Bautista
Vidal fala, em sua obra, que a moeda passou a ser a medida de todas as
coisas e que os demais fatores de produção não mais
contam na determinação da riqueza. A moeda adquiriu autossuficiência.
Alerta-nos para o erro que é considerar a moeda como “capital
produtivo”. Afirma, também, que o objetivo por trás
da estratégia que sustenta a “crença” no poder
mágico da moeda está ligado à carência de recursos
naturais nos países hegemônicos, contrastando com a existência
de imensos patrimônios vegetais e minerais de alguns países
periféricos como o Brasil. Entregamos nossas riquezas em troca
da estabilização monetária. Que
desperdício! Ainda mais se considerarmos que:
“A
soberania do Estado em relação ao seu território
compreende o imperium
e o dominium:
o primeiro, constituído por uma espécie de soberania abstrata
sobre as pessoas que nele se encontram; o segundo, constituído
pelo direito exclusivo de reger o território e dele dispor segundo
a sua própria vontade, para as necessidades legítimas
da coletividade nacional.” (ACCIOLY, 1986).
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