Surgiu, então, para atender às novas demandas, o Departamento de Relações Industriais, com base na experiência americana. Como não tínhamos pessoal qualificado para ocupar o cargo, quem o ocupa é o próprio chefe de pessoal. Na prática, o que se observou foi apenas uma mudança de nomenclatura.

A partir de 1962, surgiu uma inversão proporcional entre o ritmo de crescimento econômico e a inflação, o que gerou sérios problemas sociais, entre eles o desemprego.

Com isso, as ações sindicais se acentuaram, no sentido de garantir espaço para o trabalhador. Este, por sua vez, já se encontrava muito mais politizado e cônscio de seus direitos. Em 1962, passando por cima da legislação, criaram uma central sindical conhecida como Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), numa tentativa de preservar seus direitos e ampliar o número de empregos que, a cada dia, diminuíam.

Esses e outros fatores viriam contribuir para a deposição do presidente João Goulart em março de 1964 e a assunção de um governo militar que durou por mais de 20 anos.



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