Nas três décadas iniciais do século XX, inúmeros jornais operários circulavam em São Paulo e Rio de Janeiro, havendo também um fortalecimento do movimento sindical. Houve, no período, cerca de quase 30 greves, sendo que a última delas veio para fortalecer a classe operária, servindo de alerta a patrões e Estado acerca das condições aviltantes em que se encontrava o operariado brasileiro.

O movimento foi de tão grande importância que algumas empresas iniciaram campanhas para a criação de cooperativas, visando barateamento dos gêneros de consumo.

Foi somente na década de 1930 que surgiu uma legislação trabalhista de proteção ao trabalhador. Nesse período, as atividades de Recursos Humanos restringiam-se apenas a cálculos de pagamentos dos salários a que o empregado fazia jus por trabalhos prestados.

A partir desse período percebem-se alterações relevantes nas relações de trabalho no Brasil. O Governo Getúlio Vargas fez várias intervenções nas questões trabalhistas. Foi criado o Ministério do Trabalho, da Indústria e Comércio com a finalidade de ocupar-se com questões trabalhistas. Foram enfocadas e promovidas medidas de melhoria das condições de trabalho e previdência social.



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