Atualmente,
há uma combinação de produção fordista
altamente eficiente em alguns setores e regiões (como o setor
dos carros nos EUA, no Japão ou na Coréia do Sul), e de
sistemas de produção mais tradicionais (como os de Singapura,
Taiwan ou Hong Kong), que se apoiam em relações de trabalho
“artesanais” ou patriarcais (familiares), que usam mecanismos
bem diferentes de controle do trabalho.
Em síntese,
o quadro abaixo demonstra as principais características entre
taylorismo e fordismo.
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Taylorismo |
Fordismo |
| É
o primeiro estudo sistemático do comportamento do trabalhador
na fábrica, ao mesmo tempo em que se propõe um conjunto
de medidas para “ajustá-lo” às novas necessidades.
É também uma estratégia patronal de gestão/organização
do processo de trabalho, e, juntamente com o fordismo, integra a
Organização Científica do Trabalho. |
Tem
como principal objetivo a produção e consumo em massa.
Tende a assegurar aumentos na produtividade e na elevação
do nível de vida dos trabalhadores. |
| Intensificação
do trabalho pela racionalização científica,
tendo como objetivo eliminar os movimentos inúteis, por meio
da utilização de instrumentos de trabalho mais adaptados
à tarefa. |
É
estratégia mais abrangente de organização da
produção, que envolve extensa mecanização,
uso de máquinas e ferramentas especializadas, linha de montagem,
esteira rolante, e crescente divisão do trabalho. |
| O
taylorismo tem como principal objetivo a eliminação
da autonomia dos produtores diretos, e do tempo ocioso, para assegurar
aumentos na produtividade do trabalho. Caracteriza-se por separação
programada da concepção/planejamento das tarefas;
extinção de qualquer iniciativa e trabalho cerebral
dos operários; intensificação da divisão
do trabalho, e o controle rigoroso dos tempos e movimentos. |
A
linha de montagem é acoplada à esteira rolante. Com
essa técnica, evita-se o deslocamento dos trabalhadores,
e se mantém fluxo contínuo e progressivo das peças
e partes, permitindo a redução dos “tempos mortos”.
Ou seja, é a máquina que define o tempo e os movimentos
do corpo do operário, que tem que se adaptar ao ritmo da
máquina. |
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