2) Barreiras à entrada, à mobilidade e à saída – os setores diferem em grande parte no que diz respeito à facilidade de entrada. É fácil abrir um salão de beleza, mas bastante difícil entrar no setor aeronáutico. Entre as principais barreiras à entrada estão:

  • a necessidade de muito capital;
  • as economias de escala;
  • as exigências de patentes e licenciamento;
  • a escassez de locais;
  • matérias-primas ou distribuidores;
  • exigências de reputação.

Alguns setores oferecem além da barreira à entrada, a barreira à mobilidade, dificultando que as empresas que estão dentro do setor busquem penetrar mercados mais atraentes. Em relação às barreiras de saída, as mais freqüentes são:

  • obrigações legais ou morais perante os clientes;
  • credores e funcionários;
  • restrições governamentais;
  • baixo valor de patrimônio recuperável devido à super especialização ou a obsolescência;
  • falta de oportunidades alternativas;
  • integração vertical elevada e barreiras emocionais.


3) A estrutura de custos
– cada setor tem uma composição de custos que moldará bastante a sua conduta estratégica. Empresas de setores distintos podem ter custos também distintos, ou seja, enquanto uma tem alto custo com fabricação, outra pode ter alto custo com distribuição e uma terceira custo alto com promoção. A redução de custos está cada vez mais sendo colocada como um diferencial competitivo.



4) Grau de integração vertical
– a integração vertical significa uma mesma empresa ou grupo atuar em várias etapas da produção e comercialização de um determinado bem, como acontece com os principais produtores de petróleo que atuam desde a extração do petróleo até o atendimento nos postos de gasolina.



5) Grau de globalização
– alguns setores são altamente regionais outros são globais, mas a realidade é que a concorrência torna-se cada vez mais um desafio global. Até setores que eram considerados como altamente regionais (como o de lavanderias), hoje disputam no mercado global.



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