4 - Elementos das políticas de inovação A nova realidade, portanto, corresponde ao novo conceito de intervenção do Estado. A ação governamental passa a movimentar um conjunto de variáveis, na tentativa de canalizar o esforço social para fazer valer, mais do que nunca o processo de “destruição criadora”. A partir da crise dos anos 1970, os países vêm tentando realizar experiências alternativas, que possam prover os ganhos de produtividade, logo, de competitividade, e retomar o crescimento que havia ocorrido até a década de 1960. O essencial dessas iniciativas é que emanam dos próprios capitalistas individuais, ou seja, das empresas. O Estado não permanece alheio ao processo de reestruturação. Ao contrário, assume papel ativo na definição dos novos padrões de acumulação, curiosamente no momento em que muito se fala da retração do Estado na economia.
Em junho de 1980, realizou-se na sede da OCDE, em Paris, um seminário sobre políticas de inovação. O encontro, que teve a participação de membros de governo e de cientistas dos principais países da organização, objetivava avaliação conjunta de questões atinentes ao tema, dos problemas comuns e de possíveis estratégias para resolvê-los. Os anais do seminário foram publicados em 1982, sob o título Innovation Policy: trends and perspectives. |
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