Atualmente, o EDI é considerado como ferramenta para melhorar o fluxo de informação entre vendedores, distribuidores e varejistas, estabelecendo uma cadeia interativa entre eles. O tempo das operações não fica limitado por documentos para preencher trâmites burocráticos. Por meio do EDI pode-se examinar, em base de tempo real, a movimentação dos produtos nos almoxarifados e armazéns de fornecedores e clientes, assim como os produtos que estão em trânsito na cadeia, e entre a produção e as entregas que ligam as empresas.

Pode tornar-se base eficaz para agilizar e operacionalizar os conceitos da filosofia JIT, no que diz respeito à parceria cliente/fornecedor, sendo a reformulação das práticas comerciais um aspecto chave do processo. Nesse sentido, o EDI como ferramenta não deve ficar limitado à transmissão de informação eletrônica, a qual se pode utilizar convenientemente para ajudar no aprimoramento de planos de produção, identificação de níveis ótimos de inventários e formulação de políticas de transporte e envio de materiais.

O EDI tem sido definido de muitas formas por autores interessados em difundir as idéias e conceitos que envolvem essa nova tecnologia em comunicações. Desde conceitos simples – como o intercâmbio de dados padronizados de computador a computador entre parceiros comerciais, incluindo fornecedores, clientes e bancos – até a movimentação eletrônica de dados de negócios, entre ou dentro de firmas – em formato estruturado e possível de ser processado por um software – permite que os dados sejam transferidos sem necessidade de redigitação de um computador, que suporta aplicações de negócios num local, para outro computador, que suporta aplicações de negócios em outro local.


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