| Resumo
A era industrial, por meio dos avanços técnicos, proporcionou o aumento da riqueza. A racionalização progressiva e aplicação da ciência na organização do trabalho, proposta por Taylor, propiciou o aumento da produtividade. Houve concentração de trabalhadores assalariados nas fábricas e nas empresas financiadoras e organizadas pelos capitalistas de acordo com o modo de produção industrial. Houve um processo de urbanização. No início da industrialização as empresas tinham o foco na produção. Não importava a qualidade do produto e sim que o máximo de pessoas tivesse acesso a eles. Os lucros foram enormes, devido aos baixos custos de produção (matéria-prima e mão-de-obra). Novo impulso industrial foi alcançado com novas invenções e desenvolvimento de novas tecnologias de transporte e comunicações. Havia necessidade de se racionalizar a produção devido ao desperdício. Taylor criou o modelo de gestão científica no trabalho e sua proposição, juntamente com o modelo burocrático de Weber, que foram disseminados em todo o mundo. O modelo taylorista previa um modo de produção baseado na divisão e especialização do trabalho, na concepção e planejamento do trabalho versus execução de tarefas, na produção em série, em bens padronizados, em trabalhadores semiqualificados, na prescrição de tarefas, na hierarquia rígida. Havia uma rígida hierarquia entre os vários países, estabelecida com base no Produto Interno Bruto, na propriedade de matérias-primas e dos meios de produção. Conforme analisa Drucker, com Taylor a produtividade deixa de ser decorrente apenas da mecanização, pois o conhecimento passa a ser usado no trabalho. No entanto a desqualificação do trabalho atingiu seu auge na virada do século XX. A gerência assumia a função de reunir os conhecimentos que os trabalhadores anteriormente possuíam, classificando-os e tabulando-os para que os operários executassem. O resultado é o abandono da função manufatureira como parte da inteligência da empresa e a eliminação de possibilidade de organização do trabalho de maneira mais adequada. Hoje, assistimos a certa reversão, uma vez que se busca a integração de conhecimentos, não apenas de indivíduos, mas em nível organizacional ou inter organizacional. |
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