2 - Relações empregadores-empregados

No que se refere às relações empregadores-empregados, a ênfase é posta nas atitudes de negociação, cooperação e solidariedade, uma vez que os trabalhadores são considerados os agentes da transformação da empresa.

Torna-se, pois, necessário ganhar confiança. Esse tipo de atitude pode representar ameaça ao movimento sindical, na medida em que as empresas tendem a adiantar-se, tomando iniciativas no que diz respeito às reivindicações dos trabalhadores e ao desenvolvimento de acordos e de negociações, embasando-as em vantagens mútuas.

No Brasil, os PQTs negam a importância da articulação com o movimento sindical, rejeitando qualquer tipo de negociação ou acordo com os sindicatos. Essa rejeição é justificada com o argumento de que não é necessário, pois as organizações se antecipam à intervenção sindical no atendimento às demandas dos empregados, em fornecer melhores condições de trabalho. Tal concepção consideravelmente discutida pelos sindicatos que afirmam que, com o PQTs, os trabalhadores passam a ser submetidos a nível muito mais elevado de dominação com o agravante que seus sindicatos, instrumentos históricos de luta na conquista de melhores condições de trabalho, são esvaziados.



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