A conferência de Bretton Woods foi realizada em New Hampshire (Estados Unidos), em 1944. Nela, 44 países aliados na II Guerra Mundial assinaram os artigos do acordo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Sob as influências do período de entre guerras, eles tentaram estabelecer um sistema monetário internacional que propagaria o pleno emprego, a estabilidade de preços, permitindo que os países alcançassem balanços externos, sem impor restrições ao comércio internacional. Na mesma conferência, o Banco Mundial foi criado, com o fito de auxiliar na reconstrução das economias dos países devastados pela guerra. A idéia de criar uma Organização de Comércio Internacional não foi aprovada pelos participantes; mas posteriormente, em 1947, o GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) foi instituído para ser um fórum temporário para a redução multilateral das barreiras ao comércio. O sistema elaborado pelo acordo de Bretton Woods estabeleceu taxas de câmbio fixas, em relação ao dólar norte-americano, e um preço em dólares de ouro invariável – US$ 35, por onça. Os países membros mantinham suas reservas internacionais oficiais, em grande parte na forma de ativos em ouro ou dólares, e tinham o direito de vender dólares para o Federal Reserve (o banco central norte-americano), em troca de ouro ao preço oficial. O sistema era um padrão câmbio-ouro, com o dólar como sua principal moeda de reserva; o dólar era a "enésima moeda". Em março de 1973, vários países adotaram o sistema de taxa de câmbio flutuante, devido principalmente aos movimentos especulativos de capital, especificamente em relação ao dólar - para escapar à importação da inflação dos Estados Unidos. Surgiu o problema de confiança, resultando em que os estoques oficiais estrangeiros de dólares inevitavelmente crescessem e excedessem os estoques de ouro dos EUA, e o privilégio da posição estadunidense. |
Copyright © 2010 AIEC. |