Essas dimensões
qualificam a reengenharia como princípio fundamental para a organização
das relações sociais de produção, no sentido
da redefinição das instâncias de poder decisório
relativo a determinadas tarefas. Com isso, a relativização
da hierarquia, legitimada pelo organograma, se expressa nas afirmações:
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A reengenharia rompe com os conceitos de linha de produção
e permite maiores índices de produtividade, possibilitando
a eliminação da média gerência e
da supervisão, pelo aumento do nível de envolvimento
pessoal de cada empregado.
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A qualidade e a competitividade não podem ficar restritas
ao interior das empresas. Não há mais espaços
para administrar o País com modelos antigos. A realidade
e a direção das mudanças necessárias
ultrapassam a vontade política das pessoas.
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A reengenharia
pode ser compreendida como sistema de gestão moderno. É
alternativa ao modelo burocrático, autoritário e centralizador
taylorista e fordista, mediante a atribuição seletiva
de informações e autonomia gerencial às diversas
unidades da empresa.
A
reengenharia aparece como um dos derradeiros
modismos, em matéria de gerência organizacional.
Apresenta, com habilidade, uma política de reestruturação
e redução de quadro nas empresas. Nas empresas,
é processo de transformações fundamentais
do modo como o trabalho está organizado, com o objetivo
de chegar a melhoria radical dos resultados, em termos de velocidade,
custo e qualidade. Os dirigentes de empresa passaram a compreender
a necessidade de realizar mudanças radicais.
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