O terceiro modelo deixa a iniciativa privada – em livre concorrência, sob monitoração das agências reguladoras – executar serviços exclusivos do Estado. Este modelo, iniciado no governo Fernando Collor de Melo, consolidou-se com as reformas implementadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Pretendia-se, com estas reformas, criar uma nova estrutura independente, autônoma, neutra, transparente, imune a pressões político-partidárias, que não herdasse os vícios que marcaram a antiga administração pública.

Com esta pretensa descentralização do poder e com os princípios da livre iniciativa e da concorrência, acreditava-se, que teríamos chegado a um novo modelo de Estado.

Menos intervenção e mais liberdade: este era o lema e o leme para a nova “navegação”.



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