| Unidade 1 | Módulo 1 | Tela 1 |
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- Mudanças na natureza do trabalho
O mundo atual, com suas mudanças constantes, está exigindo dos profissionais de Administração que tenham cada vez mais conhecimentos técnicos aliados à flexibilidade para o aprendizado de novos temas. O profissional de hoje deve estar preparado para enfrentar novos desafios, por meio de atualização constante e revisão periódica dos seus parâmetros profissionais.
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Tela 2 |
O estudo da Administração da Produção envolve assuntos de grande importância para a formação de um administrador, dando-lhe uma visão geral de toda a cadeia produtiva e seus relacionamentos com o ambiente externo à empresa.
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Tela 3 |
Há uma interligação das diversas atividades e departamentos de uma empresa com o setor de produção. Isso demonstra a importância de conhecer melhor o papel da produção dentro de uma empresa.
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Tela 4 |
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As principais
decisões do sistema de produção, apresentadas a seguir,
são fundamentais para a implantação e funcionamento
de uma empresa. São os chamados fatores de decisão na produção:
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Tela 5 |
2 - Histórico da Tecnologia da Informação – TI Nos últimos
anos, com a popularização dos computadores e o desenvolvimento
da microeletrônica, a palavra informação adquiriu
significado diferente. Na década de 1950, a comunicação entre duas pessoas, cada uma situada em países ou estados diferentes, só era possível apenas por telefone, telex ou correios; naquele tempo ainda não existia a comunicação via satélite, nem Internet, telefone celular, etc.
Com o aperfeiçoamento
das telecomunicações e com o advento das novas tecnologias
da informação, o agora é tempo real e o que era distante
tornando-se gradativamente, mais próximo. Para ilustrar,
basta lembrar que, no Brasil de alguns anos atrás, era novidade
completa a operação nos caixas automáticos dos bancos:
as pessoas ficavam surpresas e tanto quanto embaraçadas com a possibilidade
de interagir diretamente com uma máquina, sem precisar recorrer
a funcionário especializado do banco. |
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Tela 6 |
O ambiente tecnológico atual está em permanente transformação, inundado por novos produtos, serviços e descobertas. A sociedade está em rápida mutação de seus conceitos.
Para lidar com essa mudança rápida e complexa, o profissional da administração precisa ficar atualizado acerca de todos esses novos conhecimentos e reciclar seu estoque de informações a um ritmo que, de certa forma, corresponda ao ritmo da mudança. Seu modelo precisa ser constantemente revisado. À medida que não o fizer, suas respostas às mudanças se tornam inadequadas; ele próprio fica mais e mais defasado e ineficiente. Há intensa pressão sobre o indivíduo para se manter em dia com o ritmo geral. A necessidade de atualização contínua é válida e indispensável, tanto no plano pessoal, como no âmbito das organizações. Para estas, a tecnologia da informação fornece as possibilidades de permanente atualização e integração dos negócios, visto que potencializa o processo de difusão, disseminação e transferência de informações |
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Tela 7 |
| Com o avanço
da tecnologia, várias mudanças ocorreram na área da
produção. Diversas técnicas modernas de planejamento
e controle foram introduzidas nas fábricas, exigindo melhor preparo
dos profissionais.
A tecnologia da informação atualmente é utilizada como diferencial competitivo na tomada de decisões estratégicas para agilizar o processo produtivo. Isso significa redução de custos operacionais e de estoques.
Será feita a seguir uma análise das características e objetivos da informatização, do fluxo de informações, focalizando os elementos relevantes que determinam uma rede de comunicação para o chão de fábrica. Um dos sistemas mais utilizados pelos japoneses desde a década de 50 é o sistema chamado Kanban. Este sistema visa uma melhor comunicação em um ambiente industrial de forma a reduzir os custos com estoques de matérias primas. |
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Tela 8 |
Há vários tipos de cartões que são utilizados no kanban:
Os cartões podem ter cores diferentes para indicar a prioridade
da operação (normal, moderada e alta). Com
a base da sinalização do sistema kanban implantada as empresas
japonesas partiram para a adoção do sistema just in time.
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Tela 9 |
A
conversão para o novo sistema inclui:
Tecnologia é o conjunto de conhecimentos científicos (obtidos pela pesquisa e desenvolvimento) ou empíricos (descobertas ou melhoramento de procedimentos já existentes) que se aplicam a determinado ramo de atividade. Também pode ser considerada como uma ciência que trata da técnica. Os conhecimentos e as habilidades empregadas na produção desses pacotes tecnológicos constituem a capacitação tecnológica. Capacitação Tecnológica - não se compra,
mas se constrói ao longo do tempo, fruto de processo evolutivo.
É atributo, uma competência que precisa ser desenvolvida
e aperfeiçoada a partir do reconhecimento de que a entidade administrativa
é, antes de tudo, uma organização de aprendizado. |
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Tela 10 |
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A tecnologia da informação na produção é composta dos seguintes elementos: A crescente evolução e integração desses seis elementos têm revolucionado o modo de viver, de comunicação, de pensar e de fazer negócios. |
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Tela 11 |
O rápido crescimento da tecnologia dos computadores, associado ao desenvolvimento da engenharia de software e das técnicas de controle e comunicação digital, tem provocado mudanças significativas nos conceitos e modelos tradicionais de comunicação no âmbito das empresas. Nas últimas décadas, observa-se nas indústrias de processos e manufatura uma tendência crescente de automação utilizando tecnologia da informação. Comunicação por meio digital
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Tela 12 |
| À
medida que a tecnologia da informação vai sendo incorporada
ao sistema produtivo, ela altera radicalmente a estrutura e o modo pelo
qual o trabalho é executado, sobretudo no que diz respeito à
produção e coordenação. Na produção,
o trabalho físico é afetado pelo uso de robôs e de máquinas
de controle numérico, pela automação dos processos
e pelo emprego intensivo de computadores para controlar e processar dados. Para o processo produtivo, pode-se mencionar que a transmissão eletrônica de dados garante:
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Tela 13 |
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Considerando
que na maioria dos projetos de informatização os aspectos
que principalmente interessam a uma empresa são redução
de custos e trabalho, incremento da produtividade e qualidade dos produtos,
é importante salientar as razões de muitos sistemas informatizados
serem mal sucedidos, quando aplicados nos sistemas de produção
convencional.
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Tela 14 |
Produção de equipamentos eletrônicos em sistema JIT A maioria dos projetos de implantação da tecnologia da informação que fracassam nas empresas é devida ao fato de deixar de simplificar os processos, antes de aplicar a automação. O enfoque da automação a qualquer preço, como solução mágica, tentando solucionar os problemas de competição industrial pela aplicação de alta tecnologia a sistema ineficiente e desnecessariamente complexo, não funciona.
A simplificação obtida com a implantação de técnicas japonesas de gestão tipicamente não computacionais – como as células de manufatura, polivalência, troca rápida de ferramentas, nivelamento da produção, produção puxada, dentre outros – permite posterior automação e integração. Os ganhos na fase inicial de simplificação podem até mesmo cobrir os investimentos necessários à automação. |
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Tela 15 |
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O trabalho
de coordenação tende a tornar-se mais efetivo com a introdução
da Tecnologia da Informação, em razão do aumento da
capacidade em coletar, estocar, processar e transferir informações,
o que torna possível obter:
Quando adotada a Tecnologia da Informação fazendo uma integração do tipo Business to business, algumas vantagens significativas surgem:
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Tela 16 |
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- Mudanças na estrutura organizacional
Para que a incorporação dos desenvolvimentos da Tecnologia da Informação seja bem sucedida é necessário que haja reestruturação das formas de organização dos sistemas produtivos e do modo de gerenciá-los. Se, antes, a competição estava baseada em custos e quantidades- com empresas extremamente hierarquizadas, sistemas administrativos rígidos, vários níveis de supervisão e comunicação horizontal deficiente, hoje o formato organizacional precisa ser modificado. O objetivo para a organização é tornar-se compatível com o novo ambiente competitivo, no qual as empresas líderes em seus segmentos de mercado são aquelas que têm, por estratégia de concorrência, a qualidade e a diferenciação dos seus produtos e serviços. As palavras-chave do momento são; As modificações podem ser mais facilmente atingidas com a utilização da tecnologia da informação. Dado que existe certa confusão de termos entre automação e informatização, cabe esclarecer a diferença.
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Tela 17 |
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O desenvolvimento
da informatização de processos e de fluxo de informações
apresenta-se em ritmo acelerado. Empresas tanto mundiais como nacionais,
há alguns anos começaram a implantar sistemas informatizados,
visando não somente manter-se, mas atingir melhores níveis
de competitividade no mercado.
Redução de custos operacionais Existem oportunidades a serem exploradas pelas empresas, a partir da adoção desse tipo de tecnologia. São elas:
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Tela 18 |
| Resumo
Uma
das premissas básicas para a informatização de um
processo é conhecê-lo a fundo, para implementar as soluções
mais simples e confiáveis. A partir disso, pode-se afirmar que
a informatização é, necessariamente, um estágio
posterior à implantação de um sistema manual de controle.
Com isso, podem ser avaliados fatores-chave como: flexibilidade da linha
de produtos, precisão do processo, segurança e proteção
e necessidade de informação. Atualmente,
mesmo unidades fabris de pequeno porte, utilizam-se dos recursos da Tecnologia
da Informação para melhorar sua competitividade no mercado
e a competência estratégica. O acesso a esses recursos torna-se
cada vez mais fácil e a dinâmica dos processos tende a simplificar-se.
A especialização e a qualificação da mão-de-obra
operacional tornam-se mais evidentes, ou seja, o ser humano passa a trabalhar
com procedimentos mais criativos e gerenciais, ficando a cargo dos equipamentos
a tarefa de realizar operações repetitivas e sobre-humanas. |
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| Unidade 1 | Módulo 2 | Tela 19 |
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- Tecnologia da informação – TI
A moderna Tecnologia da Informação, sobretudo as redes de comunicação com grande poder de armazenar dados, é elemento fundamental para incrementar o processo de integração entre as diferentes atividades da empresa, tornando-se fonte de dinamismo e competitividade dos negócios.
Empresas com alcance global No âmbito interno, essa integração pode dar-se de forma diversas. Tomemos como exemplo o caso de uma empresa multinacional com unidades produtivas instaladas em diferentes países. As estratégias
de produção, comercialização e investimentos
são formuladas considerando a tendência do mercado mundial
sem, contudo, deixar de respeitar as especificidades dos mercados locais
em que atua. |
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Tela 20 |
| Para coordenar
todas as suas operações ao redor do mundo, ao menor custo
e em curto período de tempo, é indispensável o uso
de computadores velozes e interligados, capazes de converter, processar,
estocar e comunicar extensa quantidade de informações, simultaneamente. O espaço e tempo são comprimidos ao máximo, de tal forma que as fronteiras geográficas não mais constituem barreiras para a eficiência e o desempenho organizacional. Ainda com relação ao ambiente interno da empresa, o uso da tecnologia da informação é instrumento com capacidade para promover a coordenação interdepartamental, pela relação cliente-fornecedor interno.
As diversas etapas do processo produtivo precisam estar integradas de modo a: • estimular
a cooperação interna; |
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Tela 21 |
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| Um mesmo
banco de dados poderá estar disponível e ser acessado pelo
pessoal da engenharia, projeto, produção, compras, vendas
e assim por diante. É o sistema que as empresas mais competitivas
utilizam como referencial
de excelência.
Inúmeras são as oportunidades de aplicação da Tecnologia da Informação para a integração e aproximação nas relações entre empresas, seja por intermédio da:
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Tela 22 |
As atividades
relacionadas com o planejamento e controle da produção requerem
a interface de operações, como:
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Tela 23 |
Algumas desvantagens, porém, devem ser levadas em consideração na implantação desses sistemas:
Podem-se citar algumas das empresas que fornecem esse tipo de sistema e como está atualmente a divisão de mercado: SAP;
Deve-se considerar que a JD Edwards foi incorporada pela PeopleSoft e que a Oracle incorporou a PeopleSoft. |
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Tela 24 |
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2
- Automação do processo industrial
Estas funções
trabalham com um grande número de dados e a complexidade do processo
produtivo limita procedimentos analíticos para a melhoria do planejamento. |
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Tela 25 |
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| A
abordagem contemporânea do sistema produtivo preconiza que
sejam efetuadas mudanças profundas no relacionamento com fornecedores.
A empresa eficiente e competitiva é aquela que identifica na relação
cliente-fornecedor uma fonte potencial para o sucesso.
Assistimos hoje ao que se denomina integração "virtual”. A harmonização dos interesses e metas da empresa com seus fornecedores abrem diversas oportunidades, dentre as quais:
Esses aspectos têm implicações positivas sobre o custo das transações, a lucratividade e a competitividade organizacional, à medida que o contato direto entre as empresas elimina várias etapas de conversão de informações. Isso possibilita, ainda, estabelecer programas conjuntos de aperfeiçoamento e desenvolvimento de produtos, bem como dinamiza os processos decisórios e de resolução de problemas. |
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Tela 26 |
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As empresas caminham hoje na direção de manter um relacionamento mais próximo com seus fornecedores, objetivando a troca sistemática de informações e contratos comerciais de longo prazo. |
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Tela 27 |
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Este tipo de associação pode acontecer como extensão natural da parceria estabelecida com fornecedores, como referido anteriormente, ou por intermédio da formação de joint ventures, compreendendo duas ou mais empresas de um mesmo setor ou de setores diferentes. Tal prática é comum no Japão, onde empresas utilizam centros de pesquisa com vistas ao desenvolvimento cooperativo de projetos de pesquisa de interesse comum, especialmente em áreas de alta tecnologia (microeletrônica, cerâmica, óptica etc). São alguns dos benefícios obtidos pelas empresas:
No Brasil, ainda são
poucas as intenções de desenvolvimento de programas interativos
como esforços conjuntos em pesquisa e desenvolvimento. |
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Tela 28 |
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- Intercâmbio eletrônico de dados
O sucesso da implementação do just in time –
JIT depende, em grande parte, do compromisso gerencial em coordenar todas
as operações da empresa, tanto internas como externas. Um
dos aspectos dessa coordenação consiste em integrar as áreas
de suporte externas à manufatura com seus outros programas gerais,
especificamente com as empresas parceiras.
O EDI (Electronic Data lnterchange), ou transmissão eletrônica de dados à distância, é uma técnica que pode ser utilizada para interligação com os fornecedores ou clientes, oferecendo enorme potencial de simplificação quando comparado aos processos tradicionais de comunicação. Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento - É a abordagem que visa oferecer o máximo valor ao cliente e o máximo retorno sobre o ativo fixo, através da gestão efetiva dos fluxos de materiais, produtos, informações e recursos financeiros, de um extremo a outro da cadeia, desde as fontes de suprimento até o consumidor final. É a integração dos membros da cadeia, sem verticalização e com a atuação de cada empresa em seu negócio principal.
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Tela 29 |
| Atualmente,
o EDI é considerado como ferramenta para melhorar o fluxo de informação
entre vendedores, distribuidores e varejistas, estabelecendo uma cadeia
interativa entre eles. O tempo das operações não fica
limitado por documentos para preencher trâmites burocráticos.
Por meio do EDI pode-se examinar, em base de tempo real, a movimentação
dos produtos nos almoxarifados e armazéns de fornecedores e clientes,
assim como os produtos que estão em trânsito na cadeia, e entre
a produção e as entregas que ligam as empresas. Pode tornar-se base eficaz para agilizar e operacionalizar os conceitos da filosofia JIT, no que diz respeito à parceria cliente/fornecedor, sendo a reformulação das práticas comerciais um aspecto chave do processo. Nesse sentido, o EDI como ferramenta não deve ficar limitado à transmissão de informação eletrônica, a qual se pode utilizar convenientemente para ajudar no aprimoramento de planos de produção, identificação de níveis ótimos de inventários e formulação de políticas de transporte e envio de materiais. O EDI tem sido definido de muitas formas por autores interessados em difundir as idéias e conceitos que envolvem essa nova tecnologia em comunicações. Desde conceitos simples – como o intercâmbio de dados padronizados de computador a computador entre parceiros comerciais, incluindo fornecedores, clientes e bancos – até a movimentação eletrônica de dados de negócios, entre ou dentro de firmas – em formato estruturado e possível de ser processado por um software – permite que os dados sejam transferidos sem necessidade de redigitação de um computador, que suporta aplicações de negócios num local, para outro computador, que suporta aplicações de negócios em outro local. |
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Tela 30 |
Identificação de algumas características essenciais do EDI:
Logo, pode-se afirmar que EDI não significa:
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Tela 31 |
A utilização da infra-estrutura de telecomunicações e sistemas conhecidos como MHS – Message Handling Systems, ou Sistemas de Tratamento de Mensagens, STM constitui um componente tecnológico importante do serviço de EDI.
O EDI
integra sistemas complementares de empresas distintas, como por exemplo.
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Tela 32 |
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Com
um computador, um modem, uma linha telefônica e uma caixa postal
eletrônica da Embratel para depositar os documentos enviados no
período entre consultas, uma empresa pode iniciar um projeto de
EDI para comunicar-se com seus parceiros. Porém, para que o EDI
seja forma de comunicação eficiente é preciso que
os documentos trafegados tenham o mesmo padrão; assim, todos os
parceiros comerciais podem falar a mesma linguagem.
No Brasil, por meio da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, foi adotado como padrão nacional de síntaxe – o (Eletronic Data lnterchange for Administration, Commerce and Transpot - EDIFACT ou Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e Transporte). Além disso, trata-se também de um padrão amplamente aceito internacionalmente, principalmente na Europa. |
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Tela 33 |
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Desde 1990, o padrão adotado pela EAN Brasil – Associação Brasileira de Automação Comercial é o EANCOM, uma subdivisão do padrão EDIFACT. A EAN Brasil tem um Comitê de Padronização, do qual participam diversas empresas que estudam novos documentos para se incorporar aos padrões já estabelecidos. Isso deverá motivar mais usuários a se interessarem pelo sistema, barateando assim seus custos de utilização.
Os números
de identificação podem ser representados por meio de símbolos
do código de barras para possibilitar a leitura eletrônica
(óptica) no ponto de venda, no recebimento nos depósitos
ou em qualquer outra etapa, em que seja necessária a captura de
dados nos processos de negócios.
O código
de barras é uma forma de representar a numeração,
que viabiliza a captura automática dos dados, por meio de leitura
óptica nas operações automatizadas. |
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Tela 34 |
O código
de barras, além de fornecer números exclusivos de identificação,
também proporciona informações adicionais como datas
de validade, números de série e número de lotes.
Esses números de identificação, também usados
em mensagens de intercâmbio eletrônico de dados (EDI) para
aumentar a velocidade e a precisão das comunicações.
São possíveis também aplicações especiais como cupons, recibos de reembolso, aplicações internas, identificação serial de eletrônicos, boletos de cobrança, artigos específicos de consumo. |
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Tela 35 |
Não é todo scanner que consegue ler qualquer tipo de código de barras; os leitores ópticos devem estar habilitados para leitura, a fim de poderem interpretar um código.
Em termos
gerais, pode-se dizer que duas das metas procuradas por maioria das empresas
são a redução de custos e o aumento de serviços
para os clientes. As duas metas podem ser atingidas por meio do EDI, que
interliga clientes e fornecedores numa cadeia produtiva e provê
a oportunidade para cada um tomar melhores decisões sobre transportes,
compras, manufatura e planejamento de inventários, dentre outros
fatores. Resulta em menores custos para as empresas envolvidas. |
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Tela 36 |
O EDI
elimina as transcrições repetitivas de papel ao computador
e a digitação repetitiva de re-ingresso destes dados para
elaborar novos documentos, para uso interno à empresa ou externo
com outras empresas, uma vez que o EDI possui interfaces com sistemas
de dados em computadores e é compatível com eles. Ao providenciar
uma estrutura de intercâmbio de dados entre computadores, o EDI
pode eliminar custos redundantes por erros na manipulação
de dados por telefone ou por correio e permitir aos funcionários
ocupar seu tempo em atividades mais produtivas.
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Tela 37 |
Um exemplo do funcionamento do EDI para comunicação fornecedor, empresa transportadora e cliente toma a seguinte estrutura genérica, segundo descrições de implantações do EDI já realizadas no setor de transporte:
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Tela 38 |
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Os códigos de barras estão sendo substituídos gradativamente por um dispositivo baseado num micro chip que armazena informações sobre o produto e se comunica por meio de ondas de rádio com um aparelho de leitura. Esta inovação
é chamada de Radio Frequency Identification (RFID), que em português
significa "Identificação por Radiofreqüência".
Dentro de pouco tempo, esta tecnologia já está presente
em diversos produtos comercializados atualmente.
O
sistema, que possui um micro circuito eletrônico situado entre duas
lâminas de plástico transparente e carrega um minúsculo
dispositivo de rádio que envia e recebe sinais para fornecer informação,
também é conhecido como chip I-Code, e não requer
o emprego de scanner ou de dispositivos de leitura eletrônica.
Grandes armazéns e supermercados já começam a substituir o clássico sistema de código de barras pela RFID. |
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Tela 39 |
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- Investimento em recursos humanos
Boa parte dos insucessos da utilização da tecnologia da informação em empresas explica-se pelo fato de as estratégias de implantação não levarem em conta as alterações profundas no estilo gerencial, nas práticas organizacionais e na política de capacitação e desenvolvimento dos recursos humanos. Veja o exemplo Clássico da General Motors.
O fato é que o simples uso da tecnologia da informação ou de outro tipo de tecnologia não terá impacto positivo sobre o desempenho organizacional, incluindo a lucratividade e a qualidade dos processos e produtos, se não houver investimento considerável na capacitação dos recursos humanos.
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Tela 40 |
A vantagem competitiva de qualquer organização começa com as pessoas, sua disciplina, motivação, qualificação e participação. Assim, antes da compra de equipamentos intensivos em tecnologia avançada, deve-se investir no potencial criativo e inovador das pessoas, desenvolvendo nelas novas habilidades e integrando-as plenamente ao processo de trabalho, com treinamento e educação geral.
A capacidade criativa do trabalhador é um ativo valioso, parte integral da tecnologia da empresa. Oferecer condições apropriadas para desenvolver e aperfeiçoar a capacidade de expressão e de criação do fator humano é condição básica para a inovação e competitividade empresarial. A ênfase é que a organização seja uma instituição de aprendizagem contínua, que estimule e desenvolva o talento individual e na qual o pensamento analítico e abstrato da força de trabalho seja requisito imprescindível. |
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Tela 41 |
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| O acirramento
da concorrência requer da força de trabalho aptidões
e atitudes que favoreçam sua maior integração no processo
produtivo. Nesse contexto, o trabalho não é visto como item
de custo, mas como um ativo que deve ser valorizado; o treinamento é
intensivo; prevalece a multifuncionalidade, pois há necessidade de
conhecimento de todo o processo produtivo e é valorizada a capacidade
criativa de resolução de problemas.
Atualmente, o trabalhador se utiliza cada vez mais de novas ferramentas para poder acompanhar e interagir com os diversos estágios de concepção e elaboração do produto. Exige-se um tipo diferente de novo de trabalhador, isto é, aquele que sabe lidar com conceitos, processar e interpretar dados, reconhecer modelos e entender o processo produtivo como um todo, o que é radicalmente distinto do trabalhador fragmentado e preso às amarras do pensamento mecanicista, que apenas executa. No mundo cibernético, o trabalhador deixará de ser um simples operador para transformar-se em analista, um ser que pensa e desenvolve novas habilidades conceituais cuja capacidade intelectual é valorizada, ficando o trabalho pesado e repetitivo relegado aos robôs. Se a tecnologia do começo da industrialização exigia homens sem pensamento próprio, como robôs, para realizar tarefas infinitamente repetitivas, a tecnologia do amanhã assume precisamente essas tarefas, deixando para os homens somente aquelas funções que exigem julgamento, habilidades interpessoais e imaginação. |
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Tela 42 |
Resumo O objetivo principal desta unidade foi o de destacar a importância da incorporação da tecnologia da informação aos sistemas produtivos, enfatizando seus principais impactos sobre a estrutura e o gerenciamento organizacional, bem como as possibilidades abertas por este tipo de tecnologia para o aperfeiçoamento e integração dos negócios internos e externos das empresas. Foi evidenciada a importância da tecnologia da informação como fator indispensável para o processo de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica. Foram apresentados os principais impactos desse tipo de tecnologia sobre o ambiente organizacional, principalmente com relação às mudanças na natureza do trabalho, às transformações no gerenciamento e na estrutura das empresas e com respeito à integração dos negócios dentro e fora das empresas. Os principais benefícios obtidos com EDI são os seguintes:
redução de estoques, racionalização e desburocratização
dos processos e procedimentos, racionalização de custos
(horas-homem, transportes de insumos e produtos, combustível e
papel, dentre outros), confiabilidade nas informações, agilidade
e maior precisão na troca de documentos e coleta de informações
dos clientes, com minimização dos erros de manipulação
dos dados. Constitui uma valiosa ajuda para controle mais efetivo da produção.
Também podem ser obtidas melhorias de atendimento ao cliente, mais
agilidade nas entregas e maior fidelidade nas parcerias comerciais, aumentando
a aliança estratégica entre empresas. |
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