inteiramente novos para a empresa. De repente, os tomadores de decisões enfrentam situações para as quais não existe nenhuma informação guardada em cubículos. Quanto mais acelerada a mudança na atividade empresarial, e ela se acelera diariamente, maior o número de situações, sem igual, que surgem.

Acontecimentos igualmente inesperados atingem os executivos de empresas, como se fossem granizos. Exemplo.

Casos como esses alertam para as mudanças que sacodem o mundo organizacional. Os consumidores adquirem consciência crescente dos seus direitos; o meio ambiente passa a ser protegido por legislações nacionais e internacionais; enfim, nova conjuntura impõe às empresas a necessidade de se criarem mecanismos internos para lidar com novas e inusitadas situações.

Acontecimentos inesperados solicitam do administrador tomada de decisão, a qual, muitas vezes, nem ele e nem a burocracia previu resolução.

Quando surgem situações que não podem ser facilmente encaminhadas aos cubículos informacionais pré-projetados, os burocratas ficam grosseiros. Começam a brigar por território, dinheiro e gente... e pelo controle das informações.


Qualquer esperança de substituir a burocracia, portanto, envolve mais do que deslocar pessoas de um ponto para outro, tirar “gordura”, agrupar unidades sob o comando de “vice-presidentes de grupos”, ou mesmo dividir a firma em “centros de lucro” múltiplos. Qualquer reestruturação séria de uma empresa ou de um governo tem de atacar diretamente a organização de conhecimento — e todo o sistema de poder nele baseado.


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