d.
Desperdício de processamento: no próprio processo
produtivo pode haver desperdícios. Deve-se questionar, por
exemplo, “por que determinado item ou componente deve ser feito?”;
“qual sua função no produto?”, “por
que esta etapa do processo é necessária?”
É comum que os gerentes se preocuparem em como fazer algo mais
rápido, sem questionar se aquilo deve realmente ser feito.
Neste sentido, torna-se importante a aplicação das metodologias
de engenharia e análise de valor, que consistem na simplificação
ou redução do número de componentes ou operações
necessários para produzir determinado produto. Qualquer elemento
que adicione custo e não valor ao produto é candidato
à investigação e eliminação.
e.
Desperdício de movimento: os desperdícios de
movimentação estão presentes nas mais variadas
operações que se executam na fábrica. A filosofia
JIT adota as metodologias de estudo de métodos e estudo do
trabalho, visando alcançar economia e consistência nos
movimentos. A economia dos movimentos aumenta a produtividade e reduz
os tempos associados ao processo produtivo. A consistência contribui
para o aumento da qualidade. A importância das técnicas
de estudo de tempos e métodos é justificada, pois o
JIT é um enfoque essencialmente de “baixa tecnologia”,
apoiando-se em soluções simples e de baixo custo, ao
invés de grandes investimentos em automação.
Ainda que se decida pela automação, é necessário
aprimorar os movimentos para, somente então, mecanizar e automatizar;
caso contrário, corre-se o risco de automatizar o desperdício.