Se o núcleo do projeto moderno está centrado na ideia de um progresso material, posto pela ciência e capaz de nos conduzir a um tipo de organização social racionalizada, planejada e controlada sistemicamente, a “crise” que hoje vivenciamos conduziu-nos aos limites da racionalidade dentro da política?

Estaríamos próximos de afundar no “oceano ilimitado da política”?

Ou a “crise” nos conduziu ao confronto com os “limites do crescimento”, ao nos fazer “cair” – literal e metaforicamente – sobre a finitude da base material que sustenta a Economia?

“Especulação financeira” é tudo o que nos resta quando nos deparamos com as possibilidades, quiçá, exauridas de um modo de produção definido pelos seus opositores como injusto e desigual?



Copyright © 2010 AIEC.