O BACEN pode ser considerado como responsável por estabelecer as normas, autorizar operações, fiscalizar as instituições financeiras e intervir quando necessário, sendo, portanto, o gestor do sistema financeiro nacional. Além disso, é o executor da política monetária controlando os meios de pagamento e o orçamento, emitindo moeda, financiando o tesouro nacional e administrando a dívida pública interna e externa. Também representa o país junto às instituições financeiras internacionais e faz o papel de gestor e fiel depositário das reservas internacionais do país.

Finalmente, é por meio do BACEN que o Estado intervém diretamente no sistema financeiro e, indiretamente, na economia. Considerando todas estas responsabilidades, discute-se a questão da autonomia do BACEN e dos seus gestores para executar todas estas políticas no melhor interesse do país, sem sofrer a interferência de outros setores da economia cujos interesses por vezes conflitam com os interesses do sistema como um todo.



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