Em 1991, o mundo presenciou um exemplo dramático da importância da logística. Precedendo à guerra do Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grande quantia de materiais a grandes distâncias em, segundo se pensava, em um tempo extremamente curto. Meio milhão de pessoas e mais meio milhão de materiais e suprimentos tiveram de ser transportadas por 12.000 quilômetros por via aérea; mais 2,3 milhões de toneladas de equipamentos transportados por mar, em questão de meses.

Ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas por meio do poder da logística ou da falta dela. Argumenta-se que a derrota da Inglaterra na guerra da independência dos Estados Unidos pode, em grande parte, ser atribuída à falta de logística.


O exército britânico na América dependia, quase que totalmente, da Inglaterra para suprimentos. No auge da guerra, havia 12.000 soldados no ultramar e grande parte dos equipamentos e da alimentação partia da Inglaterra. Durante os primeiros seis anos de guerra, a administração destes suprimentos vitais foi totalmente inadequada, afetando o curso das operações e o moral das tropas. Até 1781 eles não tinham desenvolvido uma organização capaz de suprir o exército e aquela altura já era muito tarde.



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