Para muitos,
no entanto, a reengenharia não propõe nenhum conceito
novo, em matéria de administração. Na verdade,
ela é a reiteração do autoritarismo que sempre
esteve presente na administração da força de trabalho.
Com a reengenharia, as antigas descrições de postos e
de organização do trabalho - os serviços, departamentos,
grupos etc. - não querem dizer mais nada. São aspectos
de outra época. O que conta para a reengenharia é saber
como queremos organizar o trabalho hoje, levando em consideração
as exigências do mercado e das tecnologias contemporâneos.
"Os modos de produzir à antiga (taylorista e fordismo)
não contam mais para o reengenheiro de empresa”.
As empresas que aplicaram a reengenharia viram o número de funcionários
sendo reduzido, seja porque muitos dos departamentos ou “cubículos”
simplesmente desapareceram, ou porque apresentaram resistência
à mudança e foram demitidos. Nesse sentido, a proposta
de “mudança organizacional” reduz as questões
que envolvem o processo produtivo a elementos como: custos, prazo de
entrega dos produtos, serviços e qualidade do produto.
Assim,
nos anos 1990, a reengenharia apresentou-se como o processo técnico
necessário para se reverem as regras estabelecidas do processo
produtivo.
A reengenharia, de certa maneira, mostrou a importância de se
trabalhar e administrar com informações em tempo real
equipes de trabalho, sendo indispensável motivar as pessoas,
em função da performance global.