Decorre
disto que a reforma social e a reforma do Estado no Brasil estão
estreitamente ligadas. Sem que haja uma não haverá a outra.
A reforma do Estado deve dirigir-se à sociedade civil, pois seu
papel é administrar e gerir os diferentes e contraditórios
interesses sociais.
A Reforma do Estado precisa desenvolver um sistema eleitoral que permita a formação de governos representativos que possuam maiorias estáveis. É necessário construir um campo comum de interesses, no qual possa haver espaço, inclusive, para a oposição, bem como o desenvolvimento de sistemas de participação dos cidadãos no controle direto do Estado e das entidades públicas não estatais. Junte-se a isto a necessidade imperiosa de instituirmos sistemas eficazes de responsabilização dos políticos e da alta burocracia pública. Sem a utilização do sistema pluralista de intermediação de interesses, não será possível a emergência de uma nova cultura política, em que os cidadãos tenham condições de cobrar as responsabilidades dos governantes. |
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