Resumo

Na era da globalização, o modelo de gestão baseado em cubículos e canais entra em crise. A velocidade das mudanças e os novos desafios impostos por novas conjunturas impuseram às organizações a necessidade de repensar as estruturas. A introdução de novas tecnologias, como a utilização de microcomputadores de mesa e a internet, abre espaço para a crise no modelo de gerência, que domina e controla todas as informações. Por outro lado, as mudanças na cultura organizacional, que se fundamenta no medo e no controle, foram fundamentais para as empresas redefinirem seus padrões de racionalidade e eficiência.

O modelo de organização baseado em “cubículos” e “canais” entra em crise, porque a realidade passa a exigir respostas e mudanças que não podem esperar os processos lentos de decisão do modelo de organização tradicional. Nesse modelo, os especialistas controlavam os cubículos e os gerentes controlavam os canais.

A principal tarefa de um gerente de nível médio era coletar as informações díspares, que os especialistas dividiam em fragmentos e as sintetizavam antes de passá-las pelos canais, ao nível mais alto seguinte da pirâmide do poder.

O sistema funcionava bem quando os negócios andavam lentamente. Hoje, as mudanças são tão aceleradas e a informação necessária tão complexa, que os canais também, exatamente como os cubículos, estão sobrecarregados, congestionados com as mensagens; muitas delas enviadas para o lugar errado.

A forma, portanto, de organizar o conhecimento em pedaços horizontais e remontá-lo verticalmente é lenta e emperrada; já não atende às demandas da realidade. Foi necessário, portanto, um conjunto de mudanças nos aspectos técnicos e na esfera organizacional.



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