Resumo

Os dois modelos de organização, o “japonês” e o “italiano”, ambos se fundamentam em crítica às propostas taylorista e fordista de organização, à medida que buscam na criatividade, participação e flexibilização das relações entre capital e trabalho, os pontos de apoio para o aumento da racionalidade. De maneira mais detalhada, o modelo japonês apoia-se na:
1) relação capital-trabalho baseada na cooperação;
2) organização flexível do processo de trabalho;
3) gestão de fluxos de materiais e de informação (principalmente com a introdução do Kanban e do just-in-time);
4) relações interempresas baseadas na confiança;
5) participação do Estado na formulação de políticas coerentes para o setor empresarial.

No modelo italiano, apontamos como características principais a participação da pequena e média empresa, inclusive de caráter familiar, a organização de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento desse setor da economia e a flexibilidade organizacional.

Tanto o modelo japonês como o italiano conseguiram implementar políticas organizacionais, porque foram pensados a partir de um contexto cultural específico. É fundamental considerar tal observação, para não se incorrer no erro de tentar transpor mecanicamente experiências específicas para contextos culturais distintos.



Copyright © 2010 AIEC.