Tornou-se lugar comum entre os governos da OCDE reconhecer o papel das pequenas e médias empresas de alta tecnologia, nos processos de reestruturação industrial e do próprio crescimento. Todos os países instituíram mecanismos de apoio às pequenas empresas de alta tecnologia.

O método mais frequente é o das chamadas encubadeiras de empresas.

A importância desse tipo de empresa reside não apenas no processo de difusão, ou seja, a transferência de novas tecnologias dos centros de pesquisa para o setor produtivo, mas também pela valorização do sistema científico e tecnológico nacional. Ao maximizar investimentos em P&D e desenvolver produtos de alto valor agregado; ao incentivar o surgimento dessas empresas, o Estado busca, na verdade, recriar o empresário inovador schumpeteriano.

Outro sustentáculo das políticas de inovação são as novas relações entre as instituições públicas de ensino e pesquisa e a indústria, para contribuírem mais diretamente no processo de inovação.
A necessidade desse maior vínculo resulta de dois fatores básicos:

  • A aceleração da rotatividade dos insumos tecnológicos nos produtos. Em alguns ramos da indústria eletrônica, por exemplo, as novas tecnologias se tornam obsoletas a cada 12 meses em média. Isso faz com que as empresas operem sob extrema tensão, com custos explosivos dos investimentos em P&D. Portanto, passam a depender de uma colaboração ampla e contínua dos institutos e universidades.
  • O valor de mercado crescente da ciência básica permite que tais instituições encontrem fundos complementares para seu financiamento.


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