Se essas análises estão corretas, por que o sistema ainda sobrevive? Segundo Betania, da Fundação Dom Cabral, trata-se de uma situação temporária. “Soa dramático, mas, no geral, as empresas enxergam da seguinte forma: o modelo não é sustentável do ponto de vista do indivíduo, mas está sustentável do ponto de vista da organização”, diz ela. Estar sustentável
não significa, no entanto, que o modelo esteja confortável.
Várias empresas notam os sintomas de crise. As principais
queixas, segundo Pianucci, são a perda de poder de decisão
e as inquietações do dia a dia. Mesmo empresas que praticam
a chamada administração participativa, inclusive as que
cultivam o modelo do funcionário-acionista, vêm sendo afetadas.
É o caso da Promon, um grupo de engenharia e tecnologia cujo
controle acionário pertence aos funcionários. |
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