| Unidade 2 | Módulo 5 | Tela 1 |
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| 1 - O sistema
just-in-time (JIT)
Enfatizamos anteriormente que manter estoque pode ser considerado um “desperdício” para muitas empresas. Toda atividade que consome recursos e não agrega valor ao produto é considerado um desperdício. Portanto, salvo em raríssimas situações, manter estoques é um desperdício, pois custa dinheiro e ocupa espaço. A idéia se resume a: “Se não pode utilizar agora, não se deve produzir ou comprar” (Arnold, 1999). Atualmente, com o emprego de tecnologia de informação como o intercâmbio eletrônico de dados (EDI – Electronic Data Interchange) – que capacita as empresas a manter contato direto, a distância entre os seus computadores e os clientes – e tendo um relacionamento de parceria entre cliente e fornecedor, que tem como ponto forte a confiança mútua, é exeqüível a implantação do sistema just-in-time (JIT). Com o sistema just-in-time é possível manter um estoque mínimo e atender o cliente de maneira rápida e eficiente, com qualidade e acima de tudo, sem desperdícios. O just-in-time tem como principal objetivo minimizar a necessidade de estoques. Essa sistemática possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento da quantidade necessária de materiais e produtos, no momento exato, no local correto e utilizando o mínimo de recursos. Por fim, a aplicação adequada do sistema JIT normalmente leva a empresa a obter maiores lucros e melhor retorno sobre o capital investido, decorrente de redução de custos totais, redução de estoques e melhoria na qualidade, o que são objetivos de todos. |
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Tela 2 |
| 2 - A filosofia
e o processo just–in–time
O JIT surgiu no Japão entre as décadas de 60 e 70 e seu desenvolvimento é creditado à Toyota Motor Company, que buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo de atraso. Com isso, os japoneses forçaram os administradores a examinar algumas das premissas básicas e a abordar a produção à luz de uma filosofia diferente e inovadora. O sistema JIT se expandiu muito: com o avanço da economia japonesa, a filosofia just-in-time passou a receber maior atenção dos estudiosos em sistema de produção e a filosofia foi universalizada e implantada com sucesso no mundo ocidental. Hoje, é mais que uma técnica ou um conjunto de técnicas, é uma filosofia gerencial que procura não apenas eliminar desperdícios (sejam estes na produção ou não), mas também utilizar a capacidade plena dos “colaboradores”, pois deles depende todo o sucesso do sistema. Aos colaboradores ou usuários do sistema JIT é delegada a autoridade para produzir itens de qualidade para atender, em tempo hábil, o próximo passo do processo produtivo. No JIT, a qualidade é fundamental e o colaborador tem a autoridade tanto para parar um processo produtivo (se identificar algo que não esteja dentro do previsto), quanto o dever de corrigir falhas no processo. |
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Tela 3 |
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| O JIT é uma
filosofia voltada para a otimização da produção
na qual as entregas precisam acontecer para todos os processos de manufatura
e em todos os estágios, desde o recebimento de matéria-prima
até a entrega do produto acabado ao consumidor final. Para que isso
ocorra com eficácia, o sistema considera o fornecedor
um dos seus principais elementos. Onde se observa, que o relacionamento
com os fornecedores é drasticamente alterado com a filosofia JIT,
pois, aos fornecedores são solicitadas entregas muito mais frequentes
que em outro sistema tradicional, até mesmo várias vezes por
dia.
Mudanças nos procedimentos de entrega, como maior proximidade, são muitas vezes necessárias para que o fornecedor seja perfeitamente integrado ao sistema JIT. Outra diferenciação é a confiança, pois os fornecedores devem entregar itens de qualidade perfeita, já que no sistema JIT esses itens não sofrem inspeção, é o free pass. Realmente na filosofia just-in-time o fornecedor é visto como um parceiro, onde todos têm um único e importante objetivo: atender, ao menor custo possível, com qualidade e sem desperdícios, ao consumidor final da cadeia logística. A abaixo apresenta vários elementos integrantes num sistema JIT de produção, inclusive, a técnica Kanban. |
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Tela 4 |
São elementos de um sistema just-in-time:
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Tela 5 |
| 3 - Objetivos
Do JIT
Em geral, os grandes objetivos almejados com o emprego do JIT são: O aumento da competitividade: aumentar a habilidade da empresa para competir com os concorrentes faz parte da filosofia JIT, uma vez que o processo ajuda a melhorar o nível de serviço e a reduzir os custos. Com o JIT é possível oferecer aos clientes a variedade de produtos que desejam, rapidamente e em pequenas quantidades, sem que para isso tenham que pagar mais. Uma empresa que satisfaz plenamente seus clientes é capaz não só se manter competitiva no mercado, como também, de conseguir maior lucratividade. O aumento da produtividade: a eficiência da empresa também é obtida por meio do aumento da produtividade e diminuição dos custos, geradas pelo JIT. Quanto mais rápido a empresa produz e entrega seus produtos aos clientes, mais rápido ela vê o retorno do seu investimento. A redução de desperdícios: com o JIT é possível reduzir ou até eliminar os desperdícios de tempo, esforços e materiais. Qualquer atividade que não agregue valor ao produto é considerada desperdício, no sistema JIT. Uma empresa que resolve implantar o JIT, normalmente descobre o quanto à capacidade de produção estava escondida pelo desperdício. A diminuição de custos: em princípio, o aumento da produtividade e a redução de desperdícios geram diminuição de custos. A satisfação das necessidades dos clientes: satisfazer às necessidades dos clientes significa entender e responder aos anseios dos clientes, fornecendo produtos de qualidade no momento exato em que for solicitado. |
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Tela 6 |
| 4 - Características
principais Do JUST - IN – TIME
Algumas técnicas caracterizam o JIT: Programação puxada – é assim chamada porque quem está necessitando vai “puxando” o sistema, ou seja, coloca-se na operação-cliente a responsabilidade de solicitar a entrega de materiais, em vez de a operação-fornecedora ter que enviar tais materiais. As entregas são feitas contra solicitação, conforme mostra a figura abaixo. O processo é realizado em direção para trás e puxado pelo cliente e não realizado em direção para frente e empurrado para o estoque.
Controle Kanban – consiste de objetos de controle com cartões os quais governam a movimentação de materiais entre estágios, operacionalizando o sistema de planejamento e controle puxado. Trata-se de cartão utilizado por um estágio-cliente para avisar seu estágio-fornecedor que mais material deve ser enviado. Programação nivelada – o fluxo de produtos da produção é suavizado por meio da redução do período em que uma determinada sequência de produção é repetida. Modelos mesclados – mesclam a seqüência de produção, o tempo e o intervalo de tempo entre a produção de cada unidade do mesmo produto, garantindo um fluxo suave do mix de produtos necessários. Sincronização – onde ocorre o ajuste da saída de cada estágio do processo de produção para garantir as mesmas características de fluxo para cada um dos produtos, à medida que eles avançam através de cada estágio. |
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Tela 7 |
| 5 - Principais
vantagens do JUST - IN – TIME
As principais vantagens do sistema de administração da produção JIT que ajudam a empresa a se tornar competitiva são:
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Tela 8 |
| 6 - As doze
regras para a implantação do JUST - IN – TIME
Segundo Arnold (1999),
para conseguir a implantação da técnica do JIT com
sucesso em uma empresa, é importante respeitar algumas regras básicas
que favorecem ao ambiente JIT:
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Tela 9 |
| Existem alguns fatores
que facilitam o cumprimento dessas regras, a saber:
• Simplificação e otimização: é necessário repensar todo o processo da produção e tornar o arranjo físico da empresa flexível; • Formação dos recursos humanos: é um fator normalmente esquecido, mas de suma importância. A idéia é ensinar a nova filosofia e motivar todos os envolvidos a trabalhar em parceria, como reais colaboradores; • Colaboração dos fornecedores: só com a colaboração dos fornecedores é que se consegue uma passagem eficaz para o JIT. A relação com os fornecedores deve ser de parceria, mútua confiança e respeito; • Colaboração dos clientes: é necessário que a outra ponta do ciclo também colabore com a empresa que trabalha sob o regime JIT. A empresa pode, por exemplo, pedir que seu cliente planeje um programa de entregas. |
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Tela 10 |
| Resumo
Embora haja quem diga que o sucesso do sistema de administração JIT esteja baseado nas características culturais do povo japonês, mais e mais gerentes e estudiosos estão convencidos de que esta filosofia é composta de práticas gerenciais que podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo. O JIT é uma filosofia gerencial, que procura não apenas eliminar os desperdícios, mas também colocar o componente certo, no lugar certo no momento certo. Não antes, para que não se transforme em estoque, e não depois, para que seus clientes não tenham que esperar. Os componentes são produzidos em tempo (just-in-time) de atenderem às necessidades de produção, ao contrário da abordagem tradicional de só produzir nos casos (just-in-case) em que sejam necessárias. O JIT leva a estoques bem menores, custos mais baixos e com melhor qualidade do que os sistemas tradicionais. Com o sistema just-in-time é possível manter um estoque mínimo e atender o cliente de maneira rápida e eficiente, com qualidade e acima de tudo, sem desperdícios, no momento exato, no local correto e utilizando o mínimo de recursos. Podemos citar os seguintes objetivos do JIT:
Como principais vantagens advindas da implementação do sistema JIT, temos: A velocidade; a flexibilidade; a qualidade; os custos. De modo geral, o sistema JIT pode funcionar em qualquer ambiente de produção, seja qual for o ramo de atividade; desde que algumas das doze regras para a implantação de sistema sejam cumpridas. Contudo, constata-se que ele pode funcionar igualmente bem em empresas cuja atividade não envolva produção, pois apresenta uma filosofia que normalmente conduz o negócio da maneira correta. |
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| Unidade 3 | Módulo 1 | Tela 11 |
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| 1
- A logística de distribuição
Como já discutido, o Sistema Logístico é formado pelos conjuntos de entrada (logística de suprimento) e de saída (logística de distribuição) como mostra a figura abaixo. Vimos também, que a logística de distribuição envolve as relações empresa-cliente-consumidor, sendo responsável pela distribuição física do produto com qualidade, quantidade correta e pontualidade.
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Tela 12 |
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Da forma mais simples podemos dizer que a logística de distribuição está inserida no sistema logístico da seguinte maneira: Planejamento das necessidades de compra e produção
Ou seja, é informar, comprar, fazer, distribuir, vender e entregar (geralmente produtos pesados ou volumosos). |
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Tela 13 |
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Muito embora
todas as outras atividades da logística sejam igualmente importantes,
podemos observar que a logística de distribuição
é fator preponderante no sistema logístico, pois promove
a “apresentação final” ao consumidor, atingindo-o
rapidamente, já que tem por função estabelecer a
ligação entre a produção
e os pontos de demanda, entregando os bens corretos,
no momento adequado, na quantidade certa, no local exato e em boas condições
comerciais. Para o consumidor, o produto ou serviço não
terá valor se ele não o receber nas condições
e no prazo determinado. Portanto, o serviço de distribuição
física agrega valor logístico ao produto. Além da importância decorrente da magnitude dos seus custos, a distribuição física é essencial nos esforços de promoção do aumento da demanda dos produtos comercializados, ampliação da participação da empresa nos segmentos de mercado em que atua na diferenciação dos produtos e serviços oferecidos e na obtenção de outras vantagens competitivas. |
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Tela 14 |
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2 - Distribuição física: interdependência com marketing / vendas A missão básica que o marketing/vendas executa na maioria das empresas é gerar lucro. A distribuição física contribui significativamente para o cumprimento dessa missão. Então como se processa essa relação? Da seguinte forma: quando se faz um bom planejamento de marketing e se obtém sucesso, o resultado é o aumento da demanda. Isso cria as condições essenciais à atuação da distribuição física: colocar o produto certo, no lugar certo e no instante exato para atender aos requisitos da nova demanda que, se não satisfeita, provavelmente não atenderá a um novo chamamento de marketing. Basta que não se entregue o produto no prazo prometido para desmoronar uma bela campanha promocional de marketing. A disponibilidade de produtos, a pronta entrega e o correto atendimento dos pedidos são alguns dos serviços que dão aprazimento ao cliente, proporcionando, comumente, um aumento nas vendas e até a fidelidade do cliente que, satisfeito, retornará a realizar transações comerciais com esta empresa. Um bom exemplo da parceria do marketing com o Planejamento da Distribuição Física é o slogan adotado por uma empresa de transporte de carga: “O acesso é virtual, o transporte é real”. Onde se observa que a idéia é transmitir ao cliente a facilidade no processamento e transmissão de pedidos e a certeza que ele chegará por meio de um eficiente serviço de transporte. Um outro
exemplo do uso da logística de distribuição como
instrumento de estratégia de marketing, citado por Fleury
(2000), é o atacadista Martins, de Uberlândia, Minas Gerais,
que, em pouco mais de três décadas, transformou-se de um
pequeno comércio, restrito a uma cidade de porte médio,
no maior e mais conhecido atacadista distribuidor do Brasil, com uma cobertura
em todo o território nacional com faturamento anual de aproximadamente
R$ 1,5 bilhão. |
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Tela 15 |
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3 - Planejamento da distribuição física Nas diversas tentativas de caracterizar a força do Planejamento na vida de uma empresa, merece ênfase o pensamento de Dornier et al. (2000): o processo de planejamento é dinâmico por natureza (ocorre em todo o mundo, 24 horas por dia) e permite que a empresa identifique estratégias para atingir os objetivos desejados. Nesse contexto, o Planejamento da Distribuição Física de Produtos ocupa um papel de destaque nos problemas logísticos de uma empresa e, portanto, no seu planejamento global. De acordo com Alvarenga e Novaes (2000), isso se deve ao fato de que a distribuição física representa uma das mais importantes atividades-chave da Logística em razão dos impactos que causa principalmente nos custos e no nível de serviço. Vimos na unidade 1, que a essência do problema logístico está na necessidade de interligar de forma eficiente oferta e demanda, de maneira a cumprir a missão logística de contrabalançar custo e nível de serviço. E uma das alternativas de apoio à solução desse problema, reside na elaboração e execução de um bom planejamento da distribuição física. |
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Tela 16 |
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Sabemos que o planejamento da distribuição física pode ocorrer em três níveis: estratégico, tático e operacional.
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Tela 17 |
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Para Ballou (2001), o planejamento da distribuição física deve ocorrer principalmente, nos níveis tático e operacional, ou seja, deve-se fazer com que os produtos fluam da melhor maneira possível no dia-a-dia de uma empresa. O desempenho de um planejamento de distribuição física pode ser avaliado pela velocidade com a qual se pode fornecer um produto a um cliente (transporte), pela segurança com que a velocidade média de atendimento é atingida (processamento e transmissão de pedidos) e por fim, pelo grau de disponibilidade imediata do produto (manutenção de estoque), como podemos ver na figura abaixo:
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Tela 18 |
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Resumo Um dos objetivos da Logística Empresarial é vencer tempo e distância na movimentação de mercadorias ou serviços da melhor forma possível, ou seja, colocar mercadorias ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e nas condições desejadas, ao menor custo possível (Ballou, 1993). Segundo este ponto de vista, a logística de distribuição trata de satisfazer aos objetivos da logística empresarial, garantindo que as mercadorias cheguem ao destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos. A essência do problema logístico está na necessidade de interligar, de forma eficiente, oferta e demanda de maneira a cumprir a missão logística de contrabalançar custo e nível de serviço. Uma das alternativas de apoio à solução desse problema, está na elaboração e execução de um bom planejamento da distribuição física, que segundo Ballou (2001), deve ocorrer nos níveis tático e operacional de uma empresa. Muito embora todas as outras atividades da logística sejam igualmente importantes, podemos observar que a logística de distribuição é fator marcante no sistema logístico (entrada/saída), pois ela pode atingir o consumidor final com maior velocidade e eficiência, garantindo, com isso, um nível de atendimento elevado e, consequentemente, um provável aumento nas vendas. Portanto,
a logística de distribuição física
é fator essencial nos esforços de promoção
do aumento da demanda dos produtos comercializados, na ampliação
da participação da empresa nos segmentos de mercado em que
atua, na diferenciação dos produtos e serviços oferecidos
e também nas campanhas de marketing. |
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| Unidade 3 | Módulo 2 | Tela 19 |
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| 1
- Canal de distribuição
Vimos que a logística de distribuição ou simplesmente, distribuição física, deve garantir que os bens cheguem ao seu destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos, e que a atividade de distribuição (especificamente, movimentação e transporte) pode agregar valor logístico ao produto. Agora vamos compreender como um canal de distribuição ou canal de venda pode interferir (positivamente ou não) no fluxo dos produtos e serviços. A figura abaixo apresenta várias opções de canais de distribuição.
A maior parte dos produtos comercializados no varejo chega às mãos do consumidor por meio de intermediários (fabricantes, montadoras, representantes, atacadistas, varejistas, e eventualmente outros). Sob esse enfoque, os elementos que formam a cadeia de suprimento, na parte que vai da manufatura ao varejo, formam o canal de distribuição (Novaes, 2001). |
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Tela 20 |
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Comumente, o ponto final da distribuição física é uma loja de varejo, porém há diversas situações em que o produto é entregue ao consumidor final (sua residência, por exemplo). É o caso de produtos pesados, volumosos ou até de uma pizza ou compras feitas em supermercados com serviço de “entrega em domicílio”. Os gerentes de distribuição física operam em um ambiente predominantemente material: depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga e descarga, entre outros, (Novaes, 2001) para atender, com eficiência, clientes e consumidores bastante diversificados que solicitam produtos igualmente diversificados e com níveis de satisfação também diversificados. Esses fatos, com certeza, dificultam o desempenho desses profissionais. Logo, são vários os fatores que delineiam a distribuição física e o seu canal de distribuição, principalmente o mercado consumidor, o produto oferecido e a distância em que se localiza o cliente. Por exemplo, um determinado cliente, exige que seu pedido seja atendido em 24 horas, como ponto mais importante do atendimento. Por outro lado, para outro cliente este mesmo produto pode ser entregue em 72 horas, o que pode determinar uma entrega usando um modo de transporte menos rápido que no primeiro cliente. |
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Tela 21 |
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2 - Fatores de influência Vimos que os fatores que definem a distribuição física de uma empresa são muitos e cada empresa deve adequar a política de distribuição às suas necessidades e objetivos. Contudo, três fatores verdadeiramente importantes e decisivos interferem em qualquer política de distribuição física de uma empresa (Kobayashi, 1998): Clientes
e consumidores (ou destinatários das entregas) -
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Tela 22 |
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Produtos e artigos comerciais - As características que se referem aos produtos e aos artigos comerciais são as seguintes:
Estabelecimentos e fornecedores – Já as características relativas a estabelecimentos e fornecedores são:
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Tela 23 |
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Esses fatores definirão, por exemplo, se o canal de distribuição será direto ou indireto (nesse caso, quantos intermediários?), se centralizado em centros de distribuição – CD’s (nesse caso, quantos CD’s?) e, desta forma, apontarão para o sistema de distribuição mais adequado ao contexto. Veja a figura a seguir:
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Tela 24 |
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| 3
- Importância dos canais de distribuição
Segundo Dias (1993), a forma de distribuição de um produto é tão importante, no global, quanto o preço e a qualidade desse produto. Assim, a definição do canal de distribuição é um dos pontos de maior importância no planejamento de um sistema de distribuição de uma empresa, incluindo neste contexto, de forma implícita, os problemas de transporte, distribuição e distância. Uma vez definidos os canais de distribuição, podemos reconhecer os fluxos dos produtos, detalhando-se, a partir dessa análise, a rede logística e o sistema de distribuição física (Novaes, 2001), como mostrado na figura anterior. Dessa maneira, conclui-se que há certo paralelismo e forte correlação entre os canais de distribuição e as atividades que constituem a distribuição (Novaes, 2001). Logo, cada empresa deve escolher canais de distribuição (atacadista, varejista, lojas de consumo etc.) adequados às suas necessidades e de seus clientes/consumidores e desta maneira, deliberar a forma como planejará, organizará e controlará seu sistema de distribuição. Observe a figura
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Tela 25 |
Segundo Dias (1993), os pequenos canais, com pequenos números de fatores intermediários, têm mais condições de ser encontrados em produtos com as seguintes características:
O porte e a experiência da empresa também interferem no número de intermediários existentes no canal de distribuição. As pequenas empresas ou as sem muita experiência no mercado apresentam uma necessidade bem acentuada dos serviços intermediários dos atacadistas, distribuidores ou representantes no seu canal de distribuição, visando assegurar uma distribuição eficiente, como apresenta a figura.
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Tela 26 |
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As grandes empresas, pela sua experiência e principalmente pelo seu “poder financeiro de negociação”, podem, comumente, usar um contato mais direto com seu fornecedor e consumidor, como mostra a figura a seguir:
Por fim, nunca é demais ressaltar o cuidado que se deve ter ao se escolher canais de distribuição, pois segundo Dornier et al. (2000), esta escolha compromete a empresa por um longo período de tempo, uma vez que é a partir da estrutura planejada para os canais de distribuição que são definidas a demais atividade logística relacionadas à distribuição física. |
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Tela 27 |
Resumo Sabe-se que geralmente o ponto final da distribuição física é uma loja de varejo, porém há diversas situações em que o produto é entregue ao consumidor final (sua residência ou local de trabalho, por exemplo). É o caso de produtos pesados, volumosos ou até de uma pizza ou compras feitas em lojas com serviço de “entrega em domicílio”. Os gerentes de distribuição física no seu dia-a-dia enfrentam obstáculos para atender, com eficiência, clientes e consumidores bastante diversificados que solicitam produtos igualmente diversificados, fatos esses que, com certeza, dificultam o desempenho destes profissionais. Vale ressaltar a suma importância dos fatores que delineiam um canal de distribuição, lembrando que um produto colocado em 24 horas pode ser o requisito mais importante para um determinado cliente, enquanto que, para outro, este mesmo produto colocado em 72 horas é o suficiente para atender as suas necessidades. Dentre os diversos fatores de influência da definição da distribuição física, os principais são:
A diversidade de interesses comerciais que pode apresentar um determinado setor econômico permite a existência de um número enorme de possíveis canais de distribuição unindo fabricantes, atacadistas, representantes de vendas e outros. Essa heterogeneidade torna bastante difícil a definição de um único canal de distribuição, que sirva de modelo para todas as empresas. Dessa maneira, conclui-se que o canal de distribuição e o sistema de distribuição trabalham de maneira paralela (Novaes, 2001) e personalizada, onde cada empresa deve deliberar a forma como organizará e controlará seu sistema de distribuição e escolher canais de distribuição (atacadista, varejista, lojas de consumo etc.) adequados às suas necessidades e objetivos. |
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| Unidade 3 | Módulo 3 | Tela 28 |
| 1 - Canais
de distribuição
Devido à natureza geral dos mercados e à diversidade de interesses comerciais que pode apresentar um determinado setor econômico, existe não apenas um, mas um número enorme de possíveis canais de distribuição unindo fabricantes, atacadistas, representantes de vendas e outros. Todos com o mesmo objetivo de atingir o cliente/consumidor com o melhor grau de atendimento e satisfação. Dessa maneira, as empresa, para manterem sua competitividade estão segmentando seus canais de distribuição como, por exemplo, o apresentado na figura abaixo.
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Tela 29 |
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A heterogeneidade de necessidades torna impossível definir um único canal de distribuição, pois vimos que um mesmo tipo de produto pode atender às necessidades de dois segmentos de mercado com distintos modelos de canais (por exemplo, do produtor/fabricante direto ao cliente/consumidor, ou indireto do produtor ao atacadista/varejista e deste ao cliente/consumidor). Sob esse enfoque, outros elementos como o aumento de números de produtos e de nós existentes causam grande impacto no sistema de distribuição como nos mostra a figura abaixo:
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Tela 30 |
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| 2 - Objetivos
dos canais de distribuição
Como dito nesta unidade, em módulos anteriores, a escolha do canal de distribuição de uma empresa depende, normalmente, de seus objetivos (que são bastante diversificados em função de outros fatores) e da sua estrutura logística. Portanto, é muito difícil generalizar esses objetivos, porém, de acordo com Novaes (2001), é possível apontar alguns objetivos comuns:
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Tela 31 |
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Tela 32 |
| 3 - Tipos de
canais de distribuição
O tipo de distribuição depende em grande parte da natureza do produto movimentado, do padrão da sua demanda, dos custos relativos das várias opções de distribuição física e principalmente, das exigências de nível de serviço. Por exemplo, na distribuição de produtos alimentícios, os pontos de revenda, também conhecidos como “nós”, podem englobar toda a sorte de estabelecimentos comerciais, tais como padarias, mercearias, bares, supermercados, mercados etc. e toda sorte de produtos perecíveis e não-perecíveis. Isto tudo exige que se tenha uma distribuição diferenciada para vários segmentos do mercado, bem como uma estrutura planejada para os diversos canais de distribuição.
Canal Direto, com as seguintes situações (Novaes,2001):
Canal Indireto, com as seguintes situações (Novaes,2001):
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Tela 33 |
| 4 - Considerações
O modelo tradicional de canal de distribuição é o de Canal vertical, onde a estrutura de comercialização dos canis é vertical e a responsabilidade é passada também verticalmente, de cima para baixo. É um modelo, em que o último elemento da cadeia (no caso, o varejista) é quem tem acesso direto ao consumidor final, como nos mostra a figura abaixo, portanto, só ele, a priori, tem condições de conhecer as necessidades desse consumidor. No entanto, por volta da década de 90, graças ao avanço tecnológico, alguns fabricantes tiveram acesso direto ao seu consumidor final e, assim, passaram a conhecer e atender as suas necessidades quase que imediatamente, e sem intermediários. É o caso de algumas montadoras de automóvel, que com o uso da internet, permitem que seus consumidores finais conheçam seus modelos, possam escolher (e até personalizar) e fazer seus pedidos diretamente ao fabricante, se assim o quiserem. Nota-se que nos dias atuais, os papéis dos intermediários estão sendo revistos, principalmente o do atacadista e distribuidor. Com isso, novas formas de canais diretos vão surgindo e por sua vez, os canais indiretos estão sendo “diminuídos”, ou melhor dizendo, com menor número de intermediários. Tudo isso, porque houve uma inversão no ponto de partida do sistema de distribuição: do fornecedor passou para o consumidor final (alvo de todos os participantes da supply chain).
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Tela 34 |
| Resumo
Devido à heterogeneidade de necessidades e à natureza específica de cada mercado torna-se impossível definir um único canal de distribuição. Dessa maneira, as empresa, para manterem sua competitividade estão segmentando seus canais de distribuição e formulando sua escolha como parte integrante da estratégia competitiva geral. A escolha do canal de distribuição de uma empresa depende, normalmente, de seus objetivos (que são bastante diversificados em função de outros fatores) e da sua estrutura logística. Portanto, é muito difícil generalizar esses objetivos, porém, de acordo com Novaes (2001), é possível apontar alguns objetivos comuns:
Quanto ao tipo de distribuição vimos que ele depende em grande parte da natureza do produto movimentado, do padrão da sua demanda, dos custos relativos das várias opções de distribuição física e principalmente, das exigências de nível de serviço. Portanto, temos diversas situações de distribuição que podemos agrupar em dois tipos genéricos de canais típicos de comercialização: Canal Direto e Canal Indireto. Por fim, percebemos que nos dias atuais, há uma inversão no ponto de partida do sistema de distribuição: do fornecedor para o consumidor final. Com isso, novas formas de canais diretos estão surgindo e por sua vez, os canais indiretos estão reduzindo o número de intermediários (principalmente, atacadistas e distribuidores). |
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| Unidade 3 | Módulo 4 | Tela 35 |
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| 1 - O transporte
Pode-se afirmar que, frequentemente, os recursos na atividade produtiva e os consumidores destes recursos se encontram, na maioria dos casos, espacialmente separados, ou seja, o consumo e a produção começaram a separar-se geograficamente, como exemplifica a figura abaixo, e todo o avanço tecnológico dos dias atuais não eliminou a necessidade de movimentar produtos e portanto, em consequência, não prescindiu da importantíssima função logística: o transporte (Costa, 2002).
A importância do Transporte na logística pode também ser avaliada por meio das suas principais utilidades ligadas aos conceitos de tempo e oportunidade (Costa, 2002), o que pode ser traduzido pela conhecida e tão citada máxima neste curso e por tantos autores: na hora certa, no lugar certo e ao menor custo. Na hora certa, até que se pode considerar uma imagem pouco dependente do transporte em virtude da sua composição contar com significativa participação de outras funções da cadeia de suprimento; no entanto, no lugar certo ao menor custo depende majoritariamente da função transporte. Segundo Fleury et al. (2000), o transporte passa a ter papel fundamental em várias estratégias na rede logística, tornando necessária a geração de soluções que possibilitem flexibilidade e velocidade na resposta ao cliente, ao menor custo possível, gerando assim maior competitividade da empresa. |
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Tela 36 |
| 2 - Decisões
de localização e transporte
Já vimos que existem duas áreas problema consideradas importantes para os profissionais de logística; a saber: • Decisão de localização das instalações (sejam fábricas, depósitos ou terminais de transporte), cujo objetivo primordial é encontrar uma localização que permita uma distribuição física de mais baixo custo. • Decisão de transporte (seja o modo, ou se terceirizado ou não), cujo objetivo é optar pela melhor solução para atender os problemas espaciais e temporais da empresa; minimizando os custos, mas não esquecendo os objetivos do serviço ao cliente. Sabemos que são decisões difíceis de serem tomadas e que uma depende da outra. Além disso, sabemos que são decisões que decorrem de altos investimentos que causam profundos impactos nos custos logísticos de uma empresa. Como consequência, os profissionais de logística encontram frequentemente, o seguinte dilema:
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Tela 37 |
No entanto, motivadas sempre pela busca de maior competitividade, muitas empresas estão dispostas a investir em tecnologias que auxiliem na correta tomada de decisão. São, por exemplo, softwares de localização (como o software Suply Chain Designer, que permite visualização por meio de mapas), que ajudam a responder importantes questionamentos tais como:
São questões que devem ser analisadas e respondidas com a melhor precisão possível e, se bem utilizadas, podem revelar grandes oportunidades de melhoria no nível de serviço prestado e até gerar redução de custo. |
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Tela 38 |
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| 3 - Modos de
transporte
Embora as decisões de modo de transporte de carga se expressem em uma variedade de formas, no Brasil, mais da metade do transporte de cargas é realizado nas rodovias; apesar do transporte rodoviário de cargas ser o menos produtivo (em termos de carga por hora do operador) e ter um elevado custo de mão-de-obra. Mas, resta-nos a questão: que modo de transporte escolher para transportar nossas cargas? Será o aéreo, o marítimo, o hidroviário, o ferroviário, o dutoviário, o rodoviário, ou até mesmo o transporte multimodal? Qual será o mais eficiente? Tudo vai depender do estudo entre custo, benefício e disponibilidade que cada modo oferece, pois para cada ligação no canal logístico existem várias rotas com cada modo apresentando vantagens particulares. Aqui consideraremos apenas alguns cuidados que devem ser tomados que para uma escolha eficiente do modo de transporte a usar. A escolha do modo de transporte a ser utilizado em um serviço depende, entre outras:
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Tela 39 |
| O custo,
geralmente está relacionado ao valor do frete e
este, tem apresentado características peculiares quanto ao valor
agregado de produto. Por exemplo, o milho tem baixo valor agregado com baixo
valor absoluto de frete; no entanto, o óleo de soja, produto de alto
valor agregado, observa pequena participação relativa no valor
do frete (Caixeta Filho & Gameiro, 2001).
Já a velocidade, está diretamente relacionada à distância e prazo de entrega. Na prática, a escolha dentre os diversos modos depende necessariamente, das características do serviço e do produto. Segundo Lima
(2001), existem outros fatores que igualmente podem afetar o custo
e o preço final do transporte de carga:
Observe a participação dos diversos modos no transporte nacional de cargas:
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Tela 40 |
| No caso do Brasil,
como mostra a tabela acima, o modo rodoviário é responsável
por cerca de 60%, do volume de carga transportado no País, contra
20% do modo ferroviário e quase 14% do modo aquaviário. É
apontado como o principal responsável pelo elo entre o produtor e
o consumidor final.
Com relação, especificamente a cargas agrícolas, o GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, do Ministério dos Transportes (1999 in Caixeta Filho e Gameiro, 2001, p.12), informa que mais de 81% da movimentação, durante o ano de 1995, utilizaram-se do modo rodoviário, ficando as ferrovias com aproximadamente 16% e as hidrovias, com menos de 3% . Costa (2002), em sua pesquisa, aponta alguns fatores que propiciam a superioridade do modo rodoviário:
Portanto, em função do grande número de possíveis aplicações potenciais e dos altos custos usualmente envolvidos, o transporte rodoviário de carga é uma das áreas que mais tem merecido atenção quanto ao desenvolvimento de pesquisas e modelos que procuram otimizar os sistema de distribuição, operação e gestão de frotas por meio de incremento tecnológico, como adoção de Electronic Data Interchange (EDI), softwares de roteirização e simulação, sistemas de rastreamento e veículos especializados. |
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Tela 41 |
| 4 - Noções
de custos de transporte
Sabe-se que o custo de transporte, na maioria das empresas, absorve entre um e dois terços do total dos custos logísticos (Ballou, 2001) e também que, independentemente do ramo de negócios da empresa, da localização de suas instalações e dos mercados consumidores, ele sempre é realizado (ou por meios próprios, ou por terceiros). A seguir, apresenta um modelo simplificado do custo de distribuição, onde observamos que o comportamento de Custo de Transporte é inverso ao do Custo de Armazenagem, ou seja, a medida que um cresce o outro diminui. Pois se eu minimizo meu estoque disponível (diminuo o custo de armazenagem) e tenho que atender a minha demanda prontamente por meio da reposição do estoque um maior número de vezes (aumento o número de movimentação e, portanto, o custo de transporte aumenta).
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Tela 42 |
| Vamos ver alguma coisa
sobre custo de transporte rodoviário. Lima (2001)
apresenta uma relação das etapas que determinam o custeio
do transporte rodoviário de carga:
1. Definição dos itens de custos: pode ser, por exemplo, depreciação do veículo, pessoal (motorista), remuneração do capital imobilizado, seguro do veículo, IPVA, seguro obrigatório, custos administrativos, combustíveis, lubrificantes, pneus, manutenção do veículo e pedágio. 2. Classificação dos itens de custos em fixos (CF) e variáveis (CV): a sugestão listada no item 1 pode ser classificada conforme apresentado no quadro abaixo:
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Tela 43 |
| 3. Cálculo
dos custos fixo e variável - para custear as rotas de coleta
ou distribuição, recomenda-se calcular os custos fixo e variável
levando-se em consideração os custos unitários para
cada tipo de veículo utilizado. Como unidade deve-se empregar, para
os custos fixos: (R$/mês) já que, salvo algumas alterações,
eles são constantes mês a mês. E para os custos variáveis:
(R$/km), por dependerem diretamente da distância. O procedimento de
cálculo para cada item que compõe custo fixo e variável
pode ser consultado em Lima (2001).
4. Custeio das rotas de distribuição e coleta:
Onde, agrupando-se os valores de todos os itens do CF (R$/mês) e dividindo-se o resultado por número de horas trabalhadas no mês, obtém-se o CF (R$/hora). |
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Tela 44 |
| Resumo
É comum se classificar a logística de distribuição como uma das fases mais críticas de qualquer negócio de uma empresa, pois ela é a ponta que está mais próxima do cliente ou consumidor final. É a última fase antes do uso do produto e o transporte ocupa posição de destaque nesse contexto. Ele é quem coloca o produto no lugar certo para o cliente e na hora exata, dando “velocidade” à transação comercial. A confiabilidade de entrega é fruto de recebimento do produto no prazo estabelecido, com a embalagem adequada, sem danos causados durante a movimentação (transporte) e com um excelente nível de atendimento. Portanto, o transporte, para a maioria das empresas, é considerado a atividade logística mais importante. Ele é essencial, pois nenhuma empresa consegue operar sem providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos. Sabemos também que decisões devem ser tomadas na logística de distribuição como: decisões de localização e transporte, que estão interligadas, e que são complexas e difíceis de serem tomadas. No entanto, motivadas, sempre pela busca de maior competitividade, muitas empresas estão dispostas a investir em tecnologias que auxiliem aos profissionais de logística a decidirem acertadamente. Embora as decisões de modo de transporte de carga se expressem em uma variedade de formas, no Brasil, mais da metade do transporte de cargas é realizado pelas rodovias, apesar do transporte rodoviário de cargas ser o menos produtivo (em termos de carga por hora do operador) e ter um elevado custo de mão-de-obra. Mas, resta a questão: qual modo de transporte devemos escolher para transportar nossas cargas? Será o aéreo, o marítimo, o ferroviário, o rodoviário, ou o transporte multimodal? Qual será mais eficiente? A escolha do modo de transporte a ser utilizado em um serviço depende, entre outras: distância do percurso, velocidade permitida na via, exigências do cliente, tipo e características do produto, confiabilidade e custo. Depende do estudo entre custo, benefício e disponibilidade que cada modo de transporte oferece. |
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