4 - Críticas ao LEC

São várias as críticas à aplicação dos cálculos na determinação dos Lotes Econômicos de Compras:


• O modelo é “inelástico”, ou seja, pouco sensível com relação à variação da quantidade no lote. Isto é, mesmo que o tamanho do lote adquirido seja diferente do lote econômico, o custo total sofre variações muito pequenas.
• O modelo do LEC não leva em conta os aspectos relacionados ao fornecedor do material. Assim, não se sabe se o fornecedor pode prover um lote do tamanho calculado ou se eventualmente existe um lote mínimo de fornecimento.
• Os aspectos do transporte do produto, também, não estão identificados. Pode ocorrer – em geral ocorre – de o lote calculado estar em desacordo com o tamanho mínimo necessário para ter custo de transporte mínimo.
• É difícil – ou mesmo impossível – calcular o custo para se fazer pedido de compra, ou projetar a taxa de juros que vigorará para o ano.
• O modelo do LEC pressupõe demanda constante durante o intervalo de tempo de estudo e a avaliação dos custos de carregamento. O aluguel da área ocupada pelo item utiliza critérios de rateios discutíveis, e a avaliação dos custos de obsolescência, de furtos e roubos e quebras de material é muito difícil.
• O relacionamento entre o pessoal de compras da empresa e os fornecedores dá-se mais em função das parcerias estabelecidas e seus interesses recíprocos do que em função de eventuais vantagens de compras em lotes econômicos.



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