Valor dos ativos líquidos: determina o valor da empresa por
meio da estimativa do valor contábil. Esse valor é proporcionado
de uma perspectiva estática que não considera a possível
evolução futura da empresa nem o valor do dinheiro no
tempo. Para minimizarmos esse inconveniente e aproximarmos nosso valor,
valendo-nos do balanço
patrimonial,
consideramos o valor da empresa caso ocorra sua liquidação,
ou seja, que se vendam seus ativos para honrar suas dívidas.
Para
implementação dos valores dos ativos líquidos,
necessitamos reagrupar essas contas em função de outras
características como é a relação entre
origens e aplicações de recursos. O primeiro passo é
o agrupamento das contas patrimoniais em função da área
que a administra. Para isso, são identificadas duas áreas
básicas de gestão: a financeira, que utiliza o enfoque
de gestão de tesouraria, e a operacional, que representa as
atividades-fins da empresa. Além dessas áreas, também
é identificado o capital de giro da empresa, utilizando o conceito
de recursos de longo prazo. Como resultado, temos os seguintes conceitos
para o reagrupamento das contas patrimoniais:
- Contas
de tesouraria (área financeira) - utilizadas para aplicar ou
captar recursos. Geralmente, não estão relacionadas
com o processo produtivo e, conseqüentemente, sua variação
é aleatória.
- Contas
operacionais (área operacional) - administradas pela área
operacional, possuem relação direta com as atividades-fins
da empresa. Em função dessa relação, sofrem
reposição automática de acordo com o ciclo econômico
da empresa e, por isso, são consideradas como cíclicas.
- Contas
permanentes (recursos permanentes) - representam os recursos com menos
nível de exigibilidade da empresa. Sua movimentação
e retorno são a longo prazo; por isso, são consideradas
recursos permanentes .
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