O fato é que praticamente em todas as empresas existem alguns padrões estabelecidos e que raramente conseguem ser quebrados. Esses padrões podem estar relacionados aos produtos e serviços da empresa, estabelecendo, por exemplo, que forma o produto deve ter, quais os benefícios e o valor entregue ao cliente, como o produto é configurado e cobrado. Mas também é comum que as empresas já tenham estabelecido padrões para o mercado, definindo quem são os seus clientes, o contato estruturado com eles, os concorrentes mais perigosos, e que competências-chave são necessárias para o sucesso.

O problema desses padrões é que, muitas vezes, as pessoas se fixam neles e isso começa a dificultar a inovação e a mudança das regras e dos paradigmas definidores do negócio. Mas é claro que a empresa precisa ter algumas definições e processos estruturados para funcionar bem. O difícil é saber até quando essa estruturação é necessária e quando ela passa a ser uma “camisa de força” que prende os profissionais àqueles parâmetros e impede que novas visões sejam estabelecidas.



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