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2 - A gestão do vínculo. Especialistas afirmam que salário e desafios já não são mais suficientes para motivar os executivos. “A retenção estará cada vez mais baseada em aspectos culturais. A gestão do vínculo está ficando muito mais complexa.”, diz o headhunter Luis Carlos Cabrera, da PMC Amrop. Isso não está passando despercebido para as empresas. “Retenção como conhecemos é coisa do passado”, diz Cominato, da Nokia. “As empresas têm de se esforçar para criar causas que tenham valor para as pessoas e fazer com que se identifiquem com a cultura.” Para Cominato, “chegou o momento de fazer o alinhamento entre a nova cara das empresas e as expectativas das pessoas”.
Às
vezes, o caminho é alinhar a velha cara das empresas. A Johnson
& Johnson (J&J) segue desde 1943 o credo de que seus objetivos
são atender, nesta ordem, o cliente, o funcionário, a
comunidade e só então o acionista. “As pessoas insatisfeitas são aquelas que não se identificam com a cultura da organização”, diz Fábio Barbosa, presidente do ABN Amro Real, banco que vem apostando alto na formação de imagem de respeito à sociedade e transparência. “Nosso mote é: é possível dar certo fazendo as coisas do jeito certo”, diz Barbosa e “ O elemento central do vínculo entre funcionários e empresa é a identidade de valores. Segundo Motomura, da Amana-Key, as pessoas precisam sentir que seu trabalho tem significado e que elas fazem parte do processo de decisão. |
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